Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Textos
A Bênção e a Maldição 


 
 
A obediência a Deus e aos Seus mandamentos traria bênçãos aos israelitas, e a desobediência traria maldições. São descritas as promessas de bênçãos da Antiga Aliança, tanto quanto das maldições.
Ambas são introduzidas, respectivamente, pelas seguintes fórmulas em Deuteronômio 28:
a) Bênçãos:
“Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra; e todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, se ouvires a voz do Senhor teu Deus: “(v. 1;2).
b) Maldições:
“Se, porém, não ouvires a voz do Senhor teu Deus, se não cuidares em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que eu hoje te ordeno, virão sobre ti todas estas maldições, e te alcançarão:” (v. 15).
É importante observar, que na dispensação da Lei, as promessas de ameaças de maldições eram bem maiores do que as promessas de bênçãos.
Na Nova Aliança os cristãos são resgatados não apenas das ameaças e maldições da Lei, como também têm recebido maiores e superiores promessas, relativamente à Antiga Aliança, conforme afirma o autor de Hebreus:
“Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor pacto, o qual está firmado sobre melhores promessas.” (Hb 8.6).
O que se aprende por princípio destas promessas de bênçãos e de maldições da Antiga Aliança, é que, na prática, um viver abençoado realmente demanda obediência a Deus e aos Seus mandamentos, com todas as nossas imperfeições e limitações, pois como já comentamos anteriormente, o que se exige para plena aceitação não é perfeição de cumprimento de todos os mandamentos, mas o desejo de ser aperfeiçoado na prática do amor, da santidade, da justiça, por um sincero caminhar com Deus.
Ele considerará os nossos esforços por causa dos méritos de Cristo e da Sua justiça, que nos foram imputados.  
A graça de Deus e o Seu favor é a primeira de todas as bênçãos, e a ira de Deus é a primeira de todas as maldições, e obtivemos o primeiro, e fomos livrados da segunda, unicamente pela redenção de Jesus.
As bênçãos prometidas aos israelitas sob a Antiga Aliança, nos versos 1 a 14 podem ser resumidas na promessa de Deus de fazê-los prosperar pela Sua providência, contra todas as suas preocupações exteriores.  
Deste modo, são enumeradas várias coisas nas quais, Deus pela Sua providência os abençoaria.
Caso fossem obedientes à Sua voz guardando os Seus mandamentos, Ele os guardaria em segurança e em paz quer no campo, quer na cidade (v. 3).
Deus abençoaria os filhos deles e toda a produção da sua lavoura bem como dos seus animais (v. 4, 11), e todas as suas provisões (v. 5). Eles seriam guardados em paz e em segurança em suas viagens, tanto na ida quanto na volta (v. 6).
Isto é uma dependência necessária e constante que precisamos de Deus para a continuidade e conforto desta vida.
Se o Senhor retirasse a Sua proteção de sobre nós, estaríamos perdidos, não somente pela ação dos homens maus como também dos demônios e perigos que nos rodeiam em todo o tempo. 
Como o caráter da Antiga Aliança era, sobretudo nacional, vemos também promessas dirigidas à nação de Israel como um todo, como a do verso 7, em que é prometido vitória sobre os povos inimigos, e a confirmação da nação israelita como povo santo do Senhor, pela abastança que enviaria aos seus celeiros (v. 8, 9); o que faria com que todos os povos da terra chegassem ao reconhecimento de que o Senhor era com eles, e assim passariam a temê-los (v. 10).
De tal modo Deus fá-los-ia prosperar que eles seriam os credores de muitas nações, e não necessitariam tomar empréstimos para tocar os negócios de Israel (v. 12).
Como consequência disto, seriam distinguidos pelo Senhor para estarem à dianteira das demais nações quanto à sua posição de destaque no cenário mundial (v. 13).    
Embora as promessas de bênçãos temporais não ocupem tanto espaço nas páginas do Novo Testamento, quanto nas do Velho, relativamente à Nova Aliança, Jesus nos tem afiançado pela Sua Palavra que se buscarmos primeiro o reino de Deus e a sua justiça, todas as demais coisas serão acrescentadas (Mt 6.33).
Examinando agora as maldições da Lei, devemos destacar antes que é dito claramente como já destacamos anteriormente, que estas maldições são direcionadas àqueles que se colocam em posição confrontativa à vontade de Deus, que se rebelam contra Ele e os Seus mandamentos e não demonstram interesse em submeter-se ao Seu governo divino. Certamente este não é o caso de um cristão autêntico.
Este estado; como vemos nas páginas do Velho Testamento, foi uma realidade não apenas para uns poucos israelitas, mas até mesmo para a quase totalidade da nação, que não raras vezes se desviou do caminho de Deus para seguir adorando falsos deuses, e foi a estes que se dirigiram e se aplicaram as maldições previstas nos versos 15 a 44 deste capítulo 28.
Na verdade os que estão debaixo da maldição da Lei são aqueles que não estão em Cristo, por não terem sido resgatados da maldição pela nova vida e o conhecimento de Deus e da Sua vontade, que alcançaram por meio da fé nEle.
Os que não eram da fé, na Antiga Aliança, estavam nesta condição porque a carne não está sujeita à Lei de Deus e nem mesmo pode estar. 
Agora, veja então que não é apropriado chamar ou considerar maldito de Deus a qualquer cristão autêntico porque eles conhecem ao Senhor e a Sua vontade, e não são contrários a Ele, por desejarem viver fazendo aquilo que sabem provocar a Sua ira justa e santa contra o pecado.
Um cristão autêntico, quando peca eventualmente, ou mesmo quando está enfraquecido vivendo de tal modo que chega a aparentar que ainda está escravizado ao pecado, apesar de ter sido libertado do seu senhorio por Jesus, não é, no entanto inimigo de Deus que está debaixo da Sua ira, por não estar debaixo da graça.
A maldição da Lei revela, portanto, mesmo aos israelitas sob o antigo pacto, que não é o fato de ser descendente de Abraão segundo a carne que garante a bênção de Deus, senão um conhecimento de Deus e um caminhar em conformidade com a Sua vontade.
Por exemplo, o simples cumprimento externo do mandamento, sem este conhecimento, e o temor devido ao Senhor pelo desejo de se fazer a Sua vontade não seria uma garantia para livramento de pessoas e até mesmo da nação, das maldições previstas na Lei.
Veja o que aconteceu nos dias do profeta Isaías em que os israelitas foram repreendidos por isto, pois eles apresentavam os sacrifícios exigidos pela Lei e compareciam às festividades religiosas também previstas na Lei, sem que, no entanto tivessem um verdadeiro desejo de fazerem a vontade do Senhor.
Desta forma, as maldições, são em si mesmas auto-explicativas e elas são descritas em resumo, como sendo o oposto das bênçãos prometidas.
Desta forma, em vez de saúde, paz, prosperidade, honra e segurança; são prometidas enfermidades, pragas e pestes, terrores, penúria, desonra e insegurança.
É prescrito particularmente o domínio e opressão que os israelitas sofreriam da parte de outras nações, inclusive o cativeiro, pela expulsão do território de Canaã.
A história tem testemunhado o cumprimento fiel destas ameaças de maldições sobre os israelitas em razão da transgressão deles da Aliança que fora feita com eles.
O livro de Juízes foi pontilhado de longos períodos de opressão por causa do desvio dos israelitas em ouvirem a Deus e cumprirem os Seus mandamentos.
Muito sofrimento e dor sobrevieram aos judeus ao longo de toda a sua história, com massacres indescritíveis, por serem uma nação eleita por Deus, na qual Ele tem revelado que vela sobre a Sua Palavra para a cumprir conforme tem prometido.                
Especialmente no período em que vigorava a Antiga Aliança os israelitas foram sujeitados aos castigos previstos para a desobediência deles.
Tudo está registrado na Bíblia, inclusive a dispersão deles por todas as nações, o que ocorreu conforme fora predito desde os dias de Moisés,  e conforme vemos neste capítulo e em outras passagens deste e outros livros da Bíblia. 
Entretanto o cumprimento destas maldições sobre Israel não se limita ao período de vigência da Antiga Aliança, mas a todas as gerações de Israel, como se lê no verso 45 e 46:
“Todas estas maldições virão sobre ti, e te perseguirão, e te alcançarão, até que sejas destruído, por não haveres dado ouvidos à voz do Senhor teu Deus, para guardares os seus mandamentos, e os seus estatutos, que te ordenou. Estarão sobre ti por sinal e por maravilha, como também sobre a tua descendência para sempre.”
 As coisas ruins que sobrevêm a Israel servem para indicar o seu afastamento de Deus.
Assim  como determinadas tribulações servem para indicar aos cristãos o desagrado de Deus em relação à caminhada desordenada deles.  
O maior pecado cometido pelos israelitas foi a rejeição de Cristo por eles, uma vez que na própria Lei Deus disse que pediria contas de todo aquele que não ouvisse o Profeta que seria levantado em Israel, depois dos dias de Moisés (Dt 18.15-19).
Eles têm sofrido as consequências desta rejeição, e a principal delas se dará quando forem perseguidos pelo Anticristo.     
 
 
 
 
“1 Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra;
2 e todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, se ouvires a voz do Senhor teu Deus:
3 Bendito serás na cidade, e bendito serás no campo.
4 Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto do teu solo, e o fruto dos teus animais, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas.
5 Bendito o teu cesto, e a tua amassadeira.
6 Bendito serás quando entrares, e bendito serás quando saíres.
7 O Senhor entregará, feridos diante de ti, os teus inimigos que se levantarem contra ti; por um caminho sairão contra ti, mas por sete caminhos rugirão da tua presença.
8 O Senhor mandará que a bênção esteja contigo nos teus celeiros e em tudo a que puseres a tua mão; e te abençoará na terra que o Senhor teu Deus te dá.
9 O Senhor te confirmará para si por povo santo, como te jurou, se guardares os mandamentos do Senhor teu Deus e andares nos seus caminhos.
10 Assim todos os povos da terra verão que és chamado pelo nome do Senhor, e terão temor de ti.
11 E o Senhor te fará prosperar grandemente no fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e no fruto do teu solo, na terra que o Senhor, com juramento, prometeu a teus pais te dar.
12 O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar à tua terra a chuva no seu tempo, e para abençoar todas as obras das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado.
13 E o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás por cima, e não por baixo; se obedeceres aos mandamentos do Senhor teu Deus, que eu hoje te ordeno, para os guardar e cumprir,
14 não te desviando de nenhuma das palavras que eu hoje te ordeno, nem para a direita nem para a esquerda, e não andando após outros deuses, para os servires.
15 Se, porém, não ouvires a voz do Senhor teu Deus, se não cuidares em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que eu hoje te ordeno, virão sobre ti todas estas maldições, e te alcançarão:
16 Maldito serás na cidade, e maldito serás no campo.
17 Maldito o teu cesto, e a tua amassadeira.
18 Maldito o fruto do teu ventre, e o fruto do teu solo, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas.
19 Maldito serás ao entrares, e maldito serás ao saíres.
20 O Senhor mandará sobre ti a maldição, a derrota e o desapontamento, em tudo a que puseres a mão para fazer, até que sejas destruído, e até que repentinamente pereças, por causa da maldade das tuas obras, pelas quais me deixaste.
21 O Senhor fará pegar em ti a peste, até que te consuma da terra na qual estás entrando para a possuíres.
22 O Senhor te ferirá com a tísica e com a febre, com a inflamação, com o calor forte, com a seca, com crestamento e com ferrugem, que te perseguirão até que pereças
23 O céu que está sobre a tua cabeça será de bronze, e a terra que está debaixo de ti será de ferro.
24 O Senhor dará por chuva à tua terra pó; do céu descerá sobre ti a poeira, ate que sejas destruído.
25 O Senhor fará que sejas ferido diante dos teus inimigos; por um caminho sairás contra eles, e por sete caminhos fugirás deles; e serás espetáculo horrendo a todos os reinos da terra.
26 Os teus cadáveres servirão de pasto a todas as aves do céu, e aos animais da terra, e não haverá quem os enxote.
27 O Senhor te ferirá com as úlceras do Egito, com tumores, com sarna e com coceira, de que não possas curar-te;
28 o Senhor te ferirá com loucura, com cegueira, e com pasmo de coração.
29 Apalparás ao meio-dia como o cego apalpa nas trevas, e não prosperarás nos teus caminhos; serás oprimido e roubado todos os dias, e não haverá quem te salve.
30 Desposar-te-ás com uma mulher, porém outro homem dormirá com ela; edificarás uma casa, porém não morarás nela; plantarás uma vinha, porém não a desfrutarás.
31 O teu boi será morto na tua presença, porém dele não comerás; o teu jumento será roubado diante de ti, e não te será restituído a ti; as tuas ovelhas serão dadas aos teus inimigos, e não haverá quem te salve.
32 Teus filhos e tuas filhas serão dados a outro povo, os teus olhos o verão, e desfalecerão de saudades deles todo o dia; porém não haverá poder na tua mão.
33 O fruto da tua terra e todo o teu trabalho comê-los-á um povo que nunca conheceste; e serás oprimido e esmagado todos os dias.
34 E enlouquecerás pelo que hás de ver com os teus olhos.
35 Com úlceras malignas, de que não possas sarar, o Senhor te ferirá nos joelhos e nas pernas, sim, desde a planta do pé até o alto da cabeça.
36 O Senhor te levará a ti e a teu rei, que tiveres posto sobre ti, a uma nação que não conheceste, nem tu nem teus pais; e ali servirás a outros deuses, ao pau e à pedra.
37 E virás a ser por pasmo, provérbio e ludíbrio entre todos os povos a que o Senhor te levar.
38 Levarás muita semente para o teu campo, porem colherás pouco; porque o gafanhoto a consumirá.
39 Plantarás vinhas, e as cultivarás, porém não lhes beberás o vinho, nem colherás as uvas; porque o bicho as devorará.
40 Terás oliveiras em todos os teus termos, porém não te ungirás com azeite; porque a azeitona te cairá da oliveira.
41 Filhos e filhas gerarás, porém não te pertencerão; porque irão em cativeiro.
42 Todo o teu arvoredo e o fruto do teu solo consumi-los-á o gafanhoto.
43 O estrangeiro que está no meio de ti se elevará cada vez mais sobre ti, e tu cada vez mais descerás;
44 ele emprestará a ti, porém tu não emprestarás a ele; ele será a cabeça, e tu serás a cauda.
45 Todas estas maldições virão sobre ti, e te perseguirão, e te alcançarão, até que sejas destruído, por não haveres dado ouvidos à voz do Senhor teu Deus, para guardares os seus mandamentos, e os seus estatutos, que te ordenou.
46 Estarão sobre ti por sinal e por maravilha, como também sobre a tua descendência para sempre.
47 Por não haveres servido ao Senhor teu Deus com gosto e alegria de coração, por causa da abundância de tudo,
48 servirás aos teus inimigos, que o Senhor enviará contra ti, em fome e sede, e em nudez, e em falta de tudo; e ele porá sobre o teu pescoço um jugo de ferro, até que te haja destruído.
49 O Senhor levantará contra ti de longe, da extremidade da terra, uma nação que voa como a águia, nação cuja língua não entenderás;
50 nação de rosto feroz, que não respeitará ao velho, nem se compadecerá do moço;
51 e comerá o fruto dos teus animais e o fruto do teu solo, até que sejas destruído; e não te deixará grão, nem mosto, nem azeite, nem as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas, até que te faça perecer;
52 e te sitiará em todas as tuas portas, até que em toda a tua terra venham a cair os teus altos e fortes muros, em que confiavas; sim, te sitiará em todas as tuas portas, em toda a tua terra que o Senhor teu Deus te deu.
53 E, no cerco e no aperto com que os teus inimigos te apertarão, comerás o fruto do teu ventre, a carne de teus filhos e de tuas filhas, que o Senhor teu Deus te houver dado.
54 Quanto ao homem mais mimoso e delicado no meio de ti, o seu olho será mesquinho para com o seu irmão, para com a mulher de seu regaço, e para com os filhos que ainda lhe ficarem de resto;
55 de sorte que não dará a nenhum deles da carne de seus filhos que ele comer, porquanto nada lhe terá ficado de resto no cerco e no aperto com que o teu inimigo te apertará em todas as tuas portas.
56 Igualmente, quanto à mulher mais mimosa e delicada no meio de ti, que de mimo e delicadeza nunca tentou pôr a planta de seu pé sobre a terra, será mesquinho o seu olho para com o homem de seu regaço, para com seu filho, e para com sua filha;
57 também ela será mesquinha para com as suas páreas, que saírem dentre os seus pés, e para com os seus filhos que tiver; porque os comerá às escondidas pela falta de tudo, no cerco e no aperto com que o teu inimigo te apertará nas tuas portas.
58 Se não tiveres cuidado de guardar todas as palavras desta lei, que estão escritas neste livro, para temeres este nome glorioso e temível, o Senhor teu Deus;
59 então o Senhor fará espantosas as tuas pragas, e as pragas da tua descendência, grandes e duradouras pragas, e enfermidades malignas e duradouras;
60 e fará tornar sobre ti todos os males do Egito, de que tiveste temor; e eles se apegarão a ti.
61 Também o Senhor fará vir a ti toda enfermidade, e toda praga que não está escrita no livro desta lei, até que sejas destruído.
62 Assim ficareis poucos em número, depois de haverdes sido em multidão como as estrelas do céu; porquanto não deste ouvidos à voz do Senhor teu Deus.
63 E será que, assim como o Senhor se deleitava em vós, para fazer-vos o bem e multiplicar-vos, assim o Senhor se deleitará em destruir-vos e consumir-vos; e sereis desarraigados da terra na qual estais entrando para a possuirdes.
64 E o Senhor vos espalhará entre todos os povos desde uma extremidade da terra até a outra; e ali servireis a outros deuses que não conhecestes, nem vós nem vossos pais, deuses de pau e de pedra.
65 E nem ainda entre estas nações descansarás, nem a planta de teu pé terá repouso; mas o Senhor ali te dará coração tremente, e desfalecimento de olhos, e desmaio de alma.
66 E a tua vida estará como em suspenso diante de ti; e estremecerás de noite e de dia, e não terás segurança da tua própria vida.
67 Pela manhã dirás: Ah! quem me dera ver a tarde; E à tarde dirás: Ah! quem me dera ver a manhã! pelo pasmo que terás em teu coração, e pelo que verás com os teus olhos.
68 E o Senhor te fará voltar ao Egito em navios, pelo caminho de que te disse: Nunca mais o verás. Ali vos poreis a venda como escravos e escravas aos vossos inimigos, mas não haverá quem vos compre. “ (Dt 28.1-68).
 
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 09/12/2012
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