Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Áudios
Se Compadece de Nossa Miséria Espiritual
Data: 11/07/2013
Créditos:
Texto: Silvio Dutra
Voz: Silvio Dutra
Edição de som: Silvio Dutra
Software de edição: Audacity
Se Compadece de Nossa Miséria Espiritual
 

 
“Rom 7:14 Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado.
Rom 7:15 Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto.
Rom 7:16 Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
Rom 7:17 Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim.
Rom 7:18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.
Rom 7:19 Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.”
 
Nestas palavras do apóstolo Paulo está descrita de modo sucinto e verdadeiro qual é a condição de todo o gênero humano.
O quadro apresentado diante de nós é de total impotência para praticar somente aquilo que é bom, e a facilidade e capacidade para praticar o que é mau. 
Como esta condição é natural e nos acompanha desde o nascimento até o dia da nossa morte, sem se tratar de algo dependente de escolha pessoal através do exercício de nossa vontade, Deus se compadece de nós e preparou uma via de escape da condenação e maldição que paira sobre nossas cabeças em decorrência deste fato.  
De modo que a permanência na condenação não é ditada por causa de nossa impotência para o bem e facilidade para a prática do mal, mas pela rejeição da oferta graciosa de libertação e remissão que Ele preparou para nós no sacrifício de Jesus Cristo. 
A natureza pecaminosa que herdamos do primeiro homem criado por Deus somente pode ser subjugada pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo, e através do trabalho do Espírito Santo. 
Ainda que não a vejamos inteiramente subjugada enquanto estivermos neste mundo, podemos constatar, enquanto em Cristo, que ela é cada vez mais enfraquecida, enquanto a nova natureza recebida pela graça se torna proporcionalmente mais forte. 
Todavia temos a promessa do perdão, da longanimidade e da misericórdia de Deus para os nossos pecados presentes, por causa da nossa união com Jesus Cristo, e da perfeição em santidade quando formos recebidos por Ele na glória.  
De modo que podemos dizer juntamente com o apóstolo Paulo:
“Rom 7:24 Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?
Rom 7:25a Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor.”
Se dependemos inteiramente de nosso Senhor para ter a vitória, então o exercício da nossa vontade para a prática do bem e para a rejeição do mal deve consistir basicamente em recorrer ao auxílio da Sua graça divina para tal propósito.
É somente pela lei do Espírito da vida em Cristo Jesus, pela operação da Sua graça e virtude, que podemos obter a vitória sobre a lei do pecado e da morte. 
Enviado por Silvio Dutra Alves em 11/07/2013
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