Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Textos
As Três Igrejas Predominantes do Tempo do Fim – Apocalipse 3
 
Como as três igrejas citadas por último, na profecia das sete igrejas de Apocalipse, e isto indica certamente, que são as igrejas que estarão predominando no tempo do fim, nós estudaremos as três em conjunto, conforme se encontram citadas em Apocalipse 3, porque, especialmente, as duas últimas (Filadélfia e Laodiceia), são as igrejas predominantes em nossos dias, principalmente a última, a saber, a de Laodiceia.
Laodiceia é uma palavra grega composta que significa “opinião do povo”  (diceia = opinião; laos = povo).
Uma igreja assim dirigida pela opinião das pessoas (povo) que a compõem, e não pelo Espírito Santo, pela verdadeira fraternidade espiritual em amor, conforme era o caso de Filadélfia (filo = amor fraterno; delfos = irmãos), somente poderia ser conforme é apresentada pela repreensão do Senhor neste terceiro capítulo de Apocalipse.
Quando a igreja deixa este governo em amor do Espírito, por falta de uma real obediência de seus membros à Palavra de Deus, e não a aplicando de fato à vida com pregações do verdadeiro evangelho, com repreensões, exortações e exercício da disciplina devida a Cristo, ela se transforma em Laodiceia.
Assim, sempre há o perigo de Filadélfia se transformar em Laodiceia; daí a necessidade de vigilância e empenho de todos os seus membros em manter a verdade entre eles; rejeitando todo tipo de prática antibíblica, que alguns membros tentam introduzir no modo da igreja servir e adorar a Deus, contra o modo que está prescrito na Palavra.
A adoração devida ao Senhor exclui todo tipo de atividade ou manifestação carnal, porque importa adorar a Deus em espírito e em verdade.
A Igreja de Sardes é composta por membros que vivem uma piedade aparente.
Ela se entrega à realização de muitas obras, mas os seus membros estão mortos, espiritualmente falando.
Eles agem no exterior aquilo que não vivem no seu interior, a saber, uma vida de comunhão espiritual entre Deus e seus irmãos.
Por isso o Senhor se referiu a esta igreja dizendo que ela tem fama de que é uma igreja viva, por causa das suas muitas atividades, mas Ele afirma que na verdade é uma igreja morta, porque tudo o que faz é na energia da carne e não pela Sua graça e poder.
É preciso, portanto, vigiar contra este tipo de espiritualidade aparente e dissimulada, para que não nos enganemos cultivando-a em nosso meio, de maneira que venhamos a cair no desagrado de Deus e não façamos nenhuma obra real para Cristo.
Tal como se dá com a Igreja de Laodiceia, os membros de Sardes chegam a esta condição porque na verdade, o que eles fazem na Igreja tem a ver apenas com os próprios interesses e não com os de Cristo.
Até mesmo aquilo que fazem para a comunidade é para alcançarem renome de cristãos destacados, e assim, o que fazem não é propriamente para o Senhor e para o Seu povo, mas para o aumento da própria glória deles.
Esta atitude está definida por Paulo em FP 2.21: “Pois todos buscam o que é seu, e não o que é de Cristo Jesus.
Quando Paulo nos exorta em Efésios 6 a orarmos em todo tempo no Espírito, por todos os santos, ele quer dizer que o foco da nossa atenção, como cristãos, deve estar centrado na Igreja e nos interesses de Jesus em relação a ela, e não propriamente no que seja do nosso interesse particular, porque fomos colocados no corpo como servos, para sermos úteis ao nosso próximo.
A base da cura das coisas que criam uma Sardes é VIGIAR.
Por isso Jesus exortou em Apo 3.2, a Igreja de Sardes através do Seu ministro, que eles vigiassem e fossem confirmados na fé os que estavam para morrer, por serem impedidos de ter comunhão com Deus, uma vez que suas obras não eram perfeitas diante de Deus, nem mesmo poderiam ser, enquanto almejassem serem carnais e não espirituais.
Eles foram exortados (Apo 3.3) pelo Senhor a se recordarem do que haviam recebido e ouvido, e não somente para reter em suas memórias, mas para guardá-lo, ou seja, praticá-lo realmente na vida.
Para isto, necessitariam de arrependimento (se converterem à vontade de Deus).
Além desta exortação, o Senhor lhes ameaçou dizendo que caso não vigiassem para se manterem fiéis a Deus, Ele viria a eles como um ladrão, a saber, inesperadamente, caso abusassem da Sua longanimidade, não se convertendo no tempo que estava dando para se arrependerem.
Isto demonstra que esta igreja de Sardes é uma das igrejas do tempo do fim, porque o Senhor afirma que ela estará na terra quando da Sua segunda vinda.  
Esta Igreja de Sardes tem apenas alguns cristãos que são verdadeiramente fiéis ao Senhor, e que caminham em santidade, não seguindo o exemplo carnal dos seus demais irmãos; por isso o Senhor Jesus elogiou apenas a estes, na carta que dirigiu àquela igreja.
O Senhor assegurou que estes que andam com suas vestes brancas, que representam a santidade, são dignos e podem estar seguros quanto à sua salvação, porque terão seus nomes registrados para sempre no livro da vida, e Jesus confessará que eles lhe pertencem, diante do Pai e dos anjos. 
A Igreja de Filadélfia contrasta tanto com Sardes quanto com Laodiceia, porque tem na totalidade dos seus membros um procedimento santo e fiel à vontade de Deus revelada na Sua Palavra.
Eles têm no Senhor, Aquele que lhes abre portas para proclamarem o evangelho da verdade com liberdade, portas estas que ninguém pode fechar (Apo 3.7,8).
Esta abertura de portas para a evangelização, pelo acompanhamento do poder do Espírito é consequência das obras aprovadas em santidade da igreja de Filadélfia, que é forte, não pela quantidade dos seus membros, ou pela quantidade de recursos materiais que possua, mas por causa de ser rica da graça de Jesus, que é derramada abundantemente sobre ela.
Esta Igreja de Filadélfia é assim porque está determinada a guardar a Palavra do Senhor, e a não negar o Seu santo nome, por nada deste mundo, ou por qualquer oposição que possa sofrer dele, até mesmo daqueles que se dizem cristãos (judeus no texto) e não são de fato, e que combatem ferrenhamente estes que procuram consagrar suas vidas a Deus.
O verdadeiro Israel de Deus é composto por aqueles que O adoram em espírito e em verdade.     
O Senhor prometeu que fará com que estes que são na verdade da sinagoga (assembleia, congregação) de Satanás, venham e adorem aos pés de Filadélfia.
les reconhecerão o amor que o Senhor tem por esta igreja (v. 9), porque apesar de afirmarem serem cristãos, de serem zelosos pela igreja de Cristo, eles fazem na verdade a vontade do diabo, já que não vivem em obediência aos mandamentos da Sua Palavra. 
O que isto quer significar, senão que muitos dos que perseguem os cristãos desta Igreja fiel de Filadélfia, acabarão se convertendo no final, em face do testemunho do poder que há nesta Igreja?
Assim, ao se converterem, reconhecerão que Cristo opera de fato em Filadélfia.
A causa principal deste amor é a fidelidade na perseverança; a constância desta Igreja em viver a verdade, em santidade.
O Senhor Jesus faz a promessa de guardar estes cristãos de sofrerem debaixo da Grande Tribulação, que virá sobre o mundo inteiro (v. 10).     
Como há o risco, pela falta de vigilância, de Filadélfia vir a se transformar em Sardes ou Laodiceia, o Senhor lhe ordenou que guardasse o que tem recebido para que não venha a perder sua coroa.
É preciso, portanto, perseverar em santidade para a plena certeza do agrado do Senhor, de que estaremos com Ele na Sua volta, para arrebatar a Igreja, que anda fielmente com Ele (v. 11), e saber que o fim desta perseverança é que sejamos disciplinados por Deus a vivermos segundo Sua vontade, como se vê em Hb 12.7, onde se afirma “... é para disciplina que perseverais”.
Vejamos finalmente as repreensões que o Senhor dirige à igreja degenerada de Laodiceia.
Eles não vigiaram e não atentaram para as exortações da Palavra para um viver em santidade, e por não darem a devida atenção a isto, não tendo se esforçado para se aplicarem à consagração de suas vidas a Deus, esta igreja vem a ser achada na condição deplorável que é descrita em Apo 3.14-22.
Apesar de se considerarem a seus próprios olhos  da seguinte forma, conforme o Senhor disse deles: “sou rico, e estou enriquecido, e de nada tenho falta”; a real condição desta Igreja não é de verdadeira riqueza espiritual, pois  Jesus afirma em relação a ela o seguinte:
“não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas.” (Apo 3.17b, 18)
Mesmo a uma igreja como a de Laodiceia, Jesus exibe Sua longanimidade, dando-lhe a oportunidade para que se arrependa voltando-se de fato para um viver segundo a vontade de Deus; que é um viver em santidade, conforme se pode inferir das coisas a que Jesus se refere no verso 18.    
Estes cristãos devem descer do pedestal de orgulho em que se encontram, e devem curvar sua cerviz diante de Deus, reconhecendo sua miséria espiritual.     
Como podem os cristãos de Laodiceia, que são dominados pelo orgulho, viverem na comunhão em amor, na qual vivem os cristãos de Filadélfia?
Eles terão que se arrepender desta presunção de serem justos a seus próprios olhos.
Eles terão que se submeter ao trabalho de humilhação, que é realizado pela cruz.
Eles terão que renunciar ao seu ego, para que possam enxergar a vontade de Deus (este é o colírio da graça referido por Jesus no verso 18).
Estes cristãos de Laodiceia devem se voltar da sua apostasia para Deus, exibindo a veste branca da justiça de Jesus em suas vidas, andando no Espírito, vivendo pela fé e não por vista; e não do modo vergonhoso que eles caminham diante de Deus, pela sua nudez  perante Ele, uma vez que aqueles que não andam na justiça de Cristo, não estão vestidos para Deus, mas estão nus e em vergonha tal como Adão estava no Éden, quando pecou, e não tinha achado ainda uma cobertura adequada para a vergonha da sua nudez, resultante do pecado. 
O estado morno de Laodiceia, que não é quente nem fria (v. 15), fala da sua indiferença para com a verdade do evangelho.
Fala da sua falta de zelo e fervor para com as coisas de Deus.
A indiferença para com o Criador é indesculpável.
Há mais esperança para um pagão que é inteiramente frio, já que não conhece a Deus, porque ele pode ter esperança de se converter, e Deus lançará no mar do esquecimento todos os seus pecados cometidos antes da sua conversão.
Mas, o cristão morno de Laodiceia vai juntando dia após dia o seu comportamento perverso diante de Deus, do qual dará contas no Tribunal de Cristo.
Uma igreja tal como esta, caso não se arrependa, está fadada a continuar se reunindo, mas não terá a presença de Cristo, por ter sido vomitada da sua boca, se não vier a se arrepender.
Estes que não pregam e não vivem o verdadeiro evangelho, contrariam o coração de Cristo, e por serem mornos são vomitados da Sua boca, a saber, as palavras deles podem ser as que estão escritas na Bíblia, mas não serão propriamente as palavras de Cristo, porque não receberão dELe iluminação, inspiração e unção para proclamá-la.
A nudez deles diante de Deus acabará por se manifestar algum dia; e aqueles que têm sido fiéis ao Cordeiro perceberão que eles estão nus, ou seja, não estão cobertos com a justiça de Jesus.    
A obsessão, a presunção, o autoconvencimento e a autoilusão são os fatores que mais produzem cristãos indiferentes à verdade, como os de Laodiceia.
Eles se esforçam por afirmarem que estão muito bem na Igreja e com Deus, apesar de terem tão pouca ou nenhuma verdadeira graça operando em suas vidas.
Eles consideram que já se encontram  muito bem no que tange à vida espiritual, e assim, não demonstram fome e sede da verdadeira justiça, para que possam ser saciados por Deus, por alimentá-los continuamente com a graça e com a verdade.
Eles estão satisfeitos com a pouca ou nenhuma graça que possuem, porque apesar de serem pobres, miseráveis, cegos e nus, pensam que são ricos e que não precisam fazer qualquer progresso espiritual rumo à maturidade, quando esta deve ser buscada durante todo o curso da vida do cristão, por mais longo que ele possa ser neste mundo.
A fome e sede de justiça é cada vez maior no cristão fiel, porque este é o mover normal da graça operante de Jesus. Ele sempre incita a um maior crescimento espiritual, e este não pode ser obtido, a não por um constante se alimentar da verdade.        
Há uma grande diferença entre o pensamento que estes cristãos de Laodiceia têm de si mesmos (que a propósito são numerosos em nossos dias, porque estamos no tempo do fim), e o pensamento que Cristo tem em relação a eles. 
 Estes cristãos se acomodaram ao ensino que receberam em relação ao evangelho, que pode ter sido nenhum ou muito fraco, e ficaram satisfeitos, agarrados a isto; ou por ignorância ou por conveniência, para não terem o trabalho de serem diligentes e terem que se consagrarem e se empenharem na santificação de suas vidas pela Palavra, conforme é da vontade de Deus, para que possam efetivamente produzir frutos espirituais para Ele
Quão enganoso é o nosso coração!
Ele precisa ser mudado de coração de pedra em coração de carne, por ser submetido à iluminação e instrução do Espírito!  
Pessoas cegas como as de Laodiceia não podem enxergar as coisas invisíveis do reino de Deus.
Elas precisam implorar a Cristo que lhes venda o colírio celestial para que vejam. 
A pobreza espiritual é a verdadeira pobreza diante de Deus.
Ninguém que seja pobre de recursos materiais deste mundo é considerado pobre por Deus, caso esteja enriquecido com o ouro refinado no fogo da vida santificada pela graça de Jesus.
Uma pessoa assim enriquecida, pela graça em sua vida, poderá enriquecer a muitos, porque ela tem recebido suficientemente da parte de Deus para poder compartilhar com outros, conforme é da Sua vontade.
O que uma igreja que não vive no poder da graça do Espírito tem para oferecer da parte de Deus para outros, quando ela mesma se encontra em estado de miséria e de extrema necessidade espiritual?
Os membros de Laodiceia devem derrubar a opinião vã e falsa que eles têm acerca de si mesmos.
Tal como Sardes, eles não devem viver de uma aparente riqueza, de uma aparente piedade; porque Deus tudo considera segundo a verdade e não segundo a aparência.
Ele contempla o coração e leva em consideração até mesmo os nossos pensamentos e intenções.
Ele não se deixa impressionar pela aparência externa dos nossos supostos atos de bondade. Ele quer antes de tudo obediência à Sua Palavra.   
Nada de uma verdadeira santidade pode ser obtido sem que se pague o preço necessário da consagração, a qual nos impõe muitas renúncias; por isso Jesus diz que devemos comprar o ouro refinado pelo fogo. Ele tem preço.
A salvação é pela graça e não nos custa preço algum, senão o arrependimento e a fé, mas a santificação tem o custo da nossa consagração e submissão à disciplina do Espírito Santo, durante todo o curso da nossa vida. 
Por isso também é dito na parábola das Dez Virgens que o azeite para a lâmpada deveria ser comprado.
Este óleo é o óleo do Espírito que é derramado nas nossas vidas, quando pagamos o preço da obediência e consagração.
Estas palavras, que podem parecer duras a muitos, são na verdade palavras de advertência verdadeiras de quem ama àqueles aos quais repreende, porque o Senhor afirma nos versos 19 a 21:
“Eu repreendo e castigo a todos quantos amo: sê pois zeloso, e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. Ao que vencer, eu lhe concederei que se assente comigo no meu trono”.
Mais uma vez, percebemos a afirmação do Senhor de que é necessário zelo e arrependimento para que se possa ter comunhão com Ele, uma vez ouvida a Sua voz, abrirmos o nosso coração para que Ele possa entrar e fazer a necessária obra de transformação em nossa vida, para que possamos ter intimidade com Ele,  Lhe agradarmos e sermos dignos da Sua confiança; o que se infere dEle ter falado que se assim o fizermos, cearemos com Ele e Ele conosco.
Esta é uma grande luta contra a carne, contra o diabo e contra o mundo de pecado.
Aqueles que se converterem dos seus maus caminhos, por obedecerem ao Senhor serão vencedores de todas estas coisas, e por isso se assentarão juntamente com Ele no Seu trono na glória. 
 Devemos então receber toda palavra de reprovação e correção, que nos venha da parte do Senhor, diretamente ou através de Seus ministros, como demonstrações práticas do Seu amor para conosco, pois estas palavras visam à nossa cura e salvação, e não a produzirem qualquer dano ou perdição (v. 19). 
O espírito que prevalece em Laodiceia é um espírito que faz barganha com o pecado e passa por alto a tudo que se opõe à vontade de Deus e à Sua Palavra.
Não é este o modo de Cristo operar com fidelidade, porque nunca deixará de confrontar o pecado, ainda que tenha que fazer feridas para produzir a cura.
É por este motivo que Filadélfia é o que é, porque não nega a Palavra do Senhor, antes se submete a Ela.       
 
 
“1 Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Isto diz aquele que tem os sete espíritos de Deus, e as estrelas: Conheço as tuas obras; tens nome de que vives, e estás morto.
2 Sê vigilante, e confirma o restante, que estava para morrer; porque não tenho achado as tuas obras perfeitas diante do meu Deus.
3 Lembra-te, portanto, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. Pois se não vigiares, virei como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.
4 Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram as suas vestes e comigo andarão vestidas de branco, porquanto são dignas.
5 O que vencer será assim vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; antes confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.
6 Quem tem ouvidos, ouça o que o espírito diz às igrejas.
7 Ao anjo da igreja em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre:
8 Conheço as tuas obras (eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar), que tens pouca força, entretanto guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.
9 Eis que farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não o são, mas mentem, eis que farei que venham, e adorem prostrados aos teus pés, e saibam que eu te amo.
10 Porquanto guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para pôr à prova os que habitam sobre a terra.
11 Venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
12 A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, donde jamais sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, da parte do meu Deus, e também o meu novo nome.
13 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
14 Ao anjo da igreja em Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:
15 Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; oxalá foras frio ou quente!
16 Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca.
17 Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;
18 aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas.
19 Eu repreendo e castigo a todos quantos amo: sê pois zeloso, e arrepende-te.
20 Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.
21 Ao que vencer, eu lhe concederei que se assente comigo no meu trono.
22 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” (Apocalipse 3.1-22)
 
 
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 30/12/2012
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