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A vida espiritual está sempre em constante movimento, e necessita ser alimentada diariamente.
Não há uma posição final e estacionária na qual podemos dizer: “agora sou espiritual, e já não serei mais carnal”. Caso não exercitemos as graças que foram em nós implantadas pelo Espírito Santo, pela oração, meditação na Palavra, serviço, comunhão etc, elas estão sempre prontas a enfraquecer ou morrer. Então há esta possibilidade de transição de uma condição para outra: espiritual para carnal, e de carnal para espiritual. Se nos inclinarmos para a carne, o que prevalecerão são as obras da carne, e automaticamente quebramos a nossa comunhão com Deus. E nesta condição fica muito mais difícil a vigilância e discernimento espirituais, a disposição para orar e estar empenhado na obra do Senhor, e tudo quanto se refira ao mundo espiritual. Ficamos muito mais expostos à tentação, e fracos para resistir ao fascínio do mundo, e às investidas do pecado e do Inimigo de nossas almas. Eventualmente, seremos achados até mesmo lutando contra a Palavra de Deus, e questionando alguns dos seus mandamentos, ou então justificando o nosso procedimento e pensamento carnais. Não teremos prazer na companhia de pessoas que sejam espirituais e que amam a Palavra do Senhor e a defendem integralmente, e que a praticam. Carne chama e gera carne. E espírito chama e gera espírito. São princípios distintos. Um opera a morte e o outro a vida. Um opera resistência a Deus, e o outro comunhão e paz com Deus. Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 02/02/2013
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