“Faze-me justiça, ó Deus, e pleiteia a minha causa contra a nação contenciosa; livra-me do homem fraudulento e injusto. Pois tu és o Deus da minha fortaleza. Por que me rejeitas? Por que hei de andar eu lamentando sob a opressão dos meus inimigos? Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem e me levem ao teu santo monte e aos teus tabernáculos. Então, irei ao altar de Deus, de Deus, que é a minha grande alegria; ao som da harpa eu te louvarei, ó Deus, Deus meu. Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu.”
Comentário:
A alma justa e santa não pode achar conforto longe dos louvores de Deus. Afinal, não foi criada para estar debaixo de desassossegos, temores e inseguranças, mas para estar quieta, tranqüila e sossegada na fortaleza que é o nosso Deus. Então o salmista expressa os sentimentos de sua alma abatida pela ausência temporária que estava sentindo da presença de Deus, enquanto debaixo das opressões produzidas por seus inimigos. Contudo, o salmista repreendeu as tristezas da sua alma, porque tinha a convicção de que haveria de estar de novo diante dEle, porque não tem prazer em se manter ausente daqueles que O buscam com um coração sincero.