Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Textos
Jesus Ressuscitou Lázaro e Também nos Ressuscitará
“33 Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se.34 E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem, e vê.35 Jesus chorou.36 Disseram, pois, os judeus: Vede como o amava.37 E alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também com que este não morresse?38 Jesus, pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, veio ao sepulcro; e era uma caverna, e tinha uma pedra posta sobre ela.39 Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias.40 Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?41 Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto jazia. E Jesus, levantando os olhos para cima, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido.42 Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste.43 E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora.44 E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir.”
Jesus não somente se moveu de comoção por duas vezes em seu interior por causa do quadro de tristeza que encontrou por causa da morte do Seu amigo Lázaro, como também Ele próprio chorou, apesar de saber que iria ressuscitá-lo.
Quando Jesus chegou ao local do sepulcro, que era uma caverna com uma grande pedra fechando a sua entrada, Ele pediu que tirassem a pedra, e Marta lhe disse que o defunto já estava cheirando mal, porque era de quatro dias.
Ela não estava tão preocupada com o cheiro, mas naquela hora a fé dela vacilou um pouco porque não estava vendo sentido na ordem de Jesus em mandar retirar a pedra do sepulcro.
O Senhor ajudou Marta fortalecendo a sua fé com uma branda repreensão, lembrando que lhe havia dito que caso ela cresse, ela veria a glória de Deus.
O milagre não era dependente da fé de Marta, mas não faria sentido fazer um milagre daquela envergadura para honrar quem não tivesse fé.
Então importava que ela continuasse crendo não somente para honrar o Senhor, para que a fé dela também fosse honrada.
Assim, tiraram a pedra e Jesus elevando os olhos para os céus, porque é sempre do alto que os milagres são realizados, tendo orado agradecendo ao Pai pela ressurreição de Lázaro, pórque o Pai já lhe havia respondido que o ressuscitaria.
Ele agradeceu ao Pai por tê-lO ouvido, como sempre.
Ele não precisava ter dito aquelas palavras de agradecimento de modo audível, mas havia feito isto para que a multidão em redor cresse que Ele havia sido enviado pelo Pai, porque seria Ele que realizaria o milagre para que soubessem que Jesus havia sido enviado por Ele como Salvador do mundo.
Uma vez tendo sido dada a devida glória ao Pai e o testemunho de ser um enviado de Deus na terra para dar vida aos mortos, Jesus clamou com grande voz: “Lázaro sai para fora!”.
Lázaro saiu da sepultura com as mãos e os pés ligados com faixas e com o rosto envolto num lenço, para que se comprovasse que estava de fato morto e que havia sido ressuscitado.
A única coisa que foi feita pelos homens para que Lázaro viesse para fora depois de ressuscitado foi o ato de removerem a pedra do sepulcro.
Jesus também poderia tê-la removido pelo Seu poder.
Mas Ele não estava ali fazendo um exibicionismo dos seus poderes, como na verdade, nunca o faz.
Aquilo que nós podemos fazer enquanto aguardamos o milagre do Senhor, nós devemos fazer, e O Senhor fará apenas aquilo que nós não podemos fazer.
As nossas providências preliminares, como aquele ato de retirar a pedra, são uma prova visível de que estamos crendo naquilo que Ele haverá de fazer.
Assim, se o Senhor disser que nos dará azeite em abundância, é nosso dever preparar as vasilhas.
Buscando Refúgio no Deserto
“45 Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo a Maria, e que tinham visto o que Jesus fizera, creram nele.
46 Mas alguns deles foram ter com os fariseus, e disseram-lhes o que Jesus tinha feito.
47 Depois os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho, e diziam: Que faremos? porquanto este homem faz muitos sinais.
48 Se o deixamos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação.
49 E Caifás, um deles que era sumo sacerdote naquele ano, lhes disse: Vós nada sabeis,
50 Nem considerais que nos convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação.
51 Ora ele não disse isto de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação.
52 E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos.
53 Desde aquele dia, pois, consultavam-se para o matarem.
54 Jesus, pois, já não andava manifestamente entre os judeus, mas retirou-se dali para a terra junto do deserto, para uma cidade chamada Efraim; e ali ficou com os seus discípulos.
55 E estava próxima a páscoa dos judeus, e muitos daquela região subiram a Jerusalém antes da páscoa para se purificarem.
56 Buscavam, pois, a Jesus, e diziam uns aos outros, estando no templo: Que vos parece? Não virá à festa?
57 Ora, os principais dos sacerdotes e os fariseus tinham dado ordem para que, se alguém soubesse onde ele estava, o denunciasse, para o prenderem.”
Todas as coisas relatadas por João no seu evangelho continuam ainda ocorrendo quando o evangelho é pregado e o Senhor confirma a Palavra pregada com sinais e prodígios.
A evidência do poder de Deus entre os homens sempre os separará em dois grupos distintos: o primeiro é o daqueles que crerão no Senhor e glorificarão o Seu nome, porque terão olhos e ouvidos espirituais para entenderem que Deus esteve entre eles. Assim, para estes, o evangelho é aroma de vida para a vida.
Mas, há o segundo grupo para os quais o evangelho é cheiro de morte para a morte, porque eles não crerão; antes se oporão e tentarão impedir o progresso do reino de Deus, como fizeram alguns que haviam testemunhado a ressurreição de Lázaro, e que em vez de crerem no Senhor como sendo o Messias enviado ao mundo, apressaram-se em procurar os fariseus para contar a eles o que Jesus havia feito, não para dar honra ao Senhor, mas para agradarem aos fariseus, sabendo que eles estavam perseguindo Jesus para matá-lO.
Quando os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho para decidirem o que deveriam fazer para impedir que Jesus continuasse operando os sinais que fazia, porque temiam que toda a nação viesse a crer nele, e que fizessem um levante contra o império romano e assim corriam o risco de serem expulsos do seu território.
Mas como cristãos fariam um levante, quando temem as autoridades de coração, e oram pela paz mundial e buscam, conforme Deus lhes tem ordenado?
Assim, o que os farieus temiam acabou ocorrendo em 70 d. C. como um juízo de Deus sobre a nação de Israel, justamente por terem rejeitado e crucificado Jesus, porque o Senhor havia falado desde Moisés que pediria contas a todo aquele que deixasse de ouvir o Profeta que seria levantado por Ele (Dt 18.18).
Deus sempre apanha o sábio na sua sabedoria, e assim a conclusão a que chegaram por conselho de Caifás, que importava que Jesus morresse para que não perecesse toda a nação, poderia parecer uma decisão política muito sábia, mas era altamente covarde e injusta.
No entanto, o conselho ladino de Caifás foi interpretado por João como um prenúncio do significado espiritual da morte de Jesus, que de fato morreria não somente pela nação de Israel, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos em todas as nações; de modo que um morreu por todos, para que eles não vivam mais para si mesmos, senão para Aquele que por eles morreu e ressuscitou.
A ressurreição de Lázaro fez com que os sacerdotes e fariseus se reunissem frequentemente para estudarem o modo como matariam Jesus.
Sabendo das intenções deles Jesus já não se expunha mais publicamente entre os judeus e se retirou da região da Judéia para uma cidade chamada Efraim, que ficava próxima do deserto, tendo ali permanecido com os Seus discípulos.
Se somos discípulos de Jesus, estando a Seu serviço, e se Ele é grandemente perseguido como também o Seu evangelho, onde Lhe estivermos servindo, nós devemos seguir o mover do Espírito para o lugar para o qual Ele nos conduzirá em segurança, e geralmente este lugar será o deserto ou próximo do deserto, porque os nossos inimigos não se animarão em nos perseguir no deserto.
Certamente não estamos falando de um deserto literal, mas de situações e condições novas que nos manterão afastados do clamor das multidões, e onde nossas almas estarão de certo modo isoladas buscando estar em comunhão com Deus.
Estas retiradas estratégicas são comuns na obra do ministério, especialmente no trabalho missionário, como aquele no qual o Senhor e Seus discípulos estavam empenhados.
A data da última páscoa que Jesus celebraria com Seus discípulos na terra estava se aproximando, e como muitos haviam subido a Jerusalém para se purificarem antes da páscoa, buscavam a Jesus perguntando se por acaso ele subiria para a festa.
Eles procuraram por Jesus no templo, mas Ele não se dirigiu para lá, porque os sacerdotes e fariseus tinham dado ordem para que se alguém soubesse onde Ele se encontrasse, que o denunciassem para que fosse preso.
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Veja tudo sobre as Escrituras do Velho Testamento no seguinte link:
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A Igreja tem testemunhado a redenção de Cristo juntamente com o Espírito Santo nestes 2.000 anos de Cristianismo.
Veja várias mensagens sobre este testemunho nos seguintes links:
http://retornoevangelho.blogspot.com.br/
http://poesiasdoevangelho.blogspot.com.br/
A Bíblia também revela as condições do tempo do fim quando Cristo inaugurará o Seu reino eterno de justiça ao retornar à Terra. Com isto se dará cumprimento ao propósito final relativo à nossa redenção.
Veja a apresentação destas condições no seguinte link:
http://aguardandovj.blogspot.com.br/
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 10/11/2012
Alterado em 10/07/2014