Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Textos
A PROMESSA DA VIDA ETERNA CELESTIAL


As Moradas Eternas Celestiais 
 
“1 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.
3 E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.”. (João 14.1-3)
 
Com o passar do tempo, no conhecimento de Cristo, descobrimos que a nossa alegria se fundamenta nem tanto por sermos livrados de nossas tribulações, mas por continuarmos a ter a aprovação e a companhia do nosso único e melhor amigo, a saber, o próprio Senhor.
Por isso a expectativa de serem separados de Cristo fez com que a tristeza penetrasse o coração dos seus discípulos.  
Mas, como nada escapa do conhecimento de Jesus, ele percebeu o quanto estavam tristes, e lhes dirigiu palavras para reanimá-los, de maneira que entendessem que não havia motivo para se entristecerem com a Sua partida, senão de alegria, porque afinal não os abandonaria, e além disso, lhes enviaria o Espírito Santo como cumprimento da promessa feita por Deus a todos aqueles que se unissem ao Seu Filho.
Muitas coisas concorreram para a tristeza que os discípulos estavam sentindo: 
(1) Jesus lhes havia contado há pouco o abandono que ele deveria receber de alguns deles, e isto entristeceu a todos.
Pedro, sem nenhuma dúvida, deveria estar muito triste com o que Cristo lhe disse, e todos os demais sentiram muito por ele e por eles também.
Mas o Senhor os confortou acerca disso.
(2) Jesus tinha lhes contado há pouco sobre a sua própria partida, e que isto ocorreria debaixo de uma densa nuvem de sofrimentos.
Eles O veriam brevemente debaixo de sofrimentos que O conduziriam até a morte; e esta espada atravessaria a própria alma deles, porque muito o amavam e haviam deixado tudo para segui-Lo.
Quando contemplarmos Cristo traspassado pelos nossos pecados, nós não podemos deixar de lamentar com tristeza, entretanto nós vemos o fruto glorioso que decorre destes sofrimentos de Jesus por nós.
Mas eles não podiam ainda compreender isto o tanto quanto nós o compreendemos, e como viriam a compreender depois, conforme as próprias palavras que o Senhor lhes dirigiu quanto à instrução que receberiam do Espírito Santo.
Eles não compreendiam ainda a natureza do reino do Messias, e pensavam que o Senhor logo livraria a nação do domínio dos romanos e restauraria o reino de Israel com a mesma glória, e ainda maior do que a que possuía nos dias de Davi e Salomão.
Todavia, agora, Ele deixaria o mundo nas mesmas circunstâncias de maldade e pobreza nas quais eles tinham vivido, e pior, eles se sentem totalmente derrotados.
Assim, se sentiam tristemente abandonados, frustrados e expostos.
Eles souberam por experiência que nada podiam fazer sem o Mestre deles.
Mas não sabiam ainda que nosso triunfo deve ser neste mundo, mas não para este mundo.
Deste modo, não há realmente motivo para tristeza se somos fracassados nas coisas que dizem respeito a esta vida.
Contudo, Jesus lhes disse que não deixassem apesar de todos estes pensamentos e sentimentos, que o coração deles ficasse turbado.
O verbo usado no grego para turbar é “tarasso”, que significa ficar inquietado, ansioso, angustiado, perturbado, por temores e dúvidas.
Em outras palavras, Ele estava lhes dizendo que não deixassem seus corações ficarem tristes por causa das aflições.
Conforme diziam os puritanos: “Embora a nação e a cidade estejam turbadas, ou sua igreja, ou sua família, contudo não deixe seu coração ficar turbado. Mantenha a posse e controle de sua própria alma, quando você não puder ter a posse e o controle de nada mais.
 O coração é a principal fonte de tudo o que você faz; por isso você deve mantê-lo firme com toda diligência em toda e qualquer dificuldade.
É o espírito que tem que sustentar a fraqueza, portanto, não permita que ele seja ferido.
Somos discípulos de Cristo, fomos escolhidos, resgatados e santificados por Ele, e embora outros possam ser vencidos com tristezas deste tempo presente, não permitamos que se dê o mesmo conosco, porque aqueles que têm a promessa de habitarem para sempre em Sião com o Seu Rei, não têm motivo para se deixarem vencer pela tristeza, seja ela de qual ordem for.
Até mesmo a tristeza pelo pecado pode ser resolvida pelo arrependimento e confissão, de maneira que se viva debaixo do mandamento de se estar sempre alegre em Cristo.  
O remédio que Jesus prescreveu aos discípulos para vencerem o tremor de seus corações, é o mesmo que temos que tomar, a saber, a fé em Deus.
Ele lhes disse que cressem no pai e que cressem também nEle.
Creia na providência de Deus e creia na mediação de Cristo.
Construa sua confiança nos grandes princípios revelados na Palavra, especialmente nas promessas que Deus nos deu pelo Filho.
Deus é santo, sábio, poderoso e bom, e governa todas as coisas, e não há nenhum evento fora do Seu controle. 
É do agrado de Deus que aprendamos a descansar nEle em meio às nossas dificuldades em plena confiança, com fé inabalável na Sua providência e cuidado.
Isto lhe traz grande honra e glória, e este é um dos motivos pelos quais permite que passemos por aflições neste mundo.
Se fôssemos deixados aos nossos próprios recursos, teríamos então motivo para ficar abatidos e entristecidos, mas tendo a promessa de que nunca seríamos abandonados por Deus, por sermos Seus filhos, a recusa de lhe dar louvor e glória mesmo nas aflições, é uma grande ingratidão e prova de incredulidade, que muito o desonra.
Crer no Pai e no Filho é o melhor remédio para curar o coração aflito. Ficar firme na fé em nada duvidando de que o Senhor está ao nosso lado controlando a medida da nossa aflição, e fará com que permaneçamos na esperança e no amor de Deus e este é o único e o melhor remédio na hora da tribulação. 
A promessa para o justo é que viverá pela fé.
A vida eterna de Cristo saltará em toda e qualquer circunstância, a vida abundante que Ele nos dá, quando nos mantemos firmes na fé na providência do Pai e na Sua mediação como nosso Sumo Sacerdote e Advogado à direita do Pai.
A fé é direcionada para o céu, para as moradas celestiais que o Senhor foi preparar para nós.
Ela não está ancorada em nada deste mundo que passará, mas no céu e nas coisas que não podem ser abaladas ou removidas. 
A nossa fé em Cristo não é somente para esta vida. É muito mais para a vida ainda por se revelar em nós no por vir.
“Se é só para esta vida que esperamos em Cristo, somos de todos os homens os mais dignos de lástima.” (I Cor 15.19).
É com a promessa da vida eterna da qual estamos tomando posse pela fé que devemos nos encorajar mutuamente em todas as nossas aflições.
Há muitas mansões celestiais preparadas pelo próprio Cristo para receber os que são seus, depois de terem triunfado pela fé sobre todas as tribulações deste mundo (v. 2).  
A felicidade eterna do céu é representada por muitas mansões na casa do Pai.
O céu é uma casa, não uma tenda, é uma casa não feita por mãos humanas.
Era para a casa do Pai que Cristo estaria subindo agora, como o irmão primogênito de todos os verdadeiros cristãos, os quais serão bem-vindos na mesma morada, depois de terem deixado este mundo: a casa do Rei dos reis e Senhor dos senhores, que habita na luz inacessível, que habita na eternidade.
Há habitações distintas reservadas para cada um dos filhos de Deus.
Jesus poderia ter omitido a existência das mansões do céu, mas para confortar os discípulos lhes fez esta revelação agora, dizendo-lhes que caso não fosse assim Ele lhes teria dito, entretanto, como tudo o que lhes havia dito até  então era verdadeiro, seria impossível que lhes estivesse mentindo agora, porque Ele mesmo é a Verdade.
Com este “se não fosse assim” o Senhor quis deixar bem claro para eles e para todos nós, que não estava falando de alegorias ou figuras, mas de realidades que desfrutaremos no tempo apropriado. 
Com esta promessa Jesus estava mostrando aos discípulos que não foi em vão que eles haviam abandonado tudo para segui-lO. A esperança deles não seria frustrada, e a recompensa da fidelidade seria dada com certeza absoluta.
Ele tinha que deixar este mundo e subir ao céu para afiançar o direito que havia conquistado para nós como nosso Advogado.
Ele entraria como nosso precursor na posse da nossa herança comum.
O homem não foi criado para pertencer ao mundo, mas ao céu.
Estamos aqui de passagem, como peregrinos e forasteiros.
A promessa feita por Jesus no verso 3: “virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”, é uma referência ao arrebatamento da Igreja, quando se completará plenamente a promessa de estar toda a família reunida no céu, e quando os que morreram em Cristo terão seus corpos ressuscitados, transformados em corpos glorificados, para o encontro com Ele entre nuvens, dando-se cumprimento à promessa feita aos que Lhe pertencem.
Muitas Escrituras falam do retorno de Cristo para o estabelecimento do reino de Deus em sua forma final (Fp 1.23; 4.5; Tg 5.8; I Tes 4.17; II Tes 2.1; João 17.24; etc).
 
 


Jesus É o Caminho para a Verdade e a Vida Eterna 
 
“4 Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho.
5 Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?
6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
7 Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto.
8 Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
9 Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
10 Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.
11 Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras.” (João 14.4-11)
 
As declarações feitas por Jesus nos versos 1 a 3, seguidas da afirmação feita no verso 4 de que os discípulos sabiam para onde Ele iria e que conheciam o caminho para lá, deram ocasião a que dois dos seus discípulos lhe abordassem com indagações e dúvidas.
O primeiro foi Tomé que afirmou não conhecer nem sequer o lugar para onde Ele ia, e muito menos poderia conhecer o caminho, numa contradição direta ao que Jesus havia afirmado de que eles conheciam tanto o lugar quanto o caminho. 
Como eles estavam sonhando com um reino terreno a ser estabelecido pelo Senhor, não seria de se estranhar que não soubessem para onde Ele iria.
Apesar de lhes ter falado várias vezes sobre o céu, e o reino comum que teriam com Ele na presença do Pai, estavam endurecidos e não podiam entender as realidades espirituais que podem ser discernidas somente espiritualmente.
Não se trata de se ter uma idéia sobre o céu, mas de experimentar as realidades celestiais em espírito.
A proposta de Deus para a Igreja através de Cristo é vida eterna, e esta vida está no próprio Cristo, e é somente por se estar nEle que podemos ser achados no caminho para o céu, porque Ele próprio é também o caminho, e não há nenhuma incerteza quanto a isto, porque tudo o que Ele diz e promete é verdadeiro, porque Ele próprio é também a verdade. 
Todas estas coisas são testificadas pelo Espírito Santo que habita nos cristãos.
É somente por meio da testificação do Espírito Santo que podemos discernir estas realidades celestiais, como também ter a plena certeza da esperança da participação delas, pelo antegozo do céu, que o Espírito nos propicia ainda neste mundo. 
Por isso Jesus disse a Tomé, apesar dele tê-Lo contraditado, que Ele é o caminho, e a verdade e a vida.  
A afirmação de Jesus está cheia de significado, porque sendo o caminho, Ele é o princípio; sendo a verdade, Ele é o meio; e sendo a vida, Ele é o fim.
Em outras palavras: só podemos estar caminhando na direção do céu se nos unirmos a Ele, e esta união tem o seu meio e o modo, a saber, estarmos na verdade, assim como Ele é a verdade, e finalmente, o objetivo desta união com Cristo e deste viver na verdade atinge a sua meta que é a vida eterna com Deus. 
Somente a doutrina de Cristo é a única verdadeira em relação ao significado da nossa vida e do seu destino eterno.
Somente o Seu ensino sobre o modo de se agradar a Deus e do modo de ser livrado da condenação eterna é verdadeiro.
Por isso todo ensino que não se conforma à doutrina de Cristo, é erro, engano, falsidade e desviará a qualquer que se deixe guiar por tais doutrinas à perdição eterna, ou então fará que tal pessoa caminhe longe do caminho do céu.
Sendo o próprio Cristo o caminho, e a verdade e a vida, é a presença dEle em nós que faz toda a diferença.
Não importa tanto, o que eu creia, porque se Cristo não permanece em mim e eu nEle, terei errado o alvo proposto por Deus para mim.
É a própria participação da Sua vida que nos santifica, e isto é verdadeiro nas palavras proferidas pelo apóstolo Paulo de que não vivia mais ele, mas Cristo era a sua vida.
Daí a necessidade da autonegação determinada por Jesus a todos os que desejarem ser verdadeiramente seus discípulos.
Eles terão que abandonar o governo de suas vidas para que Cristo assuma o comando.
Onde e em quem isto não estiver ocorrendo, terá sido perdido o caminho, e se entrado por um atalho de perdição. Por isso precisamos aprender a verdade como está em Jesus (II Cor 1.20).     
Por isso Jesus disse que ninguém pode ir ao Pai senão por Ele.
É somente Ele, pelo Seu sacrifício, que pode nos aproximar do trono da graça, ao qual nos é ordenado que nos aproximemos continuamente.
Afinal, fomos criados para estar permanentemente na presença de Deus.
Quando Caim saiu da presença de Deus, saiu para a morte espiritual eterna, e para viver no pecado.
Afastar-se do Caminho que é Cristo, sem estar nEle em todo o tempo, sem permanecer nEle, conforme é da vontade do Pai, significa morte espiritual e viver no pecado.
Por isso nos é ordenado na Palavra que nos aproximemos do Santo dos Santos, onde está o trono da graça, com um coração puro e sincero, mas não por outro, mas pelo único e vivo caminho que Jesus abriu para nós pela Sua própria carne (Hb 10.19-22).
Não há outro Mediador entre Deus e os homens, e nem mesmo poderia haver, por tudo que se exige do Mediador, quanto ao trabalho de unir a parte ofendida (Deus) à parte ofensora (o pecador), de maneira que a parte ofendida pudesse ficar plenamente satisfeita, pelo trabalho tanto de expiação da culpa quanto da transformação dos ofensores na essência mesma da natureza deles, de maneira que não sejam mais achados como transgressores da lei e da vontade de Deus.  
Jesus fala do Pai como o fim tanto da nossa vida quanto do Seu trabalho (v. 7).
Todo nosso relacionamento com Ele tem por fim último a glória do Pai, e o Seu inteiro agrado.
Ele afirmou que caso os discípulos Lhe tivessem conhecido corretamente, e a Sua missão, eles também teriam conhecido ao Pai, porque afinal, tudo o que Ele fez não foi por sua própria e exclusiva conta, mas para cumprir o mandado do Pai de dar vida eterna aos que nEle cressem.
Assim a Sua doutrina que lhes havia ensinado não era propriamente dEle, mas do Pai que Lhe havia enviado ao mundo para salvar os pecadores.
Por isso podia afirmar que os discípulos desde que estiveram com Ele, tiveram a oportunidade de conhecer o Pai, porque quem via a Ele, Jesus, via o Pai.
Filipe esteve tanto tempo com Jesus e não havia feito grande progresso no conhecimento adequado que deveria ter feito dEle.
Não que Jesus não soubesse da dificuldade deles para conhecê-lo, e não somente Filipe, mas a repreensão passada em Filipe serve para nos advertir que é possível ser cristão, ter a habitação do Espírito, e fazer muito pouco progresso na fé, no conhecimento de Jesus pelo crescimento na graça.
É preciso diligência, aplicação nos deveres ordenados na Palavra, meditação na Palavra de Deus, de maneira que possamos ter uma compreensão cada vez maior das realidades celestiais, espirituais e divinas.
 
 


Obras Maiores do Que as do Ministério Terreno de Jesus 
 
“12 Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.
13 E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
14 Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.” (João 14.12-14)
 
Nosso Senhor não somente continuou confortando os discípulos, como também lhes revelou  que para que tivessem poder suficiente para dar prosseguimento à obra para a qual haviam sido designados, era necessário que Ele morresse na cruz, ressuscitasse e partisse para a presença do Pai, de maneira que pela inteira aceitação da Sua obra feita em favor dos pecadores, a promessa do derramamento do Espírito Santo sobre todas as nações, conforme prometido desde Abraão, pudesse ser cumprida por Deus.
Os Seus discípulos seriam revestidos com poderes e dons espírituais suficientes para ampliarem a obra de evangelização, que havia sido iniciada pelo Mestre deles. 
Assim, obteriam maiores vitórias pelo evangelho do que as que tinham sido obtidas por Cristo, enquanto Ele estava na terra.
Agora, nenhuma destas obras seria feita sem que  fossem humildes suplicantes a Deus em nome de Cristo.
Não seria por causa deles, mas por causa da obra e dos méritos de Jesus.
Não seria pelo próprio poder deles, mas pelo poder do Espírito Santo, como resposta às suas súplicas humildes a Deus.
Deve ser assim, porque tudo que a Igreja fizer deve ser para a glória de Deus e não para a glória dos homens, então todo o trabalho deve ter a marca da realização do próprio Deus.
Daí a razão de Jesus ter instruído os seus discípulos dizendo-lhes:
 “13 E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
14 Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.”
Este “eu o farei” não significa que qualquer coisa que seja pedida será atendida, mas que tudo o que for efetivamente feito na Igreja como resposta de oração em nome de Cristo, terá sido feito de fato por Ele, e não pelos próprios cristãos, de maneira que, como dissemos antes, o propósito do Pai ser glorificado no Filho, possa ser cumprido. 
 
 
 
 
 
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 09/11/2012
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