Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Áudios
Como Obter e Manter a Paz Real?
Data: 21/09/2021
Créditos:
Texto: Silvio Dutra
Voz: Silvio Dutra

 

Como Obter e Manter a Paz Real?

 

 

 
  

Quando contemplamos os muitos séculos seguidos de conflitos e guerras no mundo inteiro, sem que se tenha havido notícia de que alguma vez na história, uma nação ou povo logrou ter paz perfeita e continuada entre os seus concidadãos, alguns poderão imaginar erroneamente que Deus pretendia este efeito, e que teria um grande prazer nisso, de modo que poderia ser mais conhecido como sendo o Deus da guerra e do conflito do que o Deus da paz.
Este é um assunto de enorme complexidade, sobretudo para um correto entendimento de suas causas e consequências, e por quais propósitos Deus teria sido guiado para trazer à existência a humanidade, sabendo de antemão tudo o que deveria ocorrer no mundo desde o princípio, e não apenas a nível de relações interpessoais, mas quanto ao conflito que habita no interior de cada um, considerado individualmente.
Poder-se-ia imaginar, sem o referido entendimento, que então tudo o que há de ruim no mundo teria sido uma mancha, uma nódoa que se apegou ao plano de Deus quanto a ter uma criação em tudo santa, boa e justa, assim como ele é em sua própria pessoa divina.

 

Antes de tudo, deve ser considerado que todos estes conflitos e corrupções que existem no mundo contribuem consideravelmente, para o aumento da glória e valor da paz verdadeira, que somente Deus pode conceder àqueles que o temem, o amam, e guardam os seus mandamentos; e não há nenhum paradoxo nesta afirmação, conforme poderemos observar pelos argumentos que serão expostos adiante.
Se tudo na criação, desde a dos anjos fosse perfeita paz e harmonia entre todos os seres criados, jamais poderia a criatura que é santificada chegar ao conhecimento consciente comparativo de que fora da participação da natureza de Deus, não pode haver paz.

A paz não é um subproduto separado do Criador, mas algo que flui dele para aqueles que são filhos da paz, de maneira que é por este meio que são assim considerados.

Assim, mesmo naqueles que andam sem terem a paz de Deus em suas mentes e corações, Ele é glorificado indiretamente, porque por isto se prova que de fato, sem estar em comunhão com Ele não é possível ter a paz real. Daí ser dito pelo próprio Deus, que para o ímpio não há paz, nem mesmo pode haver, porque sua natureza está em guerra contínua contra o Deus de paz.
 

Ainda que aqueles que são filhos da paz tenham o privilégio de poderem ter paz com Deus, por terem sido justificados por meio da fé em Jesus há necessidade, no entanto que estejam sempre exercitando suas graças para que por este meio possam permanecer em comunhão com o Senhor, porque sem a referida unidade não é possível desfrutar da Sua paz.

Então, temos esta ordem de seguir a paz e a santificação (Hebreus 12: 14), porque uma depende da outra, uma vez que são graças conjuntivas, como todas as demais.

A forma de se obter a paz sobrenatural de Deus é por um caminhar na verdade, na justiça e em santidade de vida, porque sem isto não é possível que a paz seja mantida, especialmente considerando-se a necessidade de fé permanente, que sempre espera com paciência no Senhor em todas as circunstâncias, fazendo conhecidas nossas necessidades através da oração peticionária dirigida a Ele, sem nunca esmorecer.

Assim, é preciso não apenas buscar a paz no Senhor através da oração, mas também mantê-la por um caminhar constante na fé e na verdade.

Devemos lembrar também, que o diabo sempre tentará nos furtar a paz que alcançamos no Senhor através das suas investidas, para nos perturbar e nos tirar do estado de calma e satisfação em que nos encontrarmos.

A isto devemos resistir firmes na fé, não permitindo que ele nos mova da posição que alcançamos no Senhor, de ter um coração tranquilo e confiante diante dEle.
 

Esta paz verdadeira de Deus é completamente diferente daquela paz que há no mundo, que é uma falsa paz, que pode ser decorrente de acordos externos de não agressão mútua, quando no coração é possível se abrigar toda sorte de males e intenções vingativas contra aqueles que são nossos inimigos ou por nós invejados.

Observe os acordos entre nações como são frágeis e superficiais!

Veja os acordos entre políticos, quão interesseiros e enganosos são!

Nos próprios lares dos ímpios há muito desse tipo de acordo entre os familiares que vivem numa falsa atmosfera de paz, por consentirem não entrarem constantemente em conflitos exteriores, a par de toda forma de conflito existencial que possa haver em seus interiores.
A paz de Deus é verdadeira, porque é precedida por um viver na justiça, na verdade, no amor, no temor e amor ao Senhor que é demonstrado numa real obediência à Sua vontade, pela guarda dos Seus mandamentos.
Os olhos do Senhor estão somente sobre os justos para conceder sua bênção e paz; é sobre eles que faz resplandecer seu rosto dando-lhes a paz, mas o Senhor é contra aqueles que vivem na impiedade.
Como são muito mais aqueles que seguem o caminho da iniquidade, do que aqueles que seguem a vereda da justiça, não é de se admirar que em todo o mundo o que se veja seja dissensão, conflitos, guerras, e não harmonia e paz verdadeiras.

 

Lutar, portanto para que haja paz no mundo, enquanto mundo, em seu procedimento ímpio é uma grande quimera. Iludem-se todos aqueles que se empenham por isto, e sempre se acharão frustrados depois de se cansarem na luta que eles empreendem em prol da paz entre todas as pessoas da Terra. Devemos ter paz com todas as pessoas, sim, mas sempre naquilo que depender de nós, porque no que depende da parte de muitos, isto não será possível, quando estão deliberadamente voltados para nos fazerem mal.

É neste sentido que Jesus diz, que não veio trazer paz ao mundo, mas dissensão, ou espada, porque há um divisor bem distinto entre a paz que ele dá e aquela falsa paz que procede do mundo.
Quando alguém sacrifica a verdade pela renúncia ao que é justo diante de Deus, para poder estar em paz e acordo com aqueles que vivem na prática do mal, ele estará também renunciando automaticamente à paz com Deus, porque não pode ser mantida naqueles que são infiéis aos Seus mandamentos, e quando se voltam para o mundo.

O que ama o mundo se faz inimigo de Deus, e o amor do Pai não pode estar nele.
Outro grande erro é buscar a paz pela associação com aqueles que buscam estabelecer a verdade, a justiça e a paz que são segundo o mundo. A paz real do Senhor nunca fluirá de uma fonte errada. Por melhores e sinceras que sejam as intenções, elas nunca produzirão o fruto da justiça que se semeia em meio à verdadeira paz sobrenatural que nos vem da parte do Senhor.

Nunca é demais lembrar, que está profetizado que, quando o mundo pensar que por fim conseguiu alcançar um estado de segurança e paz pela subjugação da humanidade sob o governo do Anticristo, é que lhes virá uma repentina destruição da parte de Deus, por terem rejeitado a paz real que procede dele, e que demanda a transformação do coração em santidade e verdade, por terem buscado esta falsa paz e unidade mundial que procede de engano e mentira.
 

Na verdade, até estes que lutam em favor da paz que é segundo o mundo, podem, eles mesmos, estarem lutando com as armas erradas ou por uma paz que não é afinal a verdadeira paz de Deus, senão uma paz em que haja tolerância e aceitação para toda e qualquer forma de iniquidade, por mais que seja contrária aos mandamentos divinos.

Afinal, que paz pode sair daí, senão a falsa paz, que o diabo e o mundo oferecem à humanidade?

Os falsos profetas de Israel no Velho Testamento sempre anunciavam para o povo que haveria paz da parte de Deus para eles, e nisto eram confrontados pelos verdadeiros profetas de que tal paz não poderia existir enquanto a nação vivesse da forma pecaminosa em que se encontrava, em suas grosseiras idolatrias e impiedade.
O crente é chamado a ser um pacificador, a calçar o evangelho da paz, porque a paz que ele deve oferecer é aquela que é segundo o evangelho, e pela conversão a Jesus Cristo.

A barreira de inimizade entre o homem e Deus, e entre os próprios homens, só pode ser derrubada por uma genuína conversão para a prática da justiça do reino de Deus.
Não importa que o pecador ímpio não saiba que ele é um inimigo de Deus. Ele pode até mesmo julgar ser seu amigo e admirar a Jesus e a Bíblia, mas se não há conversão, Deus permanece sendo seu inimigo, e está irado contra ele  pronto a enviá-lo para aquele estado de condenação eterna que se segue imediatamente após a morte física.
Quem poderia desfrutar de alguma paz, enquanto permanece debaixo de tão horrenda maldição?

Como pode haver paz para uma nação em que Deus não seja honrado, temido e amado?
 

Ele nos tem feito boas promessas de paz no evangelho, mas estas se cumprem naqueles que o honram, e sabem esperar nele, pelo cumprimento do que tem prometido. É somente andando por fé e não por vista, e em completa submissão à soberania do Senhor, que poderemos aguardar pela graça da esperança que é segundo o seu poder, através do evangelho, aquela paz perfeita e completa que há de se manifestar no porvir, com a volta de Jesus, ou quando sairmos deste mundo para nos encontrarmos com Ele na glória celestial.

Até lá, devemos ser pacientes para aprender nas muitas tribulações que temos neste mundo, por sua falta de santidade e paz, que de fato este dom precioso é somente para aqueles que esperam no Senhor, confiando inteiramente em Sua bondade e graça para conosco.
Agora, a par de toda a disponibilidade do dom da paz que é concedido por Jesus aos crentes, para que possam desfrutá-lo em suas aflições aqui embaixo, todavia, grande angústia pode ser produzida por todo o pecado que há no mundo nos corações de pessoas piedosas e santas, que primam por um andar temente diante de Deus e da Sua Palavra.

Assim, o que dizer da experimentação da paz sobrenatural de Deus, que excede todo o entendimento em relação a elas?

É algo para ser desfrutado vinte e quatro horas diariamente, sem qualquer turbação de mente e de coração?

Não haveria sinceridade, nem realidade, caso o respondêssemos afirmativamente.
Mas, como isto se coadunaria com o que o apóstolo afirma em textos como Filipenses 4.7-9, e II Tessalonicenses 3.16, nos quais se refere a uma paz que excede todo o entendimento e que pode ser dada por Deus continuamente em toda e qualquer circunstância?

 

Isto é verdadeiro e não poderia ser o contrário, porque a Palavra de Deus é a verdade, mas não se pode tomar tais palavras de forma absoluta, porque o significado do apóstolo é que em meio às nossas aflições, momentos de angústia, turbação de mente e de coração, devemos recorrer ao Senhor em oração, para que esperemos nEle pelo retorno à paz, pela concessão que Ele nos fará no tempo apropriado pelo Seu poder.

Tanto é assim, que caso experimentássemos de forma contínua e ininterrupta, a paz de Deus, que necessidade teríamos de clamar a ele nos momentos de aflição?

Por isso, o Senhor nos convida a irmos a Ele nas tribulações, quando estamos cansados e sobrecarregados, para acharmos descanso para nossas almas, uma vez que nos tem deixado o legado de Sua paz, para que possamos recorrer a ela, especialmente em nossos momentos difíceis.
 

“Clama a mim no dia da angústia, eu te livrarei, e tu me glorificarás.” (Sl 50: 15)
“Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu.” (Sl 43: 5)
“6 Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.
7 E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.” (Filipenses 4: 6,7)

 

Se pregarmos uma paz absoluta e ininterrupta como sendo a experiência do crente que é santificado, nós estaremos lançando muito sal e vinagre nas feridas de muitos crentes que se encontram passando por momentos de aflição, e com grande angústia em suas almas, pois lhes passaremos a ideia falsa de que não são crentes que tenham fé, ou até mesmo colocá-los em dúvida quanto à genuinidade da sua salvação.
Assim, é o próprio Deus, pelo seu exclusivo poder que acende ou apaga a nossa lâmpada, para que aprendamos que somos totalmente dependentes dele para que tenhamos paz no nosso viver.
Podemos estar definitivamente pacificados com ele por meio da fé em Jesus, que nos trouxe a justificação, mas ainda temos muitas guerras da carne contra Deus Espírito Santo, de modo que não teremos, enquanto neste mundo, a bendita experiência de a carne ser vencida definitivamente pelo Espírito. E somente um andar segundo o Espírito pode dar para vida e paz, e assim, se a carne triunfa em algumas ocasiões, nosso caminhar não é para vida e paz, mas para morte espiritual, ou seja, para o decaimento ou enfraquecimento de nossas graças, pelas quais somente podemos ser mantidos firmes na presença de Deus.
Por isso somos salvos na esperança, ou seja, não temos ainda a plenitude de tudo aquilo que se encontra em Cristo em perfeição absoluta. Temos as fiéis promessas do Senhor nas quais devemos crer com todo o nosso coração, e sempre esperar pacientemente pelo cumprimento delas. Esta é a nossa experiência neste mundo presente. De modo que:

“1 Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo;
2 por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus.
3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança;
4 e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança.” (Rm 5: 1-4)

 

Nossa perseverança com fé nas tribulações, nos leva a ter a experiência da fidelidade de Deus em nos dar a paz, e esta por sua vez nos conduz a ter uma firme esperança, para aguardar o cumprimento de novas promessas do que nos tinha prometido por estarmos em Jesus, as quais aguardaremos sem vacilar e sem nos apressarmos para vê-lo cumprido, porque Ele é digno de receber a honra de esperarmos inteiramente nEle, sabendo que jamais falhará em cumprir a Sua Palavra.
Assim, em relação à paz aplica-se o mesmo princípio relativo a estarmos sempre alegres e gratos no e ao Senhor, porque ainda que não tenhamos isto ininterruptamente neste mundo, todavia podemos ter a certeza de que o teremos na ocasião própria, segundo o cronograma de Deus, que sempre há de gerar não poucos momentos de paz, alegria e gratidão em nosso interior, independentemente das circunstâncias em que estivermos vivendo.

Além disso, pela fé, sabemos que temos o legado da paz, do amor, da alegria que Jesus conquistou para nós em sua morte na cruz, de maneira que nunca o perderemos definitivamente, pelo contrário, nós o teremos em toda a sua plenitude de glória no céu.
 

Assim, como bem diz o profeta, que bom é esperar a salvação que vem do Senhor, e isto em silêncio, onde o significado de estar em silêncio aponta para se estar quieto, sossegado, confiante, em paz, pois Deus é poderoso para operá-lo em nós, pois a verdadeira fé carrega consigo todos estes ingredientes, pois não se trata apenas de se crer em Deus, mas permitir que o coração seja aquietado por Ele, enquanto aguardamos suas respostas ou livramentos.

Daí o apóstolo dizer que assim fazendo, a paz de Deus guardará nossas mentes e corações em Cristo Jesus, pois é isto que sempre é feito quando aguardamos com paciência por Ele, e não nos permitimos ficar ansiosos por coisa alguma.
Jesus é a fonte da paz verdadeira, somente Ele é o Príncipe da paz, conforme a designação que lhe é feita na profecia de Isaías. Ele veio a este mundo, morreu na cruz e ressuscitou, para que pudéssemos participar desta paz que é operada por Ele em nós.
A resposta para a pergunta de nosso título, de como obter e manter a paz real, ainda tem muitos aspectos a serem considerados, e nos faltaria tempo e conhecimento completo para uma exposição mais satisfatória do que esta que apresentamos, mas destacamos a seguir alguns textos bíblicos adicionais, não apenas para a confirmação do que já foi  exposto, como também para complementar o que foi escrito, com outras considerações importantes:

 

"para alumiar aos que jazem nas trevas e na sombra da morte, a fim de dirigir os nossos pés no caminho da paz". Lc 1: 79
"Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: Paz seja com esta casa". Lc 10: 5
"E se ali houver um filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; e se não, voltará para vós". Lc 10: 6
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize". Jo 14: 27
"Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo". Jo 16: 33
"e não conheceram o caminho da paz". Rm 3: 17
"Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz". Rm 8: 6
"porque o reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo". Rm 14: 17
"Assim, pois, sigamos as coisas que servem para a paz e as que contribuem para a edificação mútua". Rm 14: 19
"Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz na vossa fé, para que abundeis na esperança pelo poder do Espírito Santo". Rm 15: 13
"E o Deus de paz seja com todos vós. Amém". Rm 15: 33
"E o Deus de paz em breve esmagará a Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco". Rm 16: 20

"porque Deus não é Deus de confusão, mas sim de paz. Como em todas as igrejas dos santos", 1 Co 14: 33
"Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco". 2 Co 13: 11
"Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade". Gl 5: 22
"E a todos quantos andarem conforme esta norma, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus".  Gl 6: 16
"Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade", Ef 2: 14
"isto é, a lei dos mandamentos contidos em ordenanças, para criar, em si mesmo, dos dois um novo homem, assim fazendo a paz",  Ef 2: 15
"e, vindo, ele evangelizou paz a vós que estáveis longe, e paz aos que estavam perto";  Ef 2: 17
"procurando diligentemente guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz".  Ef 4: 3
"e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz", Ef 6: 15

"Paz seja com os irmãos, e amor com fé, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo". Ef 6: 23
"e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus". Fp 4: 7
"O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus de paz será convosco". Fp 4: 9
"E a paz de Cristo, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos". Cl 3: 15
"E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo". 1 Ts 5: 23
"Ora, o próprio Senhor da paz vos dê paz sempre e de toda maneira. O Senhor seja com todos vós".  2 Ts 3: 16
"Foge também das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor, a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor".  2 Tm 2: 22
"Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor",  Hb 12: 14
"Ora, o fruto da justiça semeia-se em paz para aqueles que promovem a paz".  Tg 3: 18
"aparte-se do mal, e faça o bem; busque a paz, e siga-a".  1 Pe 3: 11
"Graça e paz vos sejam multiplicadas no pleno conhecimento de Deus e de Jesus nosso Senhor";  2 Pe 1: 2
"Pelo que, amados, como estais aguardando estas coisas, procurai diligentemente que por ele sejais achados imaculados e irrepreensível em paz";  2 Pe 3: 14
"Graça, misericórdia, paz, da parte de Deus Pai e da parte de Jesus Cristo, o Filho do Pai, serão conosco em verdade e amor". 2 Jo 1: 3
"Misericórdia, paz e amor vos sejam multiplicados".  Jd 1: 2
"João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça a vós e paz da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono"; Ap 1: 4
"o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz". Nm 6: 26
"Com Deus estão domínio e temor; ele faz reinar a paz nas suas alturas".
Jó 25: 2
"Em paz me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança". Sl 4: 8
"O Senhor dará força ao seu povo; o Senhor abençoará o seu povo com paz". Sl 29: 11
"Aparta-te do mal, e faze o bem: busca a paz, e segue-a". Salmo 34: 14
"Mas os mansos herdarão a terra, e se deleitarão na abundância de paz".
Sl 37: 11
"Nota o homem íntegro, e considera o reto, porque há para o homem de paz um porvir feliz".  Sl 37: 37
"Escutarei o que Deus, o Senhor, disser; porque falará de paz ao seu povo, e aos seus santos, contanto que não voltem à insensatez". Sl 85: 10
"A benignidade e a fidelidade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram".

Sl 85: 8
"Muita paz têm os que amam a tua lei, e não há nada que os faça tropeçar". Sl 119: 165
"Eu sou pela paz; mas quando falo, eles são pela guerra". Sl 120: 7
"porque eles te darão lonjura de dias, e anos de vida e paz". Pv 3: 2
"Os seus caminhos são caminhos de delícias, e todas as suas veredas são paz".  Pv 3: 17
"Engano há no coração dos que maquinam o mal; mas há gozo para os que aconselham a paz". 
Pv 12: 20
"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz".  Is 9: 6
"Do aumento do seu governo e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o estabelecer e o fortificar em retidão e em justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos exércitos fará isso".  Is 9: 7
"Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti". Is 26: 3
"Senhor, tu hás de estabelecer para nós a paz; pois tu fizeste para nós todas as nossas obras".  Is 26: 12
"E a obra da justiça será paz; e o efeito da justiça será sossego e segurança para sempre". Is 32: 17
"O meu povo habitará em morada de paz, em moradas bem seguras, e em lugares quietos de descanso".  Is 32: 18
"Eis que foi para minha paz que eu estive em grande amargura; tu, porém, amando a minha alma, a livraste da cova da corrupção; porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados". Is 38: 17
"Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu sou o Senhor, que faço todas estas coisas". Is 45: 7
"Ah! se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos! então seria a tua paz como um rio, e a tua justiça como as ondas do mar";  Is 48: 18
"Não há paz para os ímpios, diz o Senhor".  Is 48: 22
"Quão formosos sobre os montes são os pés do que anuncia as boas-novas, que proclama a paz, que anuncia coisas boas, que proclama a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!"  Is 52: 7
"Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.  Is 53:5
"Pois as montanhas se retirarão, e os outeiros serão removidos; porém a minha benignidade não se apartará de ti, nem será removido ao pacto da minha paz, diz o Senhor, que se compadece de ti".  Is 54: 10
"E todos os teus filhos serão ensinados do Senhor; e a paz de teus filhos será abundante".  Is 54: 13
"Pois com alegria saireis, e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros romperão em cânticos diante de vós, e todas as árvores de campo baterão palmas".  Is 55: 12
"entra em paz; descansam nas suas camas todos os que andam na retidão". 
Is 57: 2
"Eu crio o fruto dos lábios; paz, paz, para o que está longe, e para o que está perto diz o Senhor; e eu o sararei".  Is 57: 19
"Não há paz para os ímpios, diz o meu Deus". Is 57: 21
"O caminho da paz eles não o conhecem, nem há justiça nos seus passos; fizeram para si veredas tortas; todo aquele que anda por elas não tem conhecimento da paz". Is 59: 8
"Pois assim diz o Senhor: Eis que estenderei sobre ela a paz como um rio, e a glória das nações como um ribeiro que trasborda; então mamareis, ao colo vos trarão, e sobre os joelhos vos afagarão". Is 66: 12
"Também se ocupam em curar superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz".   Jr 6: 14
"E curam a ferida da filha de meu povo levianamente, dizendo: Paz, paz; quando não há paz".  Jr 8: 11
"Pois assim diz o Senhor: Não entres na casa que está de luto, nem vás a lamentá-los, nem te compadeças deles; porque deste povo, diz o Senhor, retirei a minha paz, benignidade e misericórdia".  Jr 16: 5
"E procurai a paz da cidade, para a qual fiz que fôsseis levados cativos, e orai por ela ao Senhor: porque na sua paz vós tereis paz". Jr 29: 7
"Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança".Jr 29: 11

"Eis que lhe trarei a ela saúde e cura, e os sararei, e lhes manifestarei abundância de paz e de segurança. Jr 33: 6
"E esta cidade me servirá de nome de gozo, de louvor e de glória, diante de todas as nações da terra que ouvirem de todo o bem que eu lhe faço; e espantar-se-ão e perturbar-se-ão por causa de todo o bem, e por causa de toda a paz que eu lhe dou".  Jr 33: 9
"Quando vier a angústia eles buscarão a paz, mas não haverá paz". Ez 7: 25
"Portanto, sim, porquanto desviaram o meu povo, dizendo: Paz; e não há paz; e quando se edifica uma parede, eis que a rebocam de argamassa fraca"; 
Ez 13: 10
"os profetas de Israel, que profetizam acerca de Jerusalém, e veem para ela visão de paz, não havendo paz, diz o Senhor Deus". Ez 13: 16
"Farei com eles um pacto de paz, que será um pacto perpétuo. E os estabelecerei, e os multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles para sempre".  Ez 37: 26
"E disse: Não temas, homem muito amado; paz seja contigo; sê forte, e tem bom ânimo. E quando ele falou comigo, fiquei fortalecido, e disse: Fala, meu senhor, pois me fortaleceste". Dn 10: 19
"Assim diz o Senhor a respeito dos profetas que fazem errar o meu povo, que clamam: Paz! enquanto têm o que comer, mas preparam a guerra contra aquele que nada lhes mete na boca". Mq 3: 5
"A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos exércitos; e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos exércitos". Ag 2: 9

"Eis as coisas que deveis fazer: Falai a verdade cada um com o seu próximo; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas"; Zc 8: 16
"Assim diz o Senhor dos exércitos: O jejum do quarto mês, bem como o do quinto, o do sétimo, e o do décimo mês se tornarão para a casa de Judá em regozijo, alegria, e festas alegres; amai, pois, a verdade e a paz".  Zc 8: 19
"De Efraim exterminarei os carros, e de Jerusalém os cavalos, e o arco de guerra será destruído, e ele anunciará paz às nações; e o seu domínio se estenderá de mar a mar, e desde o Rio até as extremidades da terra". Zc 9: 10
"Meu pacto com ele foi de vida e de paz; e eu lhas dei para que me temesse; e ele me temeu, e assombrou-se por causa do meu nome".  Ml 2: 5

"A lei da verdade esteve na sua boca, e a impiedade não se achou nos seus lábios; ele andou comigo em paz e em retidão, e da iniquidade apartou a muitos".  Ml 2: 6
 

Louvado seja o nome do Senhor para sempre, porque é Deus de paz e pela paz. Os que guerreiam contra a paz amam a morte, e ficam sob os grandes juízos do Senhor, porque não pode haver harmonia entre aqueles que são pelo Senhor e aqueles que são contra ele.

Há paz e alegria eterna para os que se santificam, mas juízo e condenação eternos para os que praticam males.

Enviado por Silvio Dutra Alves em 21/09/2021
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