Não Ser Palmatória do Mundo mas a Sua Luz
Quando somos muito sensíveis à questão da injustiça, e procuramos por todos os meios defender aquilo que é justo, contra as ações que consideramos covardes, desleais, prejudiciais e ofensivas, a nós ou ao nosso próximo, corremos o grande risco de nos tornarmos pessoas amarguradas, e hipercríticas.
Há também o risco de, quando já cansados de tanto querer condenar o mal, e não obter qualquer sucesso, passarmos a ter uma atitude permissiva, para não esquentar a cabeça, e assim, procuramos nos mostrar compreensivos e ter uma justificativa para tentar explicar o mal que haja em nós, ou nos outros.
Assim, é recomendável fazer uma pausa para reflexão, à busca do ponto de equilíbrio entre a tolerância e a reprovação.
Há uma norma bíblica, de que a paz de Jesus deve ser o árbitro dos nossos corações.
Isto significa que quando estivermos com a paz do Senhor em nossa mente e espírito, enquanto pensamos ou agimos em relação a alguma situação que seja real ou aparente de injustiça, então já teremos dado, com isto, mais do que a metade dos passos necessários para encontramos a ação adequada para enfrentar a situação.
Isto poderá ser feito simplesmente por oração, ou se for o caso, se acrescentando à mesma, alguma ação corretiva, ou disciplinadora, todavia, sempre com longanimidade e segundo a doutrina da Palavra divina.