Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Textos
Na Bíblia, a igreja é comparada a um corpo, sendo Cristo a Cabeça deste corpo. Esta é uma rica e maravilhosa identificação que incorpora grande tesouros de verdade para nossa edificação e nossa aplicação. 
Em Ef 4.11-13 lemos: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo,”. Antes de qualquer palavra, note que o aperfeiçoamento dos santos é necessário para o desempenho do serviço deles. Este texto é profundo e rico e nós poderíamos gastar muito tempo estudando o significado e as nuances das palavras de Paulo, mas apenas lhes apontamos uma coisa como ponto de partida, que é o fato óbvio da construção do corpo de Cristo em que nós estamos comprometidos em edificar, e que tem como seu fim ou sua meta a medida da estatura que pertence à plenitude de Cristo. Em outras palavras, nós desejamos que o corpo de Cristo seja o mais possível  igual a Cristo. É isso que Paulo quer dizer em Gál 4:19 que sofria as dores de parto até ser Cristo formado nos crentes.
Nós devemos ser como Cristo. Não individualmente, mas corporativamente, nós devemos chegar à plenitude da medida  da estatura de Cristo. E isso envolve a unidade da fé, que envolve um conhecimento profundo do Filho de Deus; nós temos que saber como Ele é antes que nós possamos ser como Ele. Nós devemos ter as suas características, nós devemos manifestar as virtudes dele de forma que a igreja não seja uma organização religiosa, não um grupo de pessoas que estejam  frouxamente relacionadas e conectadas, mas um organismo vivo que possui a mesma vida de Deus, pessoas em unidade orgânica, unidade espiritualmente orgânica que se orienta à semelhança de Cristo.
Você se lembra, que foi em Antioquia que os pagãos identificaram os crentes pela primeira vez como cristãos, o  que significava pequenos Cristos. Assim a idéia do crescimento da igreja, a idéia do corpo espiritual de Cristo é daquilo que cresce e amadurece e assume o caráter de Cristo, que se torna virtuoso, de forma que isto manifesta as mesmas coisas que marcam o caráter do seu Senhor e  sua Cabeça. 
Agora nós estamos focalizando então dentro deste processo, a igreja identificada como o corpo de Cristo, não estaticamente, mas crescendo e se desenvolvendo na semelhança de Cristo. Nós começamos, você se lembra, com o esqueleto. E nós apresentamos várias coisas que eram importantes como estruturais, fundamentais, que dão à igreja a sua forma, sua firmeza, não negociáveis. Nós estudamos isto  cuidadosamente durante várias semanas. 
E então nós estudamos posteriormente os sistemas internos. Um corpo, certamente, está incompleto sendo apenas um esqueleto. Naquele esqueleto você tem que amarrar  tudo dos sistemas internos que carregam a vida que faz disto um corpo vivo e não apenas um esqueleto. Assim nós temos olhado para os sistemas internos que fazem com que a igreja seja o corpo de Cristo, que faz com que ela seja o que Deus deseja que seja. 
Nós começamos com a fé e nós dissemos que o lugar do começo, com certeza, é crer em Deus, confiar em Deus, conhecê-lo bem para confiar nEle em todos os assuntos da vida. Nós estudamos Hc 2.4: "O justo viverá pela fé." E II Cor 5.7: “caminhamos por fé e não por vista."; Nós nos recordamos, é claro, também em tomar o escudo da fé para poder apagar os dardos inflamados do maligno. 
E então estudamos o segundo sistema interno que é a obediência, e como um paralelo à fé, a submissão que deve acompanhá-la, a tudo aquilo que Deus exige de nós, fazendo todas as coisas que nos tem ordenado. Nós que fomos uma vez escravos do pecado, nos tornamos agora escravos da justiça, como se diz em Rom 6:17, e obedecer a Palavra de Deus e a Sua vontade é o que nos caracteriza. 
Em terceiro lugar, nós falamos sobre a humildade que é a mais nobre das virtudes cristãs, um verdadeiro reconhecimento do pecado, da nossa indignidade. Como vimos, a humildade não é uma questão de fraqueza. Não é certamente igual à impiedade. Não é igual à ignorância. Não é igual ao medo. Às vezes as pessoas ímpias, fracas, medrosas, são consideradas como humildes. Mas muito diferentemente disso, a humildade é uma verdadeira compreensão da graça de Deus em Cristo, uma verdadeira compreensão de que Deus pode nos usar quando nos submetemos a ele. 
Agora isso nos traz a um quarto sistema interno, um quarto componente, uma quarta atitude espiritual, que temos chamado de um quarto motivo espiritual. E é um de que você ouve falar muito, um que é muito essencial. O amor. E é sobre ele que nós vamos falar. 
Obviamente o assunto do amor é um assunto enorme e está citado em numerosos lugares na Palavra de Deus, mas eu vou tentar resumir as coisas e achar um ponto de partida em Efésios, capítulo 5.  No verso 1 lemos: “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados.”. Agora, o que significa ser imitadores de Deus ? No verso 2 lemos: “e andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus em aroma suave.”. Assim, se você quiser imitar Deus, você deve amar. Como João nos fala que Deus é amor. Se você quer ser um verdadeiro filho de Deus, se você quer manifestar o caráter dele, se você quer imitá-lo, então ande em amor porque isso é  característico  de Deus.
Deus amou o mundo de tal maneira, como Jo 3:16 nos lembra. Como diz I Jo: "Deus é amor.". E ele define a extensão do amor de Deus no verso 2 como Cristo nos amando e se dando em sacrifício por nós. É a definição mais clara e mais precisa de amor dada em qualquer lugar da Bíblia, e é isto...o amor é no final das contas auto sacrificial. Não é definido principalmente como uma emoção. Não é definido principalmente como um sentimento. É um ato de sacrifício pessoal. É um ato dar-se a si mesmo. Quando você olha para Deus e você reconhece que Deus o ama, você reconhece isto em virtude do sacrifício que Ele fez. 
Assim o fluxo simples do texto é imitar Deus. Como você faz isso? Ande em amor. Como o amor é definido? Está definido por Cristo que nos amou e se entregou por nós. Em outras palavras, a característica simples do amor é que dá e dá e dá magnanimamente, dá em medidas extremas, dá abnegadamente sem preocupação consigo mesmo. É um auto sacrifício. 
E posso também acrescentar para você que o amor é o produto da humildade. Daí porque eu os coloquei juntos. Ninguém pode amar assim se for egocêntrico. Ninguém vai dar a sua vida, ninguém vai fazer o último sacrifício, para por isto nas palavras de Jesus: "não há maior amor do que dar a vida pelos seus amigos”. Você quer definir o amor? É sacrificial. É abnegado. É desinteressado. E isso só pode existir na vida de quem é humilde, alguém que está comprometido, como Fp 2 diz, "Não com os próprios interesses mas com o de outros.". Alguém que considera os outros superiores a si mesmo pode fazer este sacrifício. Isso é amor bíblico. E só pessoas humildes podem exercitar isto porque só pessoas humildes se darão para outras pessoas.  
Humildade não é um traço da personalidade. Não deve ser entendida como ser pobre ou quieto. Não dever ser comparada com falar suave e gentilmente. Deve ser comparada com sacrifício abnegado onde alguém se entrega por outros. Isso é o amor que flui da humildade. E onde não há nenhuma humildade, não haverá nenhum amor. 
Agora, humildade, você se recorda, é o resultado de uma verdadeira compreensão de quem que você é e de quem é Deus. Isso é se humilhar. É por isso que Paulo disse em II Cor 10.12: "eu não me comparo com outros.". Nós não somos como esses que se comparam consigo mesmos e que se louvam a si mesmos, ele disse. Porque isso conduz a um resultado errado. Quando você se compara com outras pessoas, você sempre pode achar razão para auto-engrandecimento e elevação. Quando você se compara com Deus, você é humilhado e rebaixado. E além disso o esvaziamento do ego que Jesus demonstrou na sua encarnação, como lemos em Fp 2, pode conduzir ao amor. Deus amou de tal maneira que Ele encarnou e deu a Sua vida. Ele se humilhou até àquele amor. 
Agora, francamente, o nosso mundo, não sabe absolutamente nada sobre isto.
Retornando ao nosso texto de partida (Ef 5), note o verso 3, que é muito interessante. Nesta conversação sobre amor ele diz:  "não deixem nenhuma imoralidade, ou qualquer impureza". A propósito, imoralidade é porneia, pecado sexual, impudicícia, ou fornicação, como é  normalmente traduzido. "Ou qualquer impureza". Essa palavra significa simplesmente qualquer outra forma de pecado sexual. "Ou cobiça" que é o que está por detrás do pecado sexual. E ele não está falando sobre ganância monetária aqui, ele está falando  da luxúria que geralmente acompanha este tipo de mal. "Não deixe  que nada disso sequer  seja nomeado entre vocês como convém  entre santos.". 
Agora por que ele expõe isto? Por que é que ele nos versos 1 e 2 de Ef 5, fala do amor com o mais elevado argumento da demonstração maravilhosa do amor com que Cristo nos amou dando-se por nós em sacrifício, para Deus, em aroma suave, da elevada glória da auto humilhação e condescendência de Cristo, e a expressão de amor em submissão ao propósito de Deus, na cruz para redimir os pecadores, Paulo desce à descrição da sujeira de porneia e de toda outra forma de pecado sexual e à luxúria a que  isto conduz. Por que? Porque tipicamente isso é que é a visão do mundo sobre o amor, isto é a perversão do mundo, é a definição do mundo. 
Os versos 4 e 5 vão até mesmo mais adiante. “nem conversação torpe” que é de fato uma palavra que significa obscenidade, "nem palavras vãs, ou chocarrices”, isto é,  conversa tola, que tem a ver com conversa grosseira sobre coisas sexuais, com  zombaria grosseira, ambas são de significado bem parecido. "cousas essas inconvenientes, antes, pelo contrário, ações de graça.”. Em outras palavras, nós estamos falando sobre amor e de repente nós descemos a esta falsificação terrível que o mundo exercita na sua preocupação com sexo. Isso é o substituto do mundo para  o amor. 
Quando você diz "amor" no mundo de hoje, sobre o que você está falando realmente ? Quando um sujeito diz que ele ama uma jovem, a que tipo de amor ele está se referindo ? Se você está casado e você se apaixona por outra pessoa, para o mundo isso justifica o pecado sexual. Se você é solteiro e você se apaixona, isso justifica o pecado sexual. Se você é um homem e você se apaixona ou você tem uma relação de amor com outro homem isto justifica a homossexualidade. Se você é uma mulher e você diz que você tem um amor por outra mulher isso justifica o lesbianismo. É a perversão do mundo. E todas estas canções de amor eterno, e todos estes programas de televisão e filmes, e tudo o que continua definindo o amor como sendo puramente uma condição sexual, demonstra que a corrupção do mundo é uma coisa real. 
Deixe-me levar isto um passo mais adiante até o ápice do pensamento que domina nossa cultura. Por exemplo, a batalha do aborto mostra a você o quanto estamos impregnados neste falso amor, como estamos impregnados na definição  de relacionamentos sexuais. A batalha do aborto não está focalizada nos bebês, a batalha de aborto não é uma batalha propriamente se nós deveríamos matar bebês somente por matar bebês. Ninguém vai votar para legalizar a morte dos bebês. A única razão para as pessoas desejarem matar estes bebês é porque o assunto não é  bebês, mas sexo. Esse é o assunto. Se o aborto não tivesse nada que ver com sexo, nunca seria legalizado. 
Agora quando eu era criança eu ouvi  que as cegonhas traziam os bebês. Se as cegonhas trouxessem os bebês, ninguém legalizaria o aborto. Ninguém legalizaria o assassinato desses bebês se as cegonhas os trouxessem. Então, você vê, que sexo é o assunto. As pessoas querem ter sexo. E uma criança concebida pode ser uma conseqüência infeliz àquele sexo, assim o assunto em vista é não parar o sexo, o assunto é... o que?... mate a criança. O que eles estão tentando dizer? Não é que eles odeiam os bebês, não é eles odeiam fetos, não é que eles amam o assassinato, é que eles querem o sexo deles no mesmo grau. Nós estamos dispostos em nossa sociedade  a assassinar o mais inocente entre nós, a assassinar o mais indefeso, desejando isto... fazendo isto... em face do instinto mais forte de proteção que é o da maternidade. Quando uma sociedade pode convencer a mãe de uma criança a executá-la, a influência desta sociedade é poderosa porque a maternidade é protegida instintivamente. É um milagre de magia negra, de magia satânica. É um sucesso atordoante, este aborto. Não é um sucesso por gerar ódio aos bebês, pois não é este o assunto. É um sucesso para aqueles que querem sexo sem qualquer compromisso. 
Sexo livre significa que nós temos que aceitar a fornicação. Nada errado com isso. Sexo livre significa que nós temos que aceitar o adultério. Significa que nós temos que aceitar  a homossexualidade. Todas essas coisas têm que ser redefinidas como expressões honradas e amorosas. Contanto que haja amor, nós ouvimos, é correto. E eu desejo que você entenda que tudo está direcionado para o sexo, tudo. E isto tem corrompido nossa cultura até o caroço. A família, o lar, o lugar onde amor desinteressado é ensinado é um desastre de promiscuidade sexual por todos os lados.
Nós temos toda uma sociedade direcionada para fazer tudo o que eles querem sem  dar o coração. Busque sua plenitude sexual, e se você não gostar das conseqüências, mate. Busque e se você adquirir a AIDS, eleve seu castigo a um símbolo de coragem, se torne um herói. Busque sua atividade sexual e quando você estiver cansado do(a) seu/sua parceiro(a), descarte-o(a) e procure outro(a). Nossa sociedade está absolutamente obcecada por sexo, e com isto está também a morte de qualquer compreensão razoável normal de amor. 
Eu não estou seguro que nós realmente sempre reconhecemos estas coisas. Eu penso que você pode voltar, como Agostinho colocou isto, à guerra entre a cidade de Deus e a cidade do homem, há uma guerra cultural massiva, um conflito cultural massivo e a guerra está se enfurecendo hoje. E a guerra que se enfurece entre a cidade de Deus que seria Cristianismo bíblico e a cidade do homem que é o sistema mundial satânico, gira em torno de uma única área basicamente, e esta é o sexo. Dentro do reino moral em nossa sociedade o conflito é quase exclusivamente sobre sexo. Nesta única coisa se resume todas as áreas mais violentas da batalha entre os cristãos e o mundo. Aborto, fornicação, adultério, divórcio, homossexualidade, mesmo o feminismo, todos esses são assuntos sexuais. E todos eles são um ataque direto ao amor. 
Satanás tem um tipo de plano de seis degraus, parecido com isto: Primeiro degrau, o principal propósito de Satanás é atrair as almas para a sua causa. Degrau dois: Um meio poderoso para atingir este fim é a corrupção da sociedade. Isto funciona especialmente bem em uma sociedade de conformistas, de pessoas dirigidas. Afinal de contas, uma sociedade boa é simplesmente a que faz o fácil ser agradável. Um corolário satânico também é verdade, uma sociedade ruim faz o fácil ser ruim. Em outras palavras, o que isto significa é que onde você tem uma sociedade de conformistas que em tudo tendem a seguir um ao outro, onde você tem algo singular controlando as influências, como a mídia, dentre outros meios, você pode controlar toda a cultura. Assim tudo o  que Satanás tem que fazer é fazer de uma sociedade ruim um lugar onde praticar o mal é fácil, e é isso que está ocorrendo na América. É fácil ser ruim porque nós temos uma sociedade ruim. E o que eu quero dizer com isso? Nós toleramos  a maldade. Nós não só toleramos isto, nós elevamos isto a um status de liberdade. 
  Terceiro degrau: o mais poderoso meio para destruir a sociedade é a destruição da pedra fundamental deste edifício, que é a família, onde o amor sacrificial deve ser ensinado. A única instituição onde nós podemos aprender o desinteresse em uma base cotidiana, é a família. Degrau quatro: a família é destruída destruindo o matrimônio. Cinco: o matrimônio é destruído descolando o seu cimento, a fidelidade sexual. Seis: a fidelidade é destruída pela revolução sexual. Isso é o modo como isto é feito. A revolução sexual provará que é a revolução mais destrutiva da história, mais do que qualquer revolução política, muito mais do que qualquer revolução militar. A revolução sexual destruiu esta nação. Nós estávamos preocupados todo o tempo com a Rússia, nós estávamos preocupados todo o tempo com o mundo da Cortina de Ferro, nós estávamos preocupados todo o tempo com se armar, Projeto Guerra nas Estrelas, poder militar, armamento, armas nucleares, a bomba H.  E nós estávamos tendo uma revolução interna que destruiu nossa sociedade de um modo que nenhuma bomba poderia ter feito, pois atuou  nas fontes de vida. Nós fomos trazidos ao relativismo moral. E o sexo é o assunto do dia. A revolução sexual é uma demanda que nós somos livres para fazer tudo que nós queremos sexualmente, isso é a indústria constrangedora da cidade do homem em nossa cultura.  
Até que ponto este sistema satânico vai pela liberdade para cometer pecado sexual não é visto melhor em nenhuma parte do que em abortos. Nós lemos sobre assassinatos e nós lemos sobre matanças todo o tempo, mas  lembre-se disto: noventa e nove por cento de todos os assassinatos nos EUA são abortos. Isso é o quanto queremos nossa liberdade sexual. As pessoas estão dispostas a assassinar para manter isto. Como um escritor se referiu a isto: "O aborto é a vontade de matar por causa da vontade de copular.". É isto. Assim nós estamos  aqui nesta sociedade redefinindo o amor em conexão com suas demandas e liberdades sexuais. Na realidade, isto é exatamente o que Ef 5 ensina, que em vez da coisa real relativa ao amor, o mundo vai vir e substituir por imoralidade, impureza, luxúria, imundícia, conversa tola, zombaria grosseira, todo tipo de conversa suja que acompanha uma cultura promíscua, orientada para o sexo. 
Agora a pergunta que nos vem, esta sociedade sexual egoísta precisa desesperadamente ver o verdadeiro amor, e onde eles vão ver isto? Bem há só um lugar em que eles vão ver isto e isto está em nós. Vamos para Jo 13. Em Jo 13 está realmente sobre o que nós precisamos falar. Eu ainda me lembro do domingo que eu preguei sobre esta passagem, provavelmente... eu não sei... vinte e dois ou vinte e três anos atrás, e ela teve um efeito profundo sobre mim e sobre nossa igreja.
Comecemos com o primeiro versículo: "Ora, antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.”. ou até o limite, até o máximo, até a perfeição. Jesus está agora às portas de uma experiência terrível. Eles estão reunidos, os discípulos, no quarto superior, aquela é a noite final quando Judas fez a traição terrível contra o Senhor. Tudo vem para fora neste capítulo. Aqueles cabeças duras, os discípulos egoístas estão discutindo sobre qual deles será o maior no Reino. E no meio da traição de Judas e no meio da dissimulação destes discípulos distantes do Senhor pelos seus propósitos e metas egoístas, aqui está Judas que está a ponto de O trair, e aqui estão os discípulos neste feio debate sobre qual deles será o maior, e todos eles certamente não estavam tendo qualquer consideração pelo que o Senhor estava prestes a sofrer, embora Ele lhes tivesse falado antes que Ele iria morrer como um grão de trigo que é enterrado no chão. Eles estão indiferentes a isso e se preocupavam apenas com o próprio futuro deles. Mas mesmo naquele ambiente tão desagradável quanto possível se acharia neles qualquer sentimento humano normal porque se diz no texto que: “tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.". O amor de Jesus para os que são seus não é condicional. Ele os ama até ao máximo no momento da indiferença mais feia deles.  
O verso 2,  começa a desdobrar a demonstração deste amor. É como se o verso 1 identificasse o assunto do capítulo, o assunto é como Jesus amou. E aqui está a história: "Durante a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que traísse a Jesus.”. O diabo já tinha feito o seu trabalho tendo cativado o coração inconvertido de Judas e tendo-o disposto para a traição. Lemos no verso 3: “sabendo este que o Pai tudo confiara às suas mãos, e que ele viera de Deus e voltava para Deus.”. Isto é muito importante. Realmente no meio de tudo isto nunca houve qualquer medo da parte de Jesus, a traição viria, a execução viria, mas Jesus sabia que Ele tinha vindo do Pai e Ele estava voltando para o Pai, apesar de tudo isto. Certamente no Jardim Ele agonizou em face da realidade que Ele teria que ser separado do Pai e carregar o peso da culpa do nosso pecado, tudo isso gerou tal angústia que Ele suou grandes gotas de sangue. Não há nenhuma questão quanto a agonia, mas não havia nenhum medo como ele demonstraria. Jesus sabia que Ele voltaria para o Pai. Ele tinha vindo de Deus em sua encarnação e para Ele retornaria.
No verso 4 lemos: “levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela. Depois deitou água na bacia, e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.”.
Esta é uma das grandes cenas na vida de nosso Senhor. 
Algo que você precisa saber. Era habitual, era tradicional, mas mais que isto, era necessário ter os pés lavados antes que você participasse de um banquete porque naqueles dias as pessoas usavam sandálias e às vezes andavam descalças... e quando você ia a um banquete, seria apropriado que você lavasse seus pés porque estariam sujos. E era costume sentar-se no chão reclinado, e seria algo muito desagradável reclinar-se junto a uma pessoa cujos pés estivessem sujos.
E quem era o mais baixo escravo na escala social fazia  aquele tipo de trabalho. Obviamente isso não era um trabalho que você tivesse aspirado. Esse não era o trabalho mais popular, mas era um trabalho para o mais baixo escravo. Aparentemente neste quarto superior que o Senhor e os discípulos tinham alugado ou tinham pedido emprestado, para tomarem a ceia naquela noite de Páscoa, em Jerusalém, não havia nenhum destes criados disponível e nenhum dos discípulos envolvidos na discussão sobre quem seria o maior no Reino iria fazer tal serviço. Nenhum deles iria se colocar numa clara humilhação pelo temor de perder a posição elevada que gostaria de ter no Reino. Assim, ninguém fez isto.
E assim o Senhor o fez. Ele está esperando e ninguém o fez. Tirou sua túnica e pôs uma toalha ao redor da cintura, água  em uma bacia e lavou os pés dos discípulos. E ele começa por Pedro. E Pedro diz coisas referentes a se ele deveria ou não. E você tem que se lembrar que Pedro não falou somente por ele mas realmente era o porta-voz dos demais. E quando ele falou poderia ser não uma posição unilateral, mas o fruto de um consenso prévio. É assim que Ele veio a Pedro. Deve ter havido um pouco de silêncio quando Ele começou este processo... o Rei da glória fazendo esta mais suja e servil das tarefas. 
Ele vem a Pedro e Pedro lhe diz: "Senhor, tu me lavas os pés a mim ?”. E eu estou seguro de que ele falava pelos demais discípulos. Em outras palavras: "Você não deveria estar fazendo isto.". Jesus respondeu-lhe: “o que eu faço não o sabes agora, compreendê-lo-ás depois.”. O que Ele queria dizer com isso? Pedro ainda não entendeu a condescendência, ele ainda não entendeu o esvaziamento do ego de Fp 2. Ele ainda não entendeu quão baixo Jesus iria. Você pensa que isto é uma coisa qualquer? Você não entende nada ainda.
Espere até que você veja o que eu farei daqui há poucos dias  quando eu for para a cruz, quando eu for morto com uma morte infame, sendo considerado um malfeitor, e sendo sepultado em uma sepultura comum para o seu benefício. Você não entende minha humilhação, mas você vai entender. 
Pedro que não era contra os mandamentos de Deus, disse a Ele: "Nunca me lavarás os pés.". Pedro era muito corajoso, não era ? Ele está falando com o criador do universo...com o  soberano Senhor. Você nunca deveria lavar meus pés. E há um aspecto nisto que é admirável, eu penso, que em parte ele estava certo. Você é sem pecado, é perfeito, Você é o Senhor e Mestre, isto não está certo, eu não posso permitir que Você faça isto. 
E Jesus lhe respondeu: "Se eu não te lavar, não tens parte comigo.". E Jesus está falando espiritualmente aqui, e Ele está dizendo: "Escute, Pedro, não me diga que não lave seus pés porque se eu não o lavar espiritualmente, você não poderá ter qualquer união ou ligação comigo. Isto é um símbolo dessa purificação. Se eu não o lavar, você não tem nenhuma parte comigo.”.  Além disso, Jesus estava ensinando de forma prática e óbvia uma lição de humildade que deveria existir nos próprios discípulos, para que pudessem viver em união, ligados pelos laços do amor.
Eu não sei o que Pedro realmente entendeu daquilo naquele momento. Jesus disse que ele só entenderia depois o significado daquele gesto. Era uma afirmação de grande significado espiritual que Pedro deveria ter o seu coração lavado por Cristo ou ele não teria nenhuma participação na vida do Senhor. Eu não sei o que Pedro entendeu destas palavras, mas com firme confiança e fé no Mestre, ele se dispôs a obedecê-lo pedindo: “Senhor, não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça.”. Em outras palavras: Eu quero estar unido ao Senhor, dê-me um banho. Novamente isto só aponta para o fato que os discípulos estavam ainda sem entendimento da obra de redenção em Cristo. Eles tinham chegado à convicção de que Jesus era o Cristo, o Filho do Deus vivo,  Pedro havia dito isso. Eles souberam que Ele era o Senhor. Eles sabiam que Ele tinha nascido de uma virgem. Eles conheceram o Seu poder através dos milagres. Eles o viram caminhar sobre a água e acalmar a tempestade. Eles sabiam que Ele era o Deus criador. Ele lhes falou que deveria morrer, mas ressuscitaria depois de três dias. Ele lhes falou que perderia sua vida para retomá-la novamente. Ele lhes contou tudo aquilo. Eles souberam que Ele tinha vindo para um propósito de salvação. Eles souberam que o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido.
Eles souberam que Ele veio como um cordeiro sacrificial. Eles souberam que Ele era o Cordeiro de Deus que tira o  pecado do mundo. Eles conheceram tudo isso mas de alguma maneira não o entenderam em toda a sua profundidade. E eles ainda não puderam aceitar a execução de Cristo na cruz. E assim na simplicidade do que Pedro pôde ou não pôde ter entendido, o Senhor disse que se não o lavasse, ele não teria parte com ele. E Pedro disse: "Então me lave, eu quero ter parte contigo.". 
Mas Jesus lhe disse, e aqui está o ensino espiritual adicional: “Quem já se banhou não necessita de lavar senão os pés; quanto ao mais está todo limpo. Ora, vós estais limpos, mas não todos. Pois ele sabia quem era o traidor. Foi por isso que disse: Nem todos estais limpos.”.
O que Ele está dizendo ? Pedro, eu não preciso  lavar você da cabeça até os pés, porque eu já fiz isso.  O que você quer dizer com isso? Você já está salvo, Pedro. Isso é uma lei espiritual. Eu não preciso lavar você de novo, você não precisa de um banho espiritual, você precisa  apenas lavar os  seus pés. Esta é uma verdade espiritual muito maravilhosa. 
Como um crente você tem lavado muitos pés. Quando alguém é salvo, ele é lavado da cabeça aos pés, de uma vez para sempre na experiência da regeneração (novo nascimento). A pessoa é limpa completamente, mas como caminha pelo mundo, e quem faz contato com o mundo físico são os pés (lembre que há uma comparação espiritual sendo feita), há necessidade de se lavar constantemente esses pés que colecionam o pó e a sujeira desta sociedade caída. Pedro, você não precisa de outro banho. Isto afirma que Pedro era convertido genuinamente, genuinamente regenerado, genuinamente limpo e lavado do pecado.
Mas ele precisava como qualquer outro crente, de lavar constantemente os pés. Isso é uma analogia bonita. 
Nós que vimos a Cristo fomos lavados da cabeça aos dedos do pé, como seja, totalmente, espiritualmente falando. Nós somos totalmente limpos dos nossos pecados pelo Senhor, mas como nós caminhamos pelo mundo, nós precisamos da confissão constante e do arrependimento, limpando dia a dia os nossos pés, de forma que nós possamos continuar tendo parte com Cristo e com o avanço do Seu Reino glorioso. 
Então lemos no verso 11, que havia uma pessoa naquele grupo que não estava limpa. Havia um discípulo não convertido. Havia um discípulo não salvo. Quem era ele? Judas. Jesus disse dele: "Um de vocês é um diabo.". Ele nunca foi um crente. Ele nunca se converteu.
Assim, no verso 12 lemos: “Depois de lhes ter lavado os pés, tomou as vestes e, voltando à mesa, perguntou-lhes: Compreendeis o que vos fiz ?”. Eu não posso imaginar o que os discípulos sentiram quando o Senhor lavava os pés deles.  Eles olhavam para baixo olhando a Sua face, e Ele observando a face deles. Quando Ele terminou, recolocou a túnica, e sentando-se à mesa perguntou-lhes: “Vocês sabem o que eu fiz a vocês? Vocês entenderam isto?”. Lemos em Jo 13.13-15: “Vocês me chamam o Mestre e o Senhor, e dizem bem, porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, lhes lavei os pés, também vocês devem lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.”.  Nos versos 16 e 17 Jesus diz: "Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas cousas, bem aventurados sois se as praticardes.”.
Deixe-me resumir tudo isto: “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.”. Como Ele demonstrou aquele amor a eles? Ele demonstrou aquele amor a eles se humilhando. Ele demonstrou aquele amor a eles se humilhando com a mais suja, com a tarefa mais indesejável de lavar os pés imundos de discípulos egocêntricos. E Ele iria até mesmo além morrendo na cruz, para carregar os pecados deles, inclusive os pecados de indiferença e egoísmo. Ele tinha lhes dado uma profunda lição objetiva sobre em que consiste o amor. Ele os amou até ao fim, até ao máximo. E o que é o máximo? O sacrifício abnegado, a humilhação, a satisfação de necessidades até ao nível mais baixo, dando até mesmo sua vida pelos seus amigos. 
Agora a aplicação destas grandes lições está nos  versículos 34 e 35 deste mesmo capítulo que ensina sobre o verdadeiro amor: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.”.
Este é um novo mandamento. E alguém diz: Mas como? "Como Eu tenho amado vocês.”. Como Ele nos amou ? Como Ele os tinha amado há pouco. Lavando os seus pés. E novamente eu lembro você que o amor não é algum tipo de impulso emocional, não é algum tipo de sentimento, não é algum tipo de atração terrena. O amor não é simplesmente sentimentos, emoções, atração, o amor é simplesmente atender a necessidade de alguém até ao ponto da auto-abnegação. É suportar humilhações, se necessário, para satisfazer uma necessidade. 
Lembro dos que sofrem escárnios, perseguições, duras provas, em campos missionários, por amor a Cristo e dos eleitos, para que alcancem a salvação. E fazem isto, de forma desinteressada, sem estarem apegados às próprias vidas. Assim uma nova ordem nos é dada pelo Senhor: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.”. Nós devemos amar do mesmo modo.
Isso vai na direção oposta da nossa sociedade, não é verdade? Está na contra mão de tudo. Esta é a cultura mais egoísta na face da terra, talvez a cultura mais egoísta que já tenha existido, dando cumprimento às profecias bíblicas sobre o perfil dos homens nos últimos dias: amantes de si mesmos, egoístas etc. Falam do amor mas não entendem nada do verdadeiro amor. Vêem o amor predominantemente como ter relações sexuais. Como eles poderão enxergar  a realidade? 
O verso 35 tem a resposta: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.”. Se nós somos o corpo de Cristo, e nós somos de fato, se nós manifestarmos as virtudes e o caráter de Cristo e chegarmos à plenitude da medida da estatura de Cristo, se nós demonstrarmos o conhecimento completo do Filho de Deus, se nós formos conformados à imagem dele, se nós estivermos em comunhão com Ele, então nós temos que demonstrar o amor com que Ele nos amou e isso significa que nós temos que nos sacrificar em prol uns dos outros, e isso poderia significar ter que lavar pés e poderia significar dar a própria vida. E eu não me refiro necessariamente à morte física, mas  dar a vida em vida, consagrando-a inteiramente ao serviço do Senhor. 
Você ama? Você ama até o grau de estar ávido para se humilhar o quanto possa para atender a um real necessidade de alguém? Até que ponto você está disposto a sacrificar o que você tem, o que você é, seus planos, seu tempo, seu dinheiro para atender a necessidade de outras pessoas? Você ama assim? Você ama ao ponto de lavar os pés? Você ama até ao ponto de estar disposto para aquele maior amor de dar sua vida pelos seus amigos? 
Uma das mais encorajadoras cartas que eu já recebi, veio de uma jovem que era uma estudante da USC. E ela estava ensinando aqui em uma classe da Escola Bíblica  Dominical. Ela me escreveu esta carta em que dizia: "eu tenho uma classe de meninas juniores. E eu tenho dito a mim mesma que eu as amei, eu amei os seus sorrisos;  eu amei os seus lindos vestidos. Eu amei o fato de que elas eram doces pequenas meninas. E então um dia... ela disse, tudo isto em uma carta... eu cheguei à conclusão que eu estava gastando apenas dez minutos preparando minha lição, e eu percebi que eu não as estava amando de fato porque eu não fiz qualquer sacrifício para dar-lhes o maior presente que eu poderia lhes dar, que era a verdade da Palavra de Deus. E ela disse, "eu me coloquei de joelhos diante de Deus e confessei minha atitude desamorosa. Eu tive sentimentos emocionais por essas doces  meninas. Eu não as amei de fato.”. Ela disse: “o amor significa preparar-se diligentemente para dar o meu melhor, até mesmo que isto significasse que eu não poderia ir ao jogo de futebol americano, ou participar de qualquer outra atividade.”. 
Bem, isso se enquadra na categoria das coisas reais. É exatamente isso. O amor bíblico não é nenhuma química, não é interesse comum, não é nenhum impulso, não é nenhuma emoção, é auto-sacrifício. E quando você ama assim, a igreja será semelhante a Cristo e o mundo saberá que nós pertencemos a Deus. 
Nós não podemos seguir o mesmo curso que as pessoas do mundo estão seguindo. Nós não podemos transferir o amor para a categoria sexual e destruir tudo juntamente. Nós não podemos destruir a família, destruir matrimônios e tudo o mais e esperar transmitir a verdadeira realidade do que é o amor. O amor é abnegação. Talvez sua vida e seu matrimônio e sua casa não sejam o que você, em algum mundo de fantasia gostaria que fosse, mas é o lugar onde você praticará e  ensinará o amor desinteressado. 
Concluindo, apesar de haver muito mais para dizer, mas não temos tempo, leiamos I Jo3.14: "Nós sabemos que já passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos.". É assim que  nós podemos demonstrar que nós fomos salvos. Como se diz em I Jo 3.16: “Nisto conhecemos o amor, em que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos.”.
Agora o que isto significa ? Que a pessoa deve pretender se matar ? Não, pois João prossegue no verso seguinte (17): “Ora, aquele que possuir recursos deste mundo e vir a seu irmão padecer necessidade e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus ?”.
Isto é tão simples como satisfazer uma necessidade com tempo,  posses,  dinheiro,  instrução espiritual, oração e tudo o que for necessário.  
“Filhinhos...” prossegue no verso 18: “não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.”.
O amor, é uma atitude espiritual essencial no sistema do corpo de Cristo.
É maravilhoso saber que este amor que se requer de nós, está em nós e só precisa ser manifesto.
Tradução e adaptação feitas pelo Pr Silvio Dutra, do orginal em inglês, em domínio público, de autoria do Pr John Macarthur Jr  
 
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 24/12/2012
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