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Moral da Estória
Postei há poucos dias atrás, aqui no Recanto, a estória intitulada “Meu Cãozinho Fiel”, e gostaria agora de apresentar a seguir um tipo de moral dessa pequena estória: “Por vezes sem conta tenho voltado aos saquitéis de ouro para guardá-los com o gastar da minha própria vida.” Esta é a moral da estória, e aqui a explicação: Pregamos o evangelho para cuidar e guardar o ouro precioso das almas pelas quais oramos e bendizemos, e contudo, é muito comum, que alguns pensem que estamos loucos ao fazê-lo, e nos atingem com palavras duras e ferinas com o propósito de matar o vigor de nosso espírito. Todavia, ainda que feridos continuamos cuidando dos interesses dos que nos ferem, velando por suas almas. Para quem não lembra, eis a estória:
Meu Cãozinho Fiel
Faz mais de cinquenta anos, mas trago ainda vividamente estampada na memória a estória do cãozinho fiel, que tanto marcou a minha vida, desde que era uma criança. Em poucas palavras a resumo: Um negociante saiu em viagem com um saquitel de ouro, acompanhado do seu cãozinho. Tendo feito uma pausa, para descansar à sombra de uma árvore, lá deixou por descuido o seu ouro. E partindo de novo em viagem, Fiel rosnava, e mordiscava as patas do seu cavalo. Pensando que tinha enlouquecido, seu dono desferiu-lhe um tiro. E Fiel, com seu corpinho ensanguentado, foi quase se rastejando na direção contrária, e sendo seguido pelo seu dono, foi encontrado morto, sobre o seu saquitel de ouro. Eu chorei muito quando li esta estória. e fui marcado para sempre, por ela, quanto a dar valor à fidelidade. Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 28/11/2012
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