Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
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Deus Confunde os Sábios Segundo o Mundo – 2 Samuel 17
 
É comum muitos se justificarem em seus pecados comparando-se com Davi, dizendo que ele havia adulterado e no entanto continuou debaixo do favor de Deus.
Todavia, se esquecem que quase a metade do livro de 2 Samuel, foi escrita, por inspiração do Espírito Santo, justamente para relatar as terríveis consequências dos juízos de Deus que vieram sobre Davi, em razão deste seu pecado.
Cremos também que o registro sagrado quis também marcar o modo submisso como Davi se submeteu a todos estes juízos de Deus, nunca deixando de declarar que o Senhor estava sendo justo em tudo o que lhe estava sucedendo.
Isto está registrado para o nosso exemplo, porque convém imitá-lo neste aspecto, porque estamos muito mais para as contradições de um Davi, do que para toda a fidelidade de um Moisés.   
O primeiro conselho dado por Aitofel a Absalão foi executado por ele, conforme vimos no capítulo anterior a este 17º de 2 Samuel, que estaremos comentando, deitando-se com as concubinas, que seu pai havia deixado em Jerusalém para cuidarem da sua casa.
Agora, neste capítulo 17º vemos o conselho que ele deu em relação ao modo como Davi deveria ser enfrentado.
Aitofel não propôs uma guerra civil num confronto aberto de tropas, mas que Absalão lhe deixasse recrutar um regimento de 12.000 homens com os quais perseguiria pessoalmente naquela mesma noite e concentraria o seu ataque apenas sobre o próprio rei, que àquela altura deveria estar exausto e aturdido, e mataria apenas a ele, de modo que o restante do povo, que se encontrava em sua companhia fosse poupado, e seria unido a Absalão depois que Davi fosse morto (v. 1 a 3).
O parecer de Aitofel agradou a Absalão e aos anciãos de Israel (v.4).
E caso a Providência divina não livrasse Davi por uma intervenção direta, e se tal parecer fosse levado à execução, certamente ele teria sido morto, porque se encontrava de fato exausto bem como todo o povo que estava com ele, quando chegou ao Jordão (v. 14) e ele não estava ainda preparado para resistir a um ataque de tal proporção naquele momento.
Mas aprouve a Deus livrar Davi por meio da intervenção de Husai, e com isto estaria estabelecendo um juízo sobre o orgulho de Absalão e do próprio Aitofel, revelando o Seu poder de mover os corações dos homens.
Ele marcaria no exemplo do que faria a Absalão, que é vão confiar no homem, quando não se tem a direção dEle, e a que estão sujeitos todos aqueles que não colocam a Sua confiança no Senhor.
Ao mesmo tempo Ele revelaria que não aprova as ações dos ímpios, e que é contra aqueles que praticam males, antes ajuda aos que praticam a justiça, estando os seus olhos sobre eles para livrá-los do mal (I Pe 3.12).
Deus não havia permitido que todo o mal que havia proferido pela boca de Natã, viesse a Davi no período de pelo menos nove meses, em que permaneceu endurecido no seu pecado com Bate-Seba, porque não teria a graça do Senhor ao seu lado nas provações que teria que enfrentar, por causa da falta de arrependimento, pelo pecado que havia cometido.
Mas tendo confessado o seu pecado, e sendo restaurado a sua comunhão com o Senhor, poderia ser submetido às provações que haviam sido profetizadas.
É por isso que o apóstolo Paulo afirma o que nós lemos em I Cor 10.13, que juntamente com a provação Deus provê também o escape.
A provação que é para correção não visa de modo nenhum à nossa destruição, e isto se comprova na vida prática dos cristãos, que são poupados pelo Senhor de serem provados com situações para as quais não estão em condições de enfrentar, mas Ele o fará certamente no momento apropriado para o nosso próprio aproveitamento, de modo que possamos compartilhar da Sua santidade (Hb 12.10).
Caberia a Husai destruir os argumentos de Aitofel, de modo que Davi ganhasse tempo para se organizar e reunir em torno de si um maior número de guerreiros; que Absalão fosse conduzido ao campo de batalha de maneira que se expusesse à morte e não conduzisse o exército com a mesma habilidade estratégica com que Aitofel certamente o faria, porque Absalão era inexperiente na arte da guerra, e então Husai usou de muita sabedoria no conselho que deu porque não desprezou Aitofel, e satisfez ao seu orgulho dizendo que sempre havia aconselhado com sabedoria e precisão, mas naquele caso o seu parecer não era bom, e passou a expor as razões de ter feito tal consideração: em primeiro lugar ele realçou o valor dos homens que estavam com Davi e a sua experiência na guerra, e a astúcia do próprio Davi, que certamente teria montado uma emboscada para eles, e caso se saísse vencedor na primeira batalha, todo o Israel se juntaria a ele e abandonaria Absalão.
Ele valorizou assim e superestimou as forças do rei que Aitofel havia subestimado pretendendo combatê-lo com apenas 12.000 homens, com os quais não haviam combatido antes, tal como Davi em relação aos homens que estavam ao seu lado, dispostos a darem suas vidas por ele.
A força de Absalão foi diminuída por ele e a de Davi exaltada.
Ele prosseguiu dizendo que Absalão deveria ganhar tempo para aumentar o número de homens do seu exército e que ele próprio deveria marchar à frente deles, para que a honra da vitória não fosse atribuída a um outro (no caso Aitofel que pretendia comandar o exército), senão ao próprio rei, que com isso receberia honra e glória do povo sendo confirmado em seu trono.
Agora Husai estava manipulando habilmente o orgulho de Absalão, de tal maneira que ele viesse a ser traído pelo mesmo.
E todos concordaram que o parecer de Husai era melhor do que o de Aitofel, porque, como se afirma no verso 14: “Porque assim o Senhor o ordenara, para aniquilar o bom conselho de Aitofel, a fim de trazer o mal sobre Absalão.”.
Husai expôs a situação a Abiatar e Zadoque para que Davi fosse informado, e que passasse para o outro lado do Jordão (v. 15,16).
Os filhos de Zadoque (Aimaás) e de Abiatar (Jônatas) foram encarregados de transmitirem tais notícias a Davi, conforme havia sido combinado anteriormente, e o rei e todos os que estavam com ele atravessaram o Jordão, chegando a Maanaim (v. 24).
Nós vemos que os dois sacerdotes tiveram que enfrentar dificuldades para poderem levar as boas novas ao rei, e isto parece ilustrar o modo normal da pregação do evangelho, que é a boa nova da salvação, porque sempre será em meio a lutas espirituais, em que o Inimigo apresenta forte oposição, que os cristãos terão que fazê-lo, mas assim como Aimaás e Jônatas triunfaram sobre os seus inimigos, pelo livramento que o Senhor preparou para eles, de igual modo os cristãos também triunfarão porque têm recebido do Senhor a promessa de que nunca serão abandonados por Ele, e que sempre contarão com a Sua proteção.    
Tendo sido derrotado por Husai, Aitofel retornou à sua casa e cidade, colocou em ordem os seus negócios e se enforcou (v. 23).
Tal como o diabo operou na mente de Judas colocando nele o desejo de se suicidar depois de ter traído Jesus, também operou na mente de Aitofel, que se suicidou depois de ter traído Davi.
A sua sabedoria não foi suficiente para livrá-lo do tormento que Deus permitiu que o diabo trouxesse sobre ele.
O seu próprio orgulho foi a arma que o entregou ao laço de morte do Maligno.
Satanás tem de fato o propósito permanente de roubar, matar e destruir, e não perde uma só oportunidade que lhe seja dada para fazê-lo.
É tão grande o ódio que ele tem a Deus e aos homens que ele criou à Sua imagem e semelhança, que nunca consegue deixar de seguir a sua vocação de roubar, matar e destruir, ainda que saiba que esteja contribuindo indiretamente com isto com o cumprimento dos propósitos de Deus nos juízos que Ele tem estabelecido.
É como o abrir das comportas de uma represa que contém todo o ódio que carrega no seu interior.
Uma vez aberta a comporta as águas lodosas da maldade fluem sem que haja o que possa detê-las, senão somente uma intervenção direta da parte do Senhor.
Isto nos dá conta da magnitude e extensão dos livramentos que Deus opera continuamente em benefício da humanidade.
De outro modo não restaria um só homem em toda a face da terra, há muito tempo.
Se Aitofel tivesse vivido de acordo com o conselho que Deus nos dá através da boca do profeta Jeremias, em Jer 9.27, ele teria sido preservado e teria colocado os talentos que Deus lhe havia dado, a serviço da justiça e não da iniquidade, em busca da própria glória pessoal, que lhe tendo sido furtada, não encontrou mais motivo para viver, e certamente temeu em seu orgulho morrer, de modo desonroso nas mãos dos homens de Davi, que ele sabia, que se sairia vencedor sobre as forças de Absalão.
Então preferiu fazê-lo com as suas próprias mãos.
Ele deve ter pensado que com a sua morte estava se vingando do mundo que não era digno de ter um homem tão sábio.
Ele pensava que ao morrer, morreria também com ele a sabedoria.    
Aitofel não estava empenhado no bom combate da fé, porque era um hipócrita e assim foi subjugado pelo mal e vencido por ele.
Ele não era um verdadeiro crente apesar de todo o seu conhecimento da Lei e de ter privado de uma íntima amizade com Davi.
Na verdade, ele devia odiar a devoção de Davi ao Seu Deus e à Sua Lei, e este deve ter sido o maior motivo de ter se voltado para Absalão, que era um homem ímpio tal como ele.
O ímpio odeia a Lei de Deus, porque ela é imutável, assim como o Senhor é imutável.
Se ele pudesse mudar a Lei talvez se voltasse para Deus, mas como a Lei é imutável, não resta nenhuma parte para ele legislar, de modo diferente do que está nela contido e não lhe resta nenhuma outra alternativa, senão a de se submeter ao que ela prescreve.
Homens de Deus podem e amam fazê-lo, mas os ímpios o detestam porque desejam ser os únicos senhores da sua vontade.
Eles são indomáveis, e é por isto que por fim são destruídos por Satanás, por ficarem fora da esfera de proteção divina, sendo ainda sujeitados a um juízo de condenação eterna.
Este era o verdadeiro problema com Aitofel e Judas.
Eles eram pessoas não convertidas. Amavam a impiedade e foram alcançados por ela.
Todo o mal que Aitofel desejou a Davi acabou recaindo sobre ele mesmo. 
Os céus e a terra passarão porque são mutáveis, mas as palavras do Senhor jamais passarão porque são imutáveis.
Aitofel amava ter a sua própria legislação e queria impor pelo seu orgulho uma legislação que alterasse em ordem tudo o que estava na Lei de Deus, e foi por este motivo que ele aconselhou Absalão a adulterar com as concubinas de seu pai, pois a Aitofel nada dizia a Lei contra o adultério, bem como dispôs Absalão a permanecer em rebelião contra o seu pai, porque de igual modo nada lhe dizia a Lei de os filhos honrarem a seus pais, e também de intentar matar a Davi, porque também nada lhe dizia a Lei que proíbe o homicídio e a de submissão às autoridades constituídas.
Na verdade, este é o grande e maior problema do mundo sem Cristo, nem tanto porque legislam sobre aquilo que é necessário legislar, para se ter em boa ordem a administração da vida, em todas as nações, mas porque não legislam segundo os preceitos eternos e imutáveis descritos por Deus na Sua Palavra.
Mas todos eles terão que prestar contas ao grande Juiz no dia do juízo, e serão arruinados tal como fora Aitofel.     
  E tal é o apreço que Deus dá à Sua Lei, que a escreve nas mentes e corações dos seus filhos (Jer 31.33). E faz o Espírito Santo habitar neles de forma que possam amar a Sua lei.
Como o homem natural não está habilitado a guardar uma lei que é espiritual, ele é convertido pelo mesmo Espírito Santo em homem espiritual, de modo que possa corresponder ao propósito de Deus.
O coração de pedra é trocado por um coração de carne, porque a lei é viva como Deus é vivo, e não pode habitar na pedra, senão num coração vivo.
Por isso se afirma que o coração de pedra é mudado em coração de carne, de modo que possa ser a habitação do Deus vivo.     
 Aitofel não se permitiu ser dirigido pela lei de Deus, e acabou sendo dirigido pela lei do pecado, contra a qual o homem natural não tem nenhum poder em si mesmo para vencê-la.
Ela não é somente lei do pecado, mas também da morte, porque o pecado produz a morte.
Somente a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus pode vencer esta lei do pecado e da morte.
Paulo nos ensina isto nos capítulos sétimo e oitavo da sua epístola aos Romanos. 
Como Paulo deveríamos aprender a dizer: “Oh miserável homem que eu sou” (Rm 7.24), toda vez que sentíssemos o mal tentando se apoderar de nossas mentes e corações.
Quando Davi chegou a Maanaim, Absalão atravessou o Jordão e se acampou em Gileade, com o seu exército, sobre o qual constituiu como general a Amasa (v. 25,26), que era também sobrinho de Davi, tal como Joabe, pois era filho de Abigail, irmã de Davi, e Joabe era filho da outra irmã de Davi, chamada Zeruia (I Crôn 2.16,17).
Davi deu provas de ter sido justo para com as nações que havia subjugado, quando mesmo em seu exílio em Maanaim, recebeu provisões das mãos dos amonitas, bem como dos amigos que tinha em Lo-Debar e Rogelim (v. 27). 
 
 
 
“1 Disse mais Aitofel a Absalão: Deixa-me escolher doze mil homens, e me levantarei, e perseguirei a Davi esta noite.
2 Irei sobre ele, enquanto está cansado, e fraco de mãos, e o espantarei: então fugirá todo o povo que está com ele. Ferirei tão-somente o rei;
3 e farei tornar a ti todo o povo, como uma noiva à casa do seu esposo; pois é a vida dum só homem que tu buscas; assim todo o povo estará em paz.
4 E este conselho agradou a Absalão, e a todos os anciãos de Israel.
5 Disse, porém, Absalão: Chamai agora a Husai, o arquita, e ouçamos também o que ele diz.
6 Quando Husai chegou a Absalão, este lhe disse: Desta maneira falou Aitofel; faremos conforme a sua palavra? Se não, fala tu.
7 Então disse Husai a Absalão: O conselho que Aitofel deu esta vez não é bom.
8 Acrescentou Husai: Tu bem sabes que teu pai e os seus homens são valentes, e que estão com o espírito amargurado, como a ursa no campo, roubada dos seus filhotes; além disso teu pai é homem de guerra, e não passará a noite com o povo.
9 Eis que agora está ele escondido nalguma cova, ou em qualquer outro lugar; e será que, caindo alguns no primeiro ataque, todo o que o ouvir dirá: Houve morticínio entre o povo que segue a Absalão.
10 Então até o homem valente, cujo coração é como coração de leão, sem dúvida desmaiará; porque todo o Israel sabe que teu pai é valoroso, e que são valentes os que estão com ele.
11 Eu, porém, aconselho que com toda a pressa se ajunte a ti todo o Israel, desde Dã até Berseba, em multidão como a areia do mar; e que tu em pessoa vás à peleja.
12 Então iremos a ele, em qualquer lugar em que se achar, e desceremos sobre ele, como o orvalho cai sobre a terra; e não ficará dele e de todos os homens que estão com ele nem sequer um só.
13 se ele, porém, se retirar para alguma cidade, todo o Israel trará cordas àquela cidade, e arrastá-la-emos até o ribeiro, até que não se ache ali nem uma só pedrinha
14 Então Absalão e todos os homens e Israel disseram: Melhor é o conselho de Husai, o arquita, do que o conselho de Aitofel: Porque assim o Senhor o ordenara, para aniquilar o bom conselho de Aitofel, a fim de trazer o mal sobre Absalão.
15 Também disse Husai a Zadoque e a Abiatar, sacerdotes: Assim e assim aconselhou Aitofel a Absalão e aos anciãos de Israel; porém eu aconselhei assim e assim.
16 Agora, pois, mandai apressadamente avisar a Davi, dizendo: Não passes esta noite nos vaus do deserto; mas passa sem falta à outra banda, para que não seja devorado o rei, e todo o povo que com ele está.
17 Ora, Jônatas e Aimaás estavam esperando junto a En-Rogel; e foi uma criada, e lhes avisou, para que eles fossem e o dissessem ao rei Davi; pois não deviam ser vistos entrando na cidade.
18 Viu-os todavia um moço, e avisou a Absalão. Ambos, porém, partiram apressadamente, e entraram em casa de um homem, em Baurim, o qual tinha no pátio de sua casa um poço, para o qual eles desceram.
19 E a mulher, tomando a tampa, colocou-a sobre a boca do poço, e espalhou grão triturado sobre ela; assim nada se soube.
20 Chegando, pois, os servos de Absalão àquela casa, perguntaram à mulher: Onde estão Aimaás e Jônatas? Respondeu-lhes a mulher: Já passaram a corrente das águas. E, havendo-os procurado sem os encontrarem, voltaram para Jerusalém.
21 Depois que eles partiram, Aimaás e Jônatas, saindo do poço, foram e avisaram a Davi; e disseram-lhe: Levantai-vos, e passai depressa as águas, porque assim e assim aconselhou contra vós Aitofel.
22 Então se levantou Davi e todo o povo que com ele estava, e passaram o Jordão; e ao raiar da manhã não faltava nem um só que não o tivesse passado.
23 Vendo, pois, Aitofel que não se havia seguido o seu conselho, albardou o jumento e, partindo, foi para casa, para a sua cidade; e, tendo posto em ordem a sua casa, se enforcou e morreu; e foi sepultado na sepultura de seu pai.
24 Então Davi veio a Maanaim; e Absalão passou o Jordão, ele e todos os homens de Israel com ele.
25 E Absalão colocou Amasa em lugar de Joabe sobre o exército. Ora, Amasa era filho de um homem que se chamava Itra, o jizreelita, o qual entrara a Abigail, filha de Naás e irmã de Zeruia, mãe de Joabe.
26 Israel e Absalão se acamparam na terra de Gileade.
27 Tendo Davi chegado a Maanaim, Sobi, filho de Naás, de Rabá dos filhos de Amom, e Maquir, filho de Amiel, de Lo-Debar, e Barzilai, o gileadita, de Rogelim,
28 tomaram camas, bacias e vasilhas de barro; trigo, cevada, farinha, grão tostado, favas, lentilhas e torradas;
29 mel, manteiga, ovelhas e queijos de vaca, e os trouxeram a Davi e ao povo que com ele estava, para comerem; pois diziam: O povo está faminto, cansado e sedento, no deserto.” (II Sm 17.1-29).
 
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 08/01/2013
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