A VIDA QUE NUNCA TERMINA – Parte 1
Efésios 2.10: “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.”
Se Deus preparou de antemão boas obras para que andássemos nelas, conforme se revela na Bíblia em Ef 2.10.
Então é de se supor que isto não foi planejado por Ele para que vivêssemos segundo este propósito apenas na vida que temos neste mundo, senão para toda a eternidade.
Somos levados a concluir consequentemente, que devemos entender a questão da vida e da morte pela perspectiva de Deus, e não pela nossa limitada compreensão.
É comum se pensar que não há muito proveito em se dedicar continuamente à causa da justiça e do amor, especialmente a Deus e ao próximo, uma vez que a vida neste mundo é breve, e a morte é coisa certa.
Todavia nosso Senhor Jesus Cristo fez aos cristãos a promessa da vida eterna, e afirmou que aquele que nEle crê passou da morte para a vida, e ainda que morra viverá.
Isto muda completamente o modo pelo qual a morte física deve ser encarada, uma vez que, pela perspectiva divina, ela é apenas o meio de transição a uma forma muito mais gloriosa de vida.
E a determinação desta glória futura é ditada em muito pelo modo com que nos dedicamos à prática das boas obras, ou seja, às obras que são por meio da fé em Jesus Cristo, e que são segundo o cumprimento da vontade de Deus relativamente a todo o nosso procedimento, quer no que se refere a atitudes, ações e pensamentos.
Por isso nenhum cristão deveria desanimar na prática do bem, quando enfrentando tribulações e dificuldades, especialmente na velhice e diante da proximidade da própria morte.
Porque todo o bem que fizer continuará contando para a determinação do grau de glória que adentrará na eternidade.
Assim, como haverá graus maiores ou menores de sofrimento para aqueles que viveram na prática da iniquidade, conforme Jesus afirma em Lucas 12; haverá também graus de glória, de alegria, de paz, de honra e de tudo o mais que é bom e agradável, para aqueles que viveram na prática das boas obras.
Quem pratica o bem, andando no Espírito, nunca deve desanimar portanto, por achar que lhe resta pouco tempo de vida neste mundo.
Assim, não deve esfriar no seu zelo e fervor na obra de Deus, porque há grande recompensa para os que perseveram até o fim, em sua jornada terrena, e além disso, entrarão na glória celeste do modo pelo qual importa entrar lá, que é o do soldado de Cristo que lutou até o último instante da batalha da vida, com bom ânimo e esforço, para receber condignamente não uma medalha de honra, mas a coroa da justiça, e a da vida que nunca termina.