Como Pode Deus Agradar-se do Cristão que Vive na Prática do Mal?
“25 Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.
26 Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.
1 Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado.
2 Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.
3 Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo.
4 Mas prove cada um a sua própria obra, e terá glória só em si mesmo, e não noutro.
5 Porque cada qual levará a sua própria carga.” (Gál 5.25,26-6.1-5).
A Bíblia ensina claramente que o cristão deve viver na prática da justiça para agradar a Deus, e foi para este viver santo em justiça que foi salvo pelo sangue de Jesus e regenerado pelo Espírito.
Como diz o apóstolo Paulo em Gál 6.4: “prove cada um a sua própria obra, e terá glória só em si mesmo, e não noutro.”.
A glória do cristão é saber que está vivendo de modo agradável a Deus, e isto se comprova pelas obras de justiça que praticar. Cada um é chamado a levar a sua própria carga (Gál 6.5), e esta carga de compromisso para com Deus consiste principalmente em levar as cargas uns dos outros em amor (Gál 6.2), especialmente ajudando os que se encontram de alguma maneira vivendo de maneira ofensiva à vontade revelada de Deus, a se levantarem e a viverem de modo digno perante Ele. Mas isto deve ser feito com espírito de mansidão e tendo-se o cuidado de não cair também em ofensa contra Deus, porque haverá uma luta espiritual envolvida nisto tanto contra a carne quanto contra os poderes das trevas, que serão uma tentação para quem se entrega ao dever de exortar e ajudar os que estão caídos (Gál 6.1).
Daí a necessidade que se ande no Espírito em todo o tempo, de maneira a se ter o Seu fruto na vida (Gál 5.25). Vigiando especialmente contra a cobiça por vanglória que é tão natural à carne, e que produz irritação e inveja mútua entre os cristãos (Gál 5.26). E como este espírito é contrário ao avanço da causa de Cristo! Porque se exige unidade entre os filhos de Deus, e unidade espiritual, que é unidade de fé e em amor, cujo resultado é harmonia, alegria e paz.
É possível que por falta de sabedoria alguém se precipite em ações que possam despertar este espírito de irritação e inveja em outros. Convém então vigiar e pedir a Deus mais sabedoria para não se intrometer em assuntos alheios, ou ainda que não sendo alheios não sejam encaminhados da melhor maneira possível, de modo a não se dar ocasião à carne e ao diabo.
Mas o que dizer, quando aqueles que deveriam dar o exemplo de humildade, amor, perdão e unidade, como especialmente a liderança da Igreja, se achem eles próprios em constante espírito de amargura, e vivendo contra toda possibilidade de unidade em santidade e amor, pelo mau exemplo de suas vidas? Como poderão estes se gloriarem de suas boas obras diante de Deus? Como poderão contar com a Sua aprovação divina? Uma vez que se deixam dominar pela ira e pela inveja!
Estes darão contas ao Senhor, porque por causa deles o nome de Cristo não somente é infamado entre aqueles que não Lhe conhecem, como o avanço do evangelho fica detido ou não avança o tanto quanto deveria por causa destes que não obedecem o mandamento de Deus de andarem no Espírito, e não serem cobiçosos de vanglórias, deixando-se dominar pela ira e pela inveja, que impedem a cooperação mútua em amor no corpo de Cristo.