Foram-se os Anéis e os Dedos
O dito popular poupa os dedos:
“Foram-se os Anéis mas se Salvaram os Dedos”.
Moral: é melhor sofrer um dano material,
a ter algum dano na nossa vida pessoal.
Há verdade e sabedoria nisto.
Mas se no evangelho houvesse um dito,
falando de anéis e de dedos,
ele seria melhor expressado,
pelo que está no nosso título.
Evidentemente,
trata-se de uma metáfora,
porque há renúncias totais,
que são impostas por Cristo,
para que possa ser seguido.
Ele diz que se pegarmos no arado,
e olharmos para trás,
não somos aptos para o seu Reino.
Que se amarmos a nossa vida.
nós iremos perdê-la,
mas se a perdermos por amor a Ele,
nós vamos achá-la.
Que se não renunciarmos a tudo,
e até à próprio vida,
não podemos ser Seus discípulos.
Vemos assim, que apesar,
de ser por graça a salvação,
há um custo elevado envolvido...
o da nossa consagração.
Jesus foi inteiramente franco,
em tudo que falou,
e especialmente nisto.
A ninguém enganou ou engana,
para angariar seguidores,
para fazer convertidos.
Sobretudo quanto ao pecado,
caso não seja renunciado,
jamais poderemos ser salvos,
porque pecado não é anel, é dedo,
está à nossa vida ligado,
não é bem material,
do qual poderíamos ser
facilmente despojados.
Sua remoção produzirá dor,
ainda que feita por amor,
pelo nosso amado Salvador.