“Amo o SENHOR, porque ele ouve a minha voz e as minhas súplicas.
Porque inclinou para mim os seus ouvidos, invoca-lo-ei enquanto eu viver.
Laços de morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; caí em tribulação e tristeza.
Então, invoquei o nome do SENHOR: ó SENHOR, livra-me a alma.
Compassivo e justo é o SENHOR; o nosso Deus é misericordioso.
O SENHOR vela pelos simples; achava-me prostrado, e ele me salvou.
Volta, minha alma, ao teu sossego, pois o SENHOR tem sido generoso para contigo.
Pois livraste da morte a minha alma, das lágrimas, os meus olhos, da queda, os meus pés.
Andarei na presença do SENHOR, na terra dos viventes.
Eu cria, ainda que disse: estive sobremodo aflito. Eu disse na minha perturbação: todo homem é mentiroso.
Que darei ao SENHOR por todos os seus benefícios para comigo?
Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do SENHOR.
Cumprirei os meus votos ao SENHOR, na presença de todo o seu povo.
Preciosa é aos olhos do SENHOR a morte dos seus santos. SENHOR, deveras sou teu servo, teu servo, filho da tua serva; quebraste as minhas cadeias.
Oferecer-te-ei sacrifícios de ações de graças e invocarei o nome do SENHOR.
Cumprirei os meus votos ao SENHOR, na presença de todo o seu povo, nos átrios da Casa do SENHOR, no meio de ti, ó Jerusalém.
Aleluia!”
O início deste salmo é muito parecido com o Salmo 18, de maneira que é possível que seja também de autoria de Davi. O salmista declara o seu amor pelo Senhor porque Ele ouve a sua voz e súplicas, inclinando os Seus ouvidos para atendê-lo, motivo porque estava determinado a invocá-lO enquanto vivesse. Mesmo com os laços de morte que lhe haviam cercado em grandes perigos, e as angústias do inferno que se apoderaram da sua alma, fazendo-o cair em tribulação e tristeza. Ele invocou o nome do Senhor pedindo-Lhe que livrasse a sua alma. Ele sabia que Deus é justo, mas também compassivo e misericordioso, e por isso tinha sempre bom ânimo em Lhe dirigir clamores. Sabia também que o Senhor vela pelos que são pobres de espírito, como ele, o próprio salmista, de modo que achando-se prostrado, foi salvo da sua angústia pelo Senhor. Quando Deus opera na alma ela volta ao seu sossego, que é a condição em que deve se encontrar, conforme o propósito de Deus na criação do homem. Assim, em sua confiança no Senhor, o salmista foi livrado da morte que sentia em sua alma, das suas lágrimas, e da queda na tentação e na ruína. Como sua segurança estava em andar na presença do Senhor, então estava determinado a fazê-lo durante todo o tempo da sua peregrinação neste mundo. Ele mantinha a fé, mesmo quando dizia que estava sobremodo aflito. Enquanto esteve perturbado em sua paz de mente e espírito, disse que todo homem é mentiroso. Todavia o Senhor quebrou todas as cadeias que acorrentavam a sua alma, e o libertou completamente, de modo que se dispôs a ofertar ao Senhor, pelos benefícios que havia recebido dEle, e percebeu que não havia maior oferta do que tomar o cálice da salvação e invocar o nome do Senhor. Por isso cumpriria todos os seus votos feitos ao Senhor na presença de todo o Seu povo, para que lhes servisse de testemunho da sua consagração. A citação do verso 15 de que “Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos.”, merece uma reflexão especial quanto ao seu significado, porque à vista do Senhor a morte dos Seus santos é tão preciosa, que não satisfará aos desejos ímpios de um Saul, de um Absalão, nem de quaisquer inimigos de Davi, para que triunfassem sobre ele, lhe tirando a vida. Davi sabia, pelo Espírito Santo, que morreria em ditosa velhice, em seu leito, para que o nome do Senhor fosse glorificado, por tê-lo poupado de tantos perigos de morte, revelando assim o Seu poder para preservar os Seus santos. Se a alguns deles permite saírem deste mundo pelo martírio, é pelo mesmo motivo de ser glorificado neles, pela total falta de temor que eles demonstram em face da morte, porque são assistidos pelo Seu poder. Mas nenhum santo, morrerá sem que isto seja do desígnio de Deus. Então esta citação de ser preciosa a morte dos santos aos olhos de Deus, deve ser entendida no contexto bíblico em que se afirma que é preciosa para Ele a vida deles (II Rs 1.13), bem como o seu sangue (Sl 72.14).
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A Igreja tem testemunhado a redenção de Cristo juntamente com o Espírito Santo nestes 2.000 anos de Cristianismo. Veja várias mensagens sobre este testemunho nos seguintes links: http://retornoevangelho.blogspot.com.br/ http://poesiasdoevangelho.blogspot.com.br/
A Bíblia também revela as condições do tempo do fim quando Cristo inaugurará o Seu reino eterno de justiça ao retornar à Terra. Com isto se dará cumprimento ao propósito final relativo à nossa redenção. Veja a apresentação destas condições no seguinte link: http://aguardandovj.blogspot.com.br/