Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Áudios
SALMO 26 – Salmo de Davi
Data: 12/01/2013
Créditos:
Texto: Silvio Dutra
Voz: Silvio Dutra
Edição de som: Silvio Dutra
Software de edição: Audacity
Agradecimentos a nosso Senhor Jesus Cristo
SALMO 26 – Salmo de Davi
 
É afirmado no Novo Testamento que fomos salvos pela graça, mediante a fé, para as boas obras.
Serão então estas boas obras, não a causa da salvação, mas a melhor evidência de que fomos de fato salvos (justificados e regenerados).
O justo referido por Davi no Salmo não é portanto apenas aquele que foi justificado pela fé, mas que também tem oferecido os seus membros para a prática da justiça, para a santificação, conforme se ordena em Rom 6.
Este justo aqui referido não tem somente a justiça atribuída, imputada, mas também tem recebido a implantação da justiça de Cristo em sua vida, pela transformação do Seu caráter, e pelo Seu bom procedimento espiritual segundo a Palavra, mediante o poder do Espírito.
Assim, podem contar com a bênção de Deus em suas vidas, no viver diário.
Estes que andam na retidão e que confiam no Senhor, sem vacilar, podem não somente pedir que o Senhor lhes faça justiça, como também se submeterem a um juízo do Senhor, que examine a condição de seus corações e pensamentos, para que se regozijem na Sua aprovação do Seu proceder na verdade.
Estes fitarão a benignidade do Senhor e não a Sua ira.
Tal como ensinado no Salmo 1, Davi não se permitia andar no ajuntamento de homem ímpios, falsos, dissimuladores, no mesmo procedimento deles.
Não era com tais homens que buscava conselho.
Ao contrário, sua alma aborrecia a súcia de malfeitores e por isso não se assentava na roda dos ímpios para compartilhar da sua impiedade.
Ele sabia perfeitamente, pelas Escrituras, pela Lei de Moisés, o quanto o Senhor se aborrece daqueles que vivem na prática da maldade.  
Davi, apesar de ser um homem de guerra, se norteava por princípios retos, e segundo os mandamentos do Senhor, e prestava ao Senhor verdadeiro culto de devoção, tendo as suas mãos lavadas na inocência, porque não as usava para a prática do mal.
Ele tinha prazer em louvar ao Senhor com voz alta, para que todos o ouvissem proclamando todas as maravilhas do Senhor.
Ele amava o lugar da habitação do Senhor porque era ali que Ele manifestava a Sua glória.
Davi não era sanguinário, e não era dado aos crimes e subornos aos quais eram dados os reis das nações pagãs da antiguidade.
Ao contrário, ele sempre andava na sua integridade, e por isso podia pedir ao Senhor com confiança, que o livrasse e tivesse misericórdia da sua vida.
Ele não andava em terrenos escorregadios de pecados, mas na Rocha firme da nossa salvação, no próprio Senhor, e por isso bendizia o Seu santo nome nas congregações nas quais o Senhor era adorado.  
 
“Faze-me justiça, SENHOR, pois tenho andado na minha integridade e confio no SENHOR, sem vacilar.  Examina-me, SENHOR, e prova-me; sonda-me o coração e os pensamentos. 
Pois a tua benignidade, tenho-a perante os olhos e tenho andado na tua verdade.
Não me tenho assentado com homens falsos e com os dissimuladores não me associo.
Aborreço a súcia de malfeitores e com os ímpios não me assento. 
Lavo as mãos na inocência e, assim, andarei, SENHOR, ao redor do teu altar,  para entoar, com voz alta, os louvores e proclamar as tuas maravilhas todas. 
Eu amo, SENHOR, a habitação de tua casa e o lugar onde tua glória assiste. 
Não colhas a minha alma com a dos pecadores, nem a minha vida com a dos homens sanguinários,  em cujas mãos há crimes e cuja destra está cheia de subornos. 
Quanto a mim, porém, ando na minha integridade; livra-me e tem compaixão de mim. 
O meu pé está firme em terreno plano; nas congregações, bendirei o SENHOR.” 
 
 
Enviado por Silvio Dutra Alves em 29/11/2012
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