Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Textos
Dá-nos um Sinal
 
Quando os fariseus e saduceus pediram a Jesus que lhes mostrasse um sinal vindo do céu, para que cressem nEle (Mt 16.1), Ele os repreendeu dizendo que uma geração má e adúltera pede um sinal, e então nenhum sinal lhes seria dado, senão o de Jonas (Mt 16.4).
E de fato, não foi por meio dos muitos sinais que Jesus fizera, que os judeus vieram a crer nEle (Jo 12.37), pois por maiores que sejam os sinais que Deus venha a fazer, um coração ímpio e apegado ao pecado não se deixará convencer e persuadir, de maneira que se arrependa e se converta ao Senhor.
Por isso, Jesus disse que uma geração má e adúltera pede sinais mas não para se converter a Deus e para andar nos Seus caminhos, e este é o motivo dEle não multiplicar e manifestar indiscriminadamente o Seu poder, para converter os pecadores, porque em Sua onisciência Ele conhece o endurecimento e perversidade dos corações, que não crerão nEle, por maior que seja a demonstração da Sua graça, bondade e misericórdia para com eles, ou ainda os grandes juízos que possa trazer sobre eles, por causa dos seus pecados.
O sinal que Deus fez no meio de Israel através do profeta Elias enviando fogo do céu, para queimar o sacrifício que ele colocou sobre o altar, comprova o que estamos dizendo.
Na verdade foram muitos os milagres e sinais que Deus operou no meio de Israel, e nem por isso perseveraram em cumprir os Seus mandamentos, e vieram a se afastar dEle a tal ponto, em suas abomináveis idolatrias, que Ele expulsou tanto o Reino do Norte (Israel), quanto o do Sul (Judá), da terra que lhes havia dado por promessa.
Então, pelas Escrituras, e pelo testemunho da história de Israel, o Senhor nos ensina que nem todos em Israel são verdadeiros israelitas, que nem todos estão habilitados a honrá-lO, obedecendo os Seus mandamentos, senão os verdadeiros israelitas que são circuncidados no coração.
Então, no meio de uma geração perversa e má, Ele sempre terá os Seus Elias, Obadias, os sete mil joelhos que não se dobraram a Baal nos dias de Elias, e todos os Seus servos que viveram antes, e depois dele.
Deus criou os anjos e os homens para a Sua glória.
Porém, um grande número destes agentes morais livres tem resistido à Sua vontade.
Contudo, por outro lado, há um grande número daqueles que vêm para a luz, porque amam a luz e não as trevas, tal como aqueles sete mil, que eram contemporâneos de Elias, e que não eram conhecidos do profeta, mas que eram conhecidos por Deus, através da Sua presciência.
Não que exista algo como amarmos a luz por natureza. Não. Isto é despertado em nós e conhecido por nós através do poder transformador do Senhor, que muda os nossos corações, e que nos leva a amar a Sua vontade. 
É por isso que nós podemos entender porque quase toda uma nação, por séculos sucessivos, permaneceu na prática da impiedade e da idolatria, apesar de todos os sinais de juízo e de graça que o Senhor manifestou no meio deles.
O Senhor se reserva assim ao direito de se manifestar em secreto somente àqueles que O amam, porque a Sua intimidade é para ser privada somente pelos que O temem.
E quão precioso e grande privilégio é isto, porque temos o testemunho interno do Espírito Santo, juntamente com o nosso próprio espírito, que somos filhos de Deus.
A Igreja é chamada a pregar o evangelho a todos e em toda parte, mas esta chamada interna e silenciosa do Espírito Santo nos corações, produzindo salvação, é algo conhecido por Deus e por aquele que o experimentou.
É por isso que no meio de toda a grosseira idolatria que havia em Israel e especialmente na casa de Acabe e Jezabel, nós encontramos um temente Obadias, que tinha o temor do Senhor, desde que era um menino (I Reis 18.3, 12).
Ele era mordomo na casa de Acabe e foi o instrumento que Deus usou para preservar a vida de cem dos seus profetas, quando estes estavam sendo exterminados por Jezabel (I Reis 18.4,13).
A falta de chuvas já perdurava por três anos, e como a fome era extrema na terra, sobretudo em Samaria, a capital do Reino do Norte, Deus decidiu trazer de volta as chuvas, e por isso convocou Elias para deixar Sarepta e apresentar-se a Acabe (v. 1 a 3).
Mas como o rei de Israel procurava por Elias naqueles três anos, com o intuito de matá-lo (v. 10), Deus proveria um mediador para Elias, e este seria o mordomo de Acabe, o bom Obadias, que tendo saído com o rei, cada um o seu caminho, à procura de água, foi encontrado, por obra da Providência, por Elias, que lhe pediu que anunciasse a sua presença em Israel ao rei (v. 8).    
Tal era o testemunho de Elias em obedecer e se deixar conduzir pelo Espírito de Deus, que Obadias temeu por sua própria vida em atender ao pedido que ele lhe fizera, porque não sabia que o encontro de Elias com Acabe estava sendo promovido pelo Senhor, e não haveria portanto o risco de o encontro ser frustrado, despertando a ira do rei, por sentir-se enganado por Obadias, por dizer-lhe que se encontraria com aquele que ele vinha procurando há tanto tempo, com o intuito de matá-lo, e no entanto ele poderia eventualmente faltar ao encontro, porque o Espírito Santo poderia enviá-lo a cumprir uma outra missão (v. 11 a 14). 
Então Elias tranquilizou Obadias dizendo que era pela vontade do Senhor que ele se encontraria com Acabe, ainda naquele mesmo dia, de modo que isto sucederia, e não haveria nenhum risco de ocorrer o que Obadias estava pensando (v. 15).
Obadias deve ter dito a Acabe que Elias havia voltado com a missão de fazer com que as chuvas retornassem, e isto deve ter dissuadido o rei do seu desejo de matá-lo, mas ele não pôde conter a manifestação do grande ressentimento que havia nutrido pelo profeta e lhe lançou em rosto, quanto se encontrou com ele, que era o perturbador de Israel, isto é, o causador de toda aquela ruína que o reino estava sofrendo (v. 17).
Contudo, Elias apontou-lhe quem era de fato o causador daquele juízo de Deus: o próprio Acabe e a casa do seu pai, Onri, por terem introduzido a adoração aos deuses de outras nações em Israel, especialmente o culto a Baal, à custa da remoção do culto ao Senhor, previsto na Lei de Moisés, bem como o abandono de todos os Seus mandamentos (v. 18).
Como havia um juízo de Deus sobre o pecado deles em tudo aquilo que estava acontecendo, então haveria necessidade de uma reparação, antes que voltasse a chover sobre a terra de Israel, e por isso Elias pediu a Acabe que ele mandasse se reunir a ele no monte Carmelo, todo o povo de Israel e também os 450 profetas de Baal e os 400 profetas do poste-ídolo, que comiam à mesa de Jezabel (v. 19).
Nem a falta de chuvas, e nem o juízo sobre os 850 falsos profetas, e nem ainda o fogo que veio do céu e queimou o sacrifício no altar do Senhor, que foi restaurado por Elias, conduziu o povo de Israel ao arrependimento.
Então todos os que morreram em seus pecados, daquela geração, eram indesculpáveis perante o Senhor, e foram por isso submetidos ao Seu justo juízo eterno.
O fato de não termos tantos juízos de Deus na dispensação da graça, sobre as nações, não servirá de desculpa para a falta de arrependimento dos que morrem sem Cristo, para que não sejam condenados pelo Senhor, porque Ele tem dado testemunho da Sua vontade na Lei e nos profetas, isto é, nas Escrituras, que Ele produziu para nossa advertência e conversão.
Deus não se aposentou nestes dias da dispensação da graça, ainda que seja este o pensamento de muitos que permanecem na prática dos seus pecados, em razão da ausência de um juízo retributivo imediato sobre as suas iniquidades.
Então o que encontramos registrado neste capitulo 18º de I Reis é tanto para a nossa advertência quanto o foi para os israelitas dos dias de Elias.
Bem-aventurados são todos aqueles que têm o devido temor do Senhor, por tudo o que Ele revelou a nós em Sua Palavra.
Eles terão a Sua bênção neste mundo e por fim a vida eterna.
Os profetas de Baal misturaram o próprio sangue deles ao do sacrifício que haviam oferecido ao seu deus, no altar profano que eles edificaram.
Eles se cortaram porque viram que o novilho que ofereceram como holocausto não foi suficiente para agradar ao deus deles.
E tampouco o próprio sangue deles o foi também.
Mas o perfeito sacrifício de Cristo, tipificado no que foi apresentado por Elias, é suficiente para nos manter unidos para sempre ao único e verdadeiro Deus, e de nos tornar inteiramente agradáveis a Ele, de modo que temos Sua resposta às nossas orações, assim como a de Elias foi ouvida e que Ele respondeu enviando fogo do céu.           
  Deus enviaria de novo a chuva, mas primeiro Ele enviaria o fogo do seu juízo, revelando a Sua ira contra o pecado, desde o céu.
Enquanto aqueles profetas de Baal e do Aserá de Jezabel não fossem mortos, nenhuma chuva viria sobre os israelitas.
O protesto de Elias de que o Deus que respondesse com fogo era o que deveria ser seguido pelos israelitas, encontrou eco neles somente naquele momento de impacto em que o fogo desceu do céu, mas não produziu um verdadeiro arrependimento, e eles se dispuseram a perseguir os profetas de Baal, para que fossem mortos, não porque tivessem um verdadeiro temor e amor ao Senhor, senão por si mesmos, porque Baal mostrou-se ausente e não poderia ajudá-los fazendo chover de novo sobre a terra, então fariam o que lhes foi ordenado por Elias perseguindo aqueles profetas, para que fossem beneficiados pelo Deus de Elias, que respondendo com fogo do céu, poderia também responder com chuvas.
É o povo seguindo Jesus para comer pão e peixe de graça, mas não para servi-lo guardando os Seus mandamentos.
Aqueles profetas morreram porque certamente era por sugestão deles que Jezabel mandava perseguir e matar os profetas do Senhor.
Era o olho por olho daquela dispensação, ensinando o caráter retributivo da justiça, que não foi anulada, senão adiada na dispensação da graça, para ser aplicada em toda a sua amplitude no dia do justo juízo de Deus. 
Como Elias havia dito a Acabe, três anos e meio antes, que só voltaria a chover quando ele orasse, nós lemos nos versos 41 a 45 a sua certeza do cumprimento da Palavra que Deus lhe dera de que faria chover novamente (v. 1) quando subiu o Carmelo, depois de ter matado os profetas de Baal, que haviam fugido, e se pôs a orar encurvado sobre a terra com o rosto entre os joelhos.
Por sete vezes interrompeu sua oração para pedir ao seu moço que subisse a um ponto mais elevado do monte, de modo que pudesse observar o horizonte sobre o mar, para verificar se havia algum sinal de chuva; e foi somente depois da sétima vez que ele retornou a Elias dizendo que estava se levantando uma nuvem pequena como a palma da mão do homem, e isto foi suficiente para Elias parar de orar e dizer a Acabe que retornasse do Carmelo ao seu palácio de Jizreel, para que não fosse impedido de fazê-lo pela grande tempestade que começaria a cair.
Acabe confirmou a sua perversidade e rancor pelo profeta, não lhe dando a honra que era devida a ele, pois indo para Jizreel em seu carro, deixou que Elias corresse a pé adiante dele, em direção àquela cidade (v. 46).
Com isso ele estava acumulando ira sobre ira da parte do Senhor sobre ele, por não honrá-lO, dando a devida honra ao Seu profeta.
Por isso Jesus diz que aquele que receber um profeta no caráter de profeta, receberá a justa recompensa, a saber, o galardão de profeta (Mt 10.41).
Subentende-se que aquele que se recusar a fazê-lo, em vez de galardão, receberá o justo juízo de Deus, porque não será propriamente o profeta que estará desonrando, mas ao Senhor que o enviou.     
E até o dia da sua morte, Acabe teve Elias na conta de um inimigo (21.20),  e não de um profeta do Senhor que agia para o bem de todo o Seu povo, inclusive do próprio Acabe, caso este se arrependesse por meio de tudo o que o Senhor fizera através do Seu profeta. 
 
 
 
 
“1 Depois de muitos dias veio a Elias a palavra do Senhor, no terceiro ano, dizendo: Vai, apresenta-te a Acabe; e eu mandarei chuva sobre a terra.
2 Então Elias foi apresentar-se a Acabe. E a fome era extrema em Samaria.
3 Acabe chamou a Obadias, o mordomo (ora, Obadias temia muito ao Senhor;
4 pois sucedeu que, destruindo Jezabel os profetas do Senhor, Obadias tomou cem profetas e os escondeu, cinquenta numa cova e cinquenta noutra, e os sustentou com pão e água);
5 e disse Acabe a Obadias: Vai pela terra a todas as fontes de água, e a todos os rios. Pode ser que achemos erva para salvar a vida dos cavalos e mulas, de maneira que não percamos todos os animais.
6 E repartiram entre si a terra, para a percorrerem; e foram a sós, Acabe por um caminho, e Obadias por outro.
7 Quando, pois, Obadias já estava em caminho, eis que Elias se encontrou com ele; e Obadias, reconhecendo-o, prostrou-se com o rosto em terra e disse: És tu, meu senhor Elias?
8 Respondeu-lhe ele: Sou eu. Vai, dize a teu senhor: Eis que Elias está aqui.
9 Ele, porém, disse: Em que pequei, para que entregues teu servo na mão de Acabe, para ele me matar?
10 Vive o Senhor teu Deus, que não há nação nem reino aonde o meu senhor não tenha mandado em busca de ti; e dizendo eles: Aqui não está; então fazia-os jurar que não te haviam achado.
11 Agora tu dizes: Vai, dize a teu senhor: Eis que Elias está aqui.
12 E será que, apartando-me eu de ti, o Espírito do Senhor te levará não sei para onde; e, vindo eu dar as novas a Acabe, e não te achando ele, matar-me-á. Todavia eu, teu servo, temo ao Senhor desde a minha mocidade.
13 Porventura não disseram a meu senhor o que fiz, quando Jezabel matava os profetas do Senhor, como escondi cem dos profetas do Senhor, cinquenta numa cova e cinquenta noutra, e os sustentei com pão e água:
14 E agora tu dizes: Vai, dize a teu senhor: Eis que Elias está aqui! Ele me matará.
15 E disse Elias: Vive o Senhor dos exércitos, em cuja presença estou, que deveras hoje hei de apresentar-me a ele.
16 Então foi Obadias encontrar-se com Acabe, e lho anunciou; e Acabe foi encontrar-se com Elias.
17 E sucedeu que, vendo Acabe a Elias, disse-lhe: És tu, perturbador de Israel?
18 Respondeu Elias: Não sou eu que tenho perturbado a Israel, mas és tu e a casa de teu pai, por terdes deixado os mandamentos do Senhor, e por teres tu seguido os baalins.
19 Agora pois manda reunir-se a mim todo o Israel no monte Carmelo, como também os quatrocentos e cinquenta profetas de Baal, e os quatrocentos profetas de Asera, que comem da mesa de Jezabel.
20 Então Acabe convocou todos os filhos de Israel, e reuniu os profetas no monte Carmelo.
21 E Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; mas se Baal, segui-o. O povo, porém, não lhe respondeu nada.
22 Então disse Elias ao povo: Só eu fiquei dos profetas do Senhor; mas os profetas de Baal são quatrocentos e cinquenta homens.
23 Dêem-se-nos, pois, dois novilhos; e eles escolham para si um dos novilhos, e o dividam em pedaços, e o ponham sobre a lenha, porém não lhe metam fogo; e eu prepararei o outro novilho, e o porei sobre a lenha, e não lhe meterei fogo.
24 Então invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor; e há de ser que o deus que responder por meio de fogo, esse será Deus. E todo o povo respondeu, dizendo: É boa esta palavra.
25 Disse, pois, Elias aos profetas de Baal: Escolhei para vós: um dos novilhos, e preparai-o primeiro, porque sois muitos, e invocai o nome do Senhor, vosso deus, mas não metais fogo ao sacrifício.
26 E, tomando o novilho que se lhes dera, prepararam-no, e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até o meio-dia, dizendo: Ah Baal, responde-nos! Porém não houve voz; ninguém respondeu. E saltavam em volta do altar que tinham feito.
27 Sucedeu que, ao meio-dia, Elias zombava deles, dizendo: Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; pode ser que esteja falando, ou que tenha alguma coisa que fazer, ou que intente alguma viagem; talvez esteja dormindo, e necessite de que o acordem.
28 E eles clamavam em altas vozes e, conforme o seu costume, se retalhavam com facas e com lancetas, até correr o sangue sobre eles.
29 Também sucedeu que, passado o meio dia, profetizaram eles até a hora de se oferecer o sacrifício da tarde. Porém não houve voz; ninguém respondeu, nem atendeu.
30 Então Elias disse a todo o povo: chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele. E Elias reparou o altar do Senhor, que havia sido derrubado.
31 Tomou doze pedras, conforme o número das tribos dos filhos de Jacó, ao qual viera a palavra do Senhor, dizendo: Israel será o teu nome;
32 e com as pedras edificou o altar em nome do Senhor; depois fez em redor do altar um rego, em que podiam caber duas medidas de semente.
33 Então armou a lenha, e dividiu o novilho em pedaços, e o pôs sobre a lenha, e disse: Enchei de água quatro cântaros, e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha.
34 Disse ainda: fazei-o segunda vez; e o fizeram segunda vez. De novo disse: Fazei-o terceira vez; e o fizeram terceira vez.
35 De maneira que a água corria ao redor do altar; e ele encheu de água também o rego.
36 Sucedeu pois que, sendo já hora de se oferecer o sacrifício da tarde, o profeta Elias se chegou, e disse: Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque, e de Israel, seja manifestado hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme a tua palavra tenho feito todas estas coisas.
37 Responde-me, ó Senhor, responde-me para que este povo conheça que tu, ó Senhor, és Deus, e que tu fizeste voltar o seu coração.
38 Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, a lenha, as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego.
39 Quando o povo viu isto, prostraram-se todos com o rosto em terra e disseram: O senhor é Deus! O Senhor é Deus!
40 Disse-lhes Elias: Agarrai os profetas de Baal! que nenhum deles escape: Agarraram-nos; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom, onde os matou.
41 Então disse Elias a Acabe: Sobe, come e bebe, porque há ruído de abundante chuva.
42 Acabe, pois, subiu para comer e beber; mas Elias subiu ao cume do Carmelo e, inclinando-se por terra, meteu o rosto entre os joelhos.
43 E disse ao seu moço: Sobe agora, e olha para a banda do mar. E ele subiu, olhou, e disse: Não há nada. Então disse Elias: Volta lá sete vezes.
44 Sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis que se levanta do mar uma nuvem, do tamanho da mão dum homem: Então disse Elias: Sobe, e dize a Acabe: Aparelha o teu carro, e desce, para que a chuva não te impeça.
45 E sucedeu que em pouco tempo o céu se enegreceu de nuvens e vento, e caiu uma grande chuva. Acabe, subindo ao carro, foi para Jizreel:
46 E a mão do Senhor estava sobre Elias, o qual cingiu os lombos, e veio correndo perante Acabe, até a entrada de Jizreel.” (I Rs 18.1-46).
 
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 13/12/2012
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