Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Textos
 
Necessitados de Longanimidade e Misericórdia


 
 
Um dos principais alvos do aprendizado prático em nossas vidas, da longanimidade e da misericórdia divinas, é o de nos tornar aptos a sermos uma bênção nas mãos de Deus, especialmente para aqueles com os quais nos relacionamos.
Bom é o fruto da justiça, mas sem o da longanimidade e da misericórdia, pouca utilidade teremos num mundo que está sujeitado ao pecado.  
Na verdade precisamos disto, em primeiro lugar,
para nós mesmos, porque se não formos longânimos e misericordiosos para conosco, dificilmente o seremos em relação a outros.
Estamos rodeados de fraquezas e imperfeições, e deste modo, o amor jamais poderia expressar a sua melhor face, que é a de aceitação e de bem querer ao nosso próximo, não fora pelo exercício de longanimidade e misericórdia.
“Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.
 Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo.
 Porque, se alguém julga ser alguma coisa, não sendo nada, a si mesmo se engana.” (Gálatas 6.1-3)
Por isso nosso Senhor Jesus Cristo afirma no Sermão do Monte:
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
 Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.
 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.” (Mateus 5.7-8)
O evangelho é por isso, graça para com os pecadores.
Perdão para os que se arrependem.
Socorro presente aos desamparados e necessitados.
Alívio para o cansado e sobrecarregado.
E como poderão achar isto em nós, se estamos desprovidos de longanimidade e misericórdia?
Como almas serão ganhas para o amor de Cristo, se o que se encontra em nós é somente amargura e desventura?
Como não serão julgados por nós, os que estão escravizados ao pecado, se não tivermos um coração perdoador, compassivo e quebrantado?
Que o Senhor continue  tendo misericórdia e longanimidade para conosco, porque a maioria de nós tem falhado em ser isto, de que tanto necessitamos!
Para que nos levantemos, e não pensemos de nós mesmos aquilo que diz o apóstolo:
“Porque, se alguém julga ser alguma coisa, não sendo nada, a si mesmo se engana.” (Gálatas 6.3)
 
 
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 09/12/2012
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