Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Textos
GUARDAR O CORAÇÃO EM PAZ

O salmista diz no Sl 73.21,22:
 
“21  Quando o coração se me amargou e as entranhas se me comoveram,
22  eu estava embrutecido e ignorante; era como um irracional à tua presença.” (Sl 73.21,22)
 
Quando a nossa alma e o nosso espírito ficam amargurados, azedados, nos sentimos como mortos em vida, e passamos geralmente, a descrer da humanidade.
Precisamos então guardar a nossa mente, e o nosso coração, da tentação de cair e permanecer em azedume e amargura, quando somos traídos, rejeitados, esnobados, ou maltratados, especialmente por pessoas que nos sejam queridas.
Quando isto ocorre, devemos imitar o exemplo que nos foi deixado por nosso Senhor Jesus Cristo, que mesmo sendo traído, rejeitado, desprezado e maltratado pelos muitos Cains e Judas, manteve o seu coração cheio de perdão e amor pela humanidade, e levou e tem levado a cabo a sua obra de salvação dos pecadores.
Sabemos como  se encontram diante de Deus, os Cains e Judas deste mundo, e qual será o fim deles.
Compadeçamo-nos portanto, deles, em vez de permitir que fiquemos amargurados e ressentidos.    
É compreensível e normal que fiquemos chateados com as injustiças e agressões morais e verbais que sofremos, mas é preciso deixar a tempestade de ira passar, para dar lugar à bonança.
Sem isto, é impossível estar alegre, feliz, e em condições de servir em amor a Deus e ao nosso próximo. 
 
 
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 29/12/2012
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