Buscando o Criador e não a Criatura
O mundo busca a criatura e não o Criador.
Daí a exortação apostólica para não nos conformarmos ao mundo.
Ao modo de ser do mundo, que busca querer, pensar e agir para se atingir o supremo objetivo da fama, da glória, do enriquecimento.
Toda esta grandeza mundana é passageira (I Cor 7.31).
E além disso, ao final de tudo, nada do mundo pode resistir à lei inexorável do salário do pecado.
E não falamos aqui de pecados grosseiros, mas da raiz do pecado, que consiste em se buscar a criatura e não a Deus. Em se viver para fazer a vontade da carne, e não a vontade do Senhor.
Afinal não sou meu. Pertenço a Deus.
Ninguém pertence a si mesmo, e então é um grosseiro atrevimento tocar a vida ignorando a vontade dAquele a quem pertencemos.
Roga-nos então o apóstolo Paulo, apontando para o fundamento sólido da misericórdia divina, que apresentemos os nossos corpos como sacrifício, vivo, santo e agradável a Deus (Rom 12.1).
Nossos membros e todas as faculdades mentais e espirituais devem ser consagradas para o uso divino.
Sem isto, e por uma consequente renovação da mente, jamais poderemos conhecer qual é verdadeiramente a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para conosco (Rom 12.2).
No corpo nenhum órgão trabalha e vive para si mesmo, mas para o conjunto de órgãos do corpo.
Assim se dá em relação a Cristo e aos cristãos, o mesmo, porque toda esta consagração e renúncia ao ego, visa à edificação e ao crescimento do corpo espiritual, que Deus planejou formar desde o princípio, com a união dos cristãos com Cristo.