Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Textos
A Grande Tribulação e o Anticristo – Apocalipse 8 a 14
 
Como a partir da abertura do sétimo selo, no oitavo capítulo de Apocalipse, uma série de eventos conjugados em todos os demais capítulos do livro de Apocalipse, estaremos apresentando um comentário em resumo destes demais capítulos, sob títulos dos grandes e principais eventos que ocorrerão deste ponto em diante.
Para melhor acompanhar esta parte, leia os capitulos 8 a 14 de Apocalipse.
 
A Grande Tribulação e o Anticristo
 
O engano citado em Mt 24.4,5, culminará com o maior engano de todos na pessoa do Anticristo que agirá pela eficácia de Satanás, enganando a muitos, que depositarão nele inteira confiança para a resolução dos problemas mundiais.
Ele será o último falso salvador que o mundo verá. O último falso messias. Por isso é chamado de Anticristo, porque é um cristo falso.
O abominável da desolação citado em Mt 24.15 é uma referência à profanação, pelo Anticristo, do templo que ainda será reconstruído em Jerusalém. Esta é citada em Daniel 9.27.  
Agora o que é o lugar santo? Algumas pessoas dizem que é a terra. Algumas pessoas dizem que é a  cidade de Jerusalém. O que é o lugar santo? Há somente outro uso dessa frase em todo o Novo Testamento e encontra-se em Atos 21:28. O Lugar Santo era um dos ambientes do tabernáculo e do templo de Jerusalém.  
A profecia de Daniel 11.31 teve um primeiro cumprimento na pessoa de Antíoco Epifânio, e terá um último cumprimento na pessoa do Anticristo:
“Dele sairão forças que profanarão o santuário, a fortaleza nossa, e tirarão o sacrifício costumado, estabelecendo a abominação desoladora.”
A primeira parte de Daniel 11 descreve fatos que já tiveram cumprimento na história, e a parte posterior se refere a coisas que ainda terão cumprimento no tempo do fim.
O verso 31 trata de um duplo cumprimento, e historicamente já se cumpriu entre 175 e 165 a.C. correspondente ao governo do rei sírio Antíoco.
Ele se chamava Epifânio que quer dizer "o grande".
Ele foi um grande perseguidor do povo de Israel, sendo assim um tipo perfeito do Anticristo.
Ele tentou acabar com a religião judaica e matou milhares e milhares de judeus, inclusive mulheres e crianças.
Ele profanou o templo entrando nele e matando um porco no altar e obrigando os sacerdotes a comerem a sua carne.
Além disso, ele colocou a imagem de um deus grego no templo, provavelmente Zeus. Com o templo assim profanado, os judeus deixaram de apresentar seus sacrifícios no mesmo, e o sacrifício diário determinado pela lei foi completamente parado.
Foi exatamente isso que Daniel profetizou cerca de 400 antes, que ele faria (11:31). Assim, o templo ficou desolado por causa daquela abominação, isto é, daquele ato detestável aos olhos de Deus e do seu povo.
O Anticristo também profanará o templo que será reconstruído, para afrontar os judeus e o Deus de Israel, e pelo mesmo efeito de rejeição que isto produzirá, tal como no passado, nos dias de Antioco Epifânio, diz-se que será uma abominação desoladora.
E é por isso que ao se referir à profecia exclusiva ao Anticristo em 9.26,27, Daniel usa as palavras desolação e abominação, para se referir aos atos do Anticristo.
Em Daniel 9.24-27 temos a conhecida profecia das setenta semanas.
São setenta semanas de anos.
Referem-se, portanto a 490 anos, sendo que a profecia estabelece dois períodos distintos, um que vai desde a “saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalém até o Ungido, ao Príncipe” são sessenta e nove semanas, isto é, 483 anos.
Depois da morte do Ungido se levantaria um príncipe que governaria por uma semana (a septuagésima semana), e que faria cessar o sacrifício e a oferta de manjares no meio da semana (versos 26,27).
A profecia determina então, um período “para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos Santos.” (9.24).
Isto está vinculado de fato a duas fases: ao primeiro advento de Cristo trazendo a graça e a redenção para os habitantes da terra, e ao seu segundo advento para estabelecer Seu reino de justiça na terra.
Por isso, foi declarado a Daniel o prazo para a primeira vinda de Jesus, e também o prazo que determinaria a Sua segunda vinda, que está relacionada ao período da Grande Tribulação, que será precipitada no governo de sete anos do Anticristo, e que corresponde à septuagésima semana da profecia de Daniel.
Esta semana é isolada das demais 69 que se cumpriram no primeiro advento de Cristo, porque Israel tem permanecido endurecido até hoje à recepção de Jesus como o Salvador e Messias.
Será exatamente no tempo do fim que se voltará para o Senhor como nação, para a sua redenção.
Daniel queria saber de Deus quando acabaria o cativeiro de Israel, e quando este seria firmado como nação e reino sacerdotal, conforme havia sido prometido por Deus desde Moisés.
A resposta de Deus foi dada com a profecia das setenta semanas, porque Daniel pensava que uma vez findo os setenta anos de cativeiro babilônico, conforme havia sido profetizado por Jeremias, Israel seria estabelecido como reino de Deus na terra.    
Desde a “saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalém, até o Ungido, ao Príncipe”, temos 69 semanas, isto é, 483 anos.
O decreto para a reconstrução do templo e da cidade de Jerusalém foi baixado em cerca de 450 a.C.
A contagem vai, portanto até a morte de Jesus, e não até o seu nascimento, porque somando-se 33 a 450 temos os 483 anos referidos na profecia.
De fato, “para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna”, conforme se encontra registrado na profecia, isto somente seria possível com a morte de Jesus.
Por isso a profecia de Daniel faz referência à morte do Senhor.
Mas “para selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos Santos”, conforme também está na profecia de Daniel, haverá necessidade de que o Senhor volte e estabeleça o Seu reino na terra, de maneira que o veremos assim como Ele é, e o que é em parte, será aniquilado.
As visões e as profecias terão tido o seu cumprimento, e já não andaremos somente por fé, mas também pelo que veremos.
Hoje não há um único ser humano perfeito vivendo na terra, porque mesmo o maior dos santos é pecador, e ainda está sujeito ao pecado, em razão da natureza terrena.
Mas, quando o Senhor voltar, e nós juntamente com Ele, em glória, todos seremos perfeitos, assim como Ele é perfeito.
O plano de Deus de restaurar a criação original terá cumprimento na volta de Jesus e no estabelecimento do seu reino milenar com os salvos na terra.
Deus criou a terra para este propósito, para que fosse herdada pelos justos, pelos que são puros de coração, e sem pecado.
Ele cumprirá cabalmente aquilo que planejou desde antes da fundação do mundo.          
Em Daniel 12.11 lemos:
“Depois do tempo em que o costumado sacrifício for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá ainda mil duzentos e noventa dias.”
Decorrerão três anos e meio para o retorno de Cristo e a consequente destruição do governo do Anticristo, a contar do momento em que for posta a abominação desoladora no Lugar Santo.
Observe que Daniel acrescenta mais 30 dias aos 1260 referidos em Apocalipse 12.6, como tempo da perseguição do diabo aos judeus através do Anticristo durante o período da Grande Tribulação.
Isto pode ser explicado pelo fato, de que a profecia de Daniel está enfocando o tempo para o estabelecimento do Reino do Senhor Jesus, e não para o término do governo do Anticristo.
Isto demandará o estabelecimento da separação entre os cabritos e as ovelhas, e temos assim uma primeira contagem de um prazo já determinado para o início do estabelecimento do reino.
Em Daniel 12.12 lemos:
“Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias.”
Isto é, 45 depois dos 1290 já referidos.
Muitas providências deverão ser tomadas para que a terra seja restaurada a uma condição adequada para o governo dos santos juntamente com Cristo.
Para a separação das ovelhas dos cabritos e tudo o mais que for necessário.
Haveria assim, provavelmente, um período de transição de 75 dias desde o retorno do Senhor até o estabelecimento do seu reino milenar.
Jesus começou a remover a maldição do pecado da terra.
A terra foi restaurada.
Em Ezequiel 36.36 lemos:
“Então as nações que tiverem restado ao redor de vós saberão que eu, o Senhor, reedifiquei as cidades destruídas, e plantei o que estava desolado. Eu, o Senhor, o disse, e o farei.”
A palavra de Romanos 8.19-21 terá cabal cumprimento quando da volta do Senhor:
“A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.”
Daniel chama o Anticristo de pequeno chifre, o rei com a face feroz, o rei voluntarioso.
João o chama de a besta.
Paulo o chama de filho da perdição e homem do pecado.
Ele é a culminação de todos os falsos cristos.
Ele é tão convincente nisto, que Daniel 9:27 diz que Israel fará um pacto com ele, crendo que ele seja o seu libertador e protetor.
E todas as nações do mundo, em razão das suas perseguições, vêm a ficar debaixo do seu poder, e ele engana a muitos.  
Ele tem comunhão com os demônios do inferno. Ele é poderoso, mas não pelo seu próprio poder. Ele causará estupendas destruições, prosperará e fará o que lhe aprouver, e destruirá os poderosos e o povo santo (Dn 8.24).
Não é seu próprio poder, é o poder do inferno.
Pela astúcia dos seus empreendimentos políticos, fará prosperar o engano (Dn 8.25). Ele usa a paz, ele usa a negociação para seduzir o mundo e trazê-lo sob o seu poder.  
No capítulo 11 de Daniel nós descobrimos mais coisas sobre ele nos versos 36-45.
Assim, seu engano é incrível.
Na realidade, o engano dele é descrito em maior detalhe em Apocalipse 13.
Lá, João não o vê com uma face feroz, nem como um rei voluntarioso, mas em outra perspectiva, como uma besta. Ele é uma besta que governa sobre  as nações e o simbolismo é muito vívido.
Ele é uma besta poderosa. Ele é uma besta devastadora. O verso 5 diz que lhe foi dado 42 meses para agir com autoridade. Isto equivale a três anos e meio, correspondentes à metade final do sete anos referidos em Daniel 9.27, como o tempo total do seu governo.
Assim, ele passará a empreender suas perseguições contra Israel desde a colocação da abominação desoladora no lugar santo, neste período de três anos e meio, correspondente à Grande Tribulação.
Em II Tes 2.3,4, Paulo cita o Anticristo nestes termos:
“Ninguém de nenhum modo vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia, e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus, ou objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus.”. E sobre esta sua arrogância e blasfêmia João também registrou em Apo 13.5,6: “Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias, e autoridade para agir quarenta e dois meses; e abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus; para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu.”
 Também lemos em Daniel 7.8,25 e 11.36:
“Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres, foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência.” (7.8). “Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade dum tempo”
Esta é também uma linguagem profética para designar os três anos e meio a que nos temos referido (7.25).
“Este rei fará segundo a sua vontade, e se levantará e se engrandecerá sobre todo deus; contra o Deus dos deuses, falará cousas incríveis,” (11.36). 
Esta exaltação do Anticristo se dará por conta do fato de ter vencido as nações e exercido domínio sobre elas, e de ao subjugar o povo de Israel matando milhares deles, ter se considerado superior ao Deus de Israel, a ponto de se assentar no templo, proferindo palavras contra o Altíssimo.
Ele incorrerá no mesmo erro do rei Assírio Senaqueribe, que se exaltou contra Deus e lhe dirigiu palavras de afrontas em desafio através de Rabsaqué, seu porta-voz (Is 36 e 37).
Aliado ao poder obtido sobre as nações e sobre Israel, o Anticristo também terá por motivo de exaltação o fato de ser enganado pelo próprio Satanás e demônios, aos quais estava servindo, porque o falso sistema religioso que estará a seu serviço, personificado na pessoa do chamado falso profeta (Apo 13.11-15), fará uma imagem do Anticristo e a imagem falará, e será determinado que todos adorem a imagem, instituindo-se assim um culto idolátrico, e todo aquele que se recusar a adorar a imagem da besta será morto.
Será tal o sentimento de grandeza e de posse do Anticristo sobre toda a humanidade, que será determinado que todos recebam certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o nome da besta ou o número relativo ao seu nome que é 666 (Apo 13.16-18).
Muitos poderão estar perguntando como poderia Israel se aliançar com a besta.
No entanto, antes que ele assuma o controle sobre as nações, revelando seu caráter maligno, ele deve, pela sua aliança com os israelitas, livrá-los da ameaça do mundo árabe.
O ódio incurável e histórico do mundo islâmico contra Israel não cessará por qualquer tratado de paz.
Daí, possivelmente a razão de Israel ter buscado apoio no poder político que estará em evidência na ocasião sob o governo do Anticristo, tal como os israelitas dependem da sua aliança histórica com os Estados Unidos para a sua segurança no Oriente Médio.
É possível mesmo, que nos três primeiros anos e meio de seu governo, ele seja tido como o próprio messias pelos israelitas, sem que saibam que ele é um falso libertador. 
Em Mt 24.29 o Senhor disse que “logo em seguida à tribulação daqueles dias”, isto é, imediatamente após o período da Grande Tribulação, ocorrerá a Sua segunda vinda, e quando isto ocorrer, o sol escurecerá e a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento e os poderes do céu serão abalados.
Isto indica que eventos cataclísmicos antecederão a Sua manifestação vindo sobre as nuvens do céu com poder e muita glória.” (verso 30).
Assim, o Senhor virá imediatamente após a Grande Tribulação.
E, como mais um sinal da sua vinda, o Senhor disse na parábola da figueira que deveríamos aprender da lição que ela nos dá, porque quando os seus ramos se renovam, e as folhas brotam, é um sinal de que o verão está próximo.
Assim, a geração que testemunhasse estas coisas não passaria sem que tudo aconteça, pois ao virem todas estas coisas, saberão que Ele está próximo às portas (Mt 24.32-34).
A figueira dá frutos no verão, e antes que isto ocorra, ela renova suas folhas.
Assim, quando a geração que presenciar a Grande Tribulação referida pelo Senhor, precipitada pela profanação pelo Anticristo, do templo que será reconstruído em Jerusalém, ela pode estar certa de que presenciará a volta do Senhor, assim como sabemos que o verão se aproxima quando a figueira renova os seus ramos e as folhas brotam.
Assim, os sinais estão reservados para as pessoas que estiverem vivendo no tempo do fim.
No capítulo 9 de Apocalipse, a partir do verso 13, vemos que um exército de duzentos milhões de soldados saiu pela terra induzidos por quatro anjos que foram soltos e que se achavam atados junto ao rio Eufrates, e que dizimou a terça parte da humanidade.
Apocalipse 13.7 nos conta outra coisa interessante sobre esta guerra. O poder poderoso nesta guerra, em parte, não é somente das forças demoníacas do inferno e do próprio Satanás, mas do Anticristo, a besta:
“Foi-lhe dado também que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação.” 
Assim, é o Anticristo da mesma maneira que nós vimos no Velho Testamento, em Daniel.
É ele que massacra o rei do sul, o exército do norte; derrota o exército do leste, e expande o seu poder mundialmente.
Outra passagem em Apocalipse 16.13,14 revela que três espíritos imundos, operadores de sinais, saem da boca do dragão, da besta e do falso profeta e se dirigem aos reis da terra para congregá-los para a batalha do Armagedom, no grande dia do Senhor, isto é, na segunda vinda de Cristo.
Mas, o intento deles será marchar contra Jerusalém para devastá-la. E, no meio desta batalha Jesus virá e os destruirá.   
Os capítulos 8 e 9 de Apocalipse contêm os juízos relativos ao toque das 6 primeiras trombetas.
Estes prenunciam o grande juízo de Deus contra os ímpios, contra a iniquidade que se multiplicou na terra, e serão despejados durante o período de governo do Anticristo, e culminarão com a sétima trombeta, correspondente à segunda vinda de Jesus, que consumará a destruição final dos ímpios.
Somente os que tiverem se convertido durante o período do governo do Anticristo serão poupados.
A igreja terá sido arrebatada antes da Grande Tribulação, não sendo assim, atingida por estes juízos.
Será lançado granizo misturado com fogo e sangue à terra.
Uma terceira parte das árvores será queimada. 
E isto vai gerar fome.
Uma como que grande montanha em chamas foi lançada ao mar e um terço da vida do mar morreu, e um terço das embarcações foi destruído. 
Aqueles que dependem do mar para seu sustento foram prejudicados.
Uma terça parte das águas dos rios e das fontes se tornou amarga, imprópria para o consumo.
Uma terça parte do sol, da lua e das estrelas foi atingida, para que a terça parte deles escurecesse, afetando assim o ciclo das estações na terra, prejudicando, sobretudo as atividades agrícolas. 
Tudo isso constitui desastres de proporções volumosas.  
Além disso, ao toque da quinta trombeta corresponderá à soltura de demônios que estavam aprisionados no abismo, e eles atormentarão a terra por cinco meses.
No toque da sexta trombeta ocorrerá a destruição da terça parte da humanidade, à qual já nos referimos pelo exército de duzentos milhões de soldados.
 
Explicações adicionais:
 
“1 Foi-me dada uma cana semelhante a uma vara; e foi-me dito: Levanta-te, mede o santuário de Deus, e o altar, e os que nele adoram.
2 Mas deixa o átrio que está fora do santuário, e não o meças; porque foi dado aos gentios; e eles pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses.
3 E concederei às minhas duas testemunhas que, vestidas de saco, profetizem por mil duzentos e sessenta dias.
4 Estas são as duas oliveiras e os dois candeeiros que estão diante do Senhor da terra.” (Apo 11.1-4)
Estes 42 meses referidos no verso 2, correspondem aos 1260 dias citados no verso 3, que são exatamente três anos e meio, que é o tempo da Grande Tribulação no qual é dito que os gentios pisarão a cidade santa, isto é, terão domínio sobre ela, e que no mesmo tempo duas testemunhas de Deus, vestidas de saco profetizarão neste período e terão poder de destruir pelo fogo que sai de suas bocas aqueles que tentarem lhes fazer mal (v. 5), além dos outros poderes que são descritos no verso 6.
 “E, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra e as vencerá e matará.” (Apo 11.7)
Será permitido por Deus que o Anticristo mate as duas testemunhas depois do tempo em que darem o seu testemunho, que corresponde ao final da Grande Tribulação, e, portanto, isto é o marco do final do reinado do Anticristo.
8 E jazerão os seus corpos na praça da grande cidade, que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde também o seu Senhor foi crucificado.
Jerusalém é chamada de Sodoma e Egito, nesta profecia, por causa da iniquidade dos que estarão dominando a cidade nos últimos dias, e que profanarão o santuário, razão porque não é designada aqui por cidade santa.
“1 Então vi subir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia.” (Apo 13.1)
A besta sobe do mar da humanidade, porque será pelas mãos e aprovação dos próprios homens que o Anticristo será conduzido ao poder, como uma espécie de “salvador” das condições difíceis que estarão prevalecendo na terra, próximo do tempo em que ele assumir o governo sobre várias nações.
Ele recebe grande poder, o que está representado nos chifres; as sete cabeças representam os países que o apóiam, e apesar do esplendor externo do seu reino, representado nos diademas, no entanto, o que há no interior de suas mentes são blasfêmias, porque se levantam, não em nome de Cristo, mas para blasfemarem o Seu santo nome.

 
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Veja tudo sobre as Escrituras do Velho Testamento no seguinte link:
http://livrosbiblia.blogspot.com.br/

Veja tudo sobre as Escrituras do Novo Testamento no seguinte link:
http://livrono.blogspot.com.br/

A Igreja tem testemunhado a redenção de Cristo juntamente com o Espírito Santo nestes 2.000 anos de Cristianismo.
Veja várias mensagens sobre este testemunho nos seguintes links:
http://retornoevangelho.blogspot.com.br/
http://poesiasdoevangelho.blogspot.com.br/

A Bíblia também revela as condições do tempo do fim quando Cristo inaugurará o Seu reino eterno de justiça ao retornar à Terra. Com isto se dará cumprimento ao propósito final relativo à nossa redenção.
Veja a apresentação destas condições no seguinte link:
http://aguardandovj.blogspot.com.br/ 
 
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 30/12/2012
Alterado em 10/07/2014
Comentários
Site do Escritor criado por Recanto das Letras