Caso a opção e o objetivo maior na pregação do evangelho fossem os pobres, as nações desenvolvidas, especialmente da Europa, não estariam no estado de lástima moral em que se encontram, e no esfriamento quanto a assuntos relativos ao Cristianismo, apesar da quase erradicação total da pobreza.
A opção na pregação do evangelho não deve ser feita em favor de qualquer segmento específico da sociedade, e nem mesmo de todo o seu conjunto, mas, sim, em favor do próprio Cristo.
Ele é o grande alvo da mensagem do evangelho,porque esta se destina a nos conduzir a Ele e a viver do modo que designou para vivermos.
Nós vemos isto claramente, nas próprias palavras de Jesus, na seguinte passagem do evangelho de Marcos:

“Mar 14:3 Estando ele em Betânia, reclinado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher trazendo um vaso de alabastro com preciosíssimo perfume de nardo puro; e, quebrando o alabastro, derramou o bálsamo sobre a cabeça de Jesus.
Mar 14:4 Indignaram-se alguns entre si e diziam: Para que este desperdício de bálsamo?
Mar 14:5 Porque este perfume poderia ser vendido por mais de trezentos denários e dar-se aos pobres. E murmuravam contra ela.
Mar 14:6 Mas Jesus disse: Deixai-a; por que a molestais? Ela praticou boa ação para comigo.
Mar 14:7 Porque os pobres, sempre os tendes convosco e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem, mas a mim nem sempre me tendes.”