Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Textos
Interpretação da 3ª Petição da Oração do Pai Nosso – Parte 3
“Faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu.” - Mateus 6: 10
Tradução e adaptação realizadas pelo Pr Silvio Dutra, do original em inglês, de autoria de Thomas Watson, em domínio público, intitulado A Oração do Senhor.
Nós somos corrigidos por Deus no mundo para que não sejamos condenados eternamente com o mundo (I Cor 11.32). Um homem pode ser retido por espinheiros bravos na costa de um rio para não ser arrastado por sua correnteza. E assim Deus deixa que sejamos retidos pelos espinheiros bravos da aflição para que não sejamos arrastados e afogados pelo rio da perdição.
O mundo considera feliz quem consegue escapar da aflição mas feliz é o cristão a quem Deus corrige. As aflições contribuem para a nossa felicidade porque elas são o meio de nos trazer para mais perto de Deus.
A prosperidade não nos puxa para perto de Deus como as cordas das aflições.
Enquanto o filho pródigo tinha riquezas e as dispersava ele estava esquecido de seu pai, mas quando entrou em aflição lembrou-se dele.
Não é melhor passar pela aflição para ser conduzido à glória do que viver em prazeres para ser conduzido à miséria? Não que as aflições sejam propriamente uma glória, mas elas nos preparam para isto. Então vale muito a pena orar: “seja feita a Tua vontade.”.
O reino de Cristo é o reino da cruz. Aqueles que Deus salvará do inferno não serão salvos da cruz. A consideração desta verdade deveria aquietar nossas mentes na aflição e nos fazer dizer: “seja feita a Tua vontade.”.
Por que nós deveríamos procurar ficar isentos de dificuldades mais que outros? Por que nós deveríamos pensar somente num mar de rosas, quando os profetas e apóstolos marcharam através de espinheiros ao céu?
Considere que é comum quando Deus pretende conceder maior misericórdia a qualquer pessoa do Seu povo, que ele os traga antes debaixo de aflição. Quando ele pretende nos elevar, Ele nos traz mais baixo. A Bíblia está repleta de exemplos que comprovam esta verdade.
Quando Deus trouxe Israel para Canaã Ele o conduziu primeiro por um deserto. Quando Ele pretendeu fazer de José o segundo homem no reino do Egito, Ele o lançou antes na prisão. Normalmente Ele primeiro faz as trevas se tornarem mais densas antes que faça surgir a estrela da manhã.
Esta submissão à vontade de Deus na aflição é composta principalmente pelas graças da fé, do amor, da humildade e da esperança. A fé crê que tudo contribui para o bem dos que amam a Deus; o amor nos leva a ter os melhores pensamentos sobre Deus e nos mantém unidos a Ele nos vales de aflição; a humildade não diz que nossas aflições são grandes, mas que nossos pecados são grandes. Nos faz suportar a indignação de Deus porque somos pecadores (Mq 7.9); e por fim a esperança nos dá a certeza de que a aflição por maior que seja, é leve e passageira, e o Senhor nos livrará no tempo oportuno.
Aquele que traz o seu espírito sob o domínio da vontade de Deus na aflição brilha mais do que muitos cristãos notáveis em seus feitos. Eles são como as águias que não gritam e não fazem muito barulho como os corvos quando necessitam de alimento. Elas permanecem em silêncio quando estão famintas e assim o cristão que está em necessidade, em aflição, e assim mesmo permanece submisso à vontade de Deus, tem uma grandeza e nobreza de espírito, que vence a natureza, porque não chora e lamenta como os demais, mas permanece calado e com sua mente em repouso aos pés de Deus. Há muita força da graça numa tal alma.
Quando a graça está coroando não é grande coisa dizer “seja feita a Tua vontade”, mas quando a graça está lutando e encontra cruzes e tentações, então dizer “seja feita a Tua vontade” realmente é uma coisa gloriosa e prepara para a guirlanda de honra.
Considere que as pessoas são normalmente melhores na adversidade que na prosperidade; então se encurve à vontade de Deus. Uma condição de prosperidade nem sempre é uma condição segura. Toda prosperidade traz consigo o seu fardo, mas os que procuram por ela nunca olham para o fardo, senão para o seu brilho.
A prosperidade tem o fardo do cuidado. Por isso o Senhor chama as riquezas de “ansiedades” (Lc 8.14). Assim como a rosa tem os seus espinhos, de igual modo as riquezas. Nós pensamos que é feliz aquele que tem muitos bens, mas nós não vemos as dificuldades e cuidados que eles têm. Um homem pobre pode ter uma vida mais alegre do que a daqueles que têm muitos bens. O coração do rico está repleto de cuidados para aumentar e manter o que ele adquiriu.
Há também na prosperidade o fardo da conta que deverá ser prestada a Deus. Uma conta maior terá que ser prestada a Deus pelos ricos pelo uso que fizeram das suas riquezas, especialmente em generosidade para com o próximo.
Há também mais perigos numa condição próspera, porque aquele que se encontra no pináculo da honra está mais em perigo de cair e está sujeito a muitas tentações. Há necessidade de muita sabedoria e graça para saber se conduzir numa condição próspera. Sempre há o risco de se virar as costas para Deus e perguntar “Quem é o Senhor?” (Pv 30.9).
Prosperidade cria orgulho. Quando a maré sobe o navio também sobe. De igual modo o coração do homem se eleva em orgulho quando ele é elevado em honra.
Assim os ricos encontram-se em grande perigo em relação à salvação das suas almas:
“E Jesus, vendo-o assim triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!” (Lc 18.24).
Considerando tudo isto deveríamos dizer na adversidade: “seja feita a Tua vontade”.
Deus provê o melhor para nós. Se nós tivermos menos bens, nós estamos em menor perigo. Se nós cobiçamos as honras de outros, nós queremos as tentações a que eles estão expostos.
A finalidade de Deus na aflição é acalmar o espírito, subjugar a vontade à Sua vontade, e quando isto estiver concluído a aflição atingiu o fim para o qual foi destinada, a saber, nos santificar, e não será removida enquanto não cumprir a sua obra. É somente quando a ferida é curada que o curativo é retirado.
É somente quando o espírito do cristão é submisso e manso que ele estará à disposição de Deus. Um espírito que seja segundo a vontade de Deus não é irritável, mas humilde; não descontente, mas satisfeito (Fp 4.12).
Ficar descontente com uma condição baixa presente é devido a uma fé fraca ou nenhuma fé, que precisa de muletas para apoiá-la. O cristão que não se submete à vontade de Deus quando está deficiente de confortos externos, não confia de fato em Deus e deveria de se envergonhar de ser chamado de cristão.
Murmurar quando Deus contraria a nossa vontade revela falta de santificação. Alguns pensam que não são descristãos como os demais porque não bebem, não fumam, não juram, mas podem ser descristãos murmurando. Não há somente bêbedos descristãos, como também murmuradores descristãos. E não viver piedosamente é viver em rebelião. Estas são as águas de Meribá (Nm 20.13). Esta é a companhia de Datã, Coré e Abirão. Se é uma vergonha um servo se rebelar contra o seu mestre, o que se dirá de uma criatura se rebelar contra o seu Criador? Quando isto sucede o coração se eleva e pensamentos maus entram em cena. Nós quase não pensamos em Deus, porque julgamos que Ele tenha sido rigoroso para conosco e que nos fez injustiça, ou julgamos que merecíamos coisa melhor das Suas mãos. E a insubmissão se levanta juntamente com ingratidão.
Muitos se esquecem de todas as misericórdias que receberam de Deus quando entram em aflição. Nós ficamos contentes em receber bênçãos de conforto e alívio das mãos de Deus, mas quando somos chamados a sermos provados com tribulações nós nos tornamos insensíveis e prontos a arder em murmurações contra Ele.
Quanto mais a criança luta contra a vontade do seu pai mais ela apanha, e quanto mais nós lutamos com Deus e não nos submetemos à Sua vontade, Ele mais nos castigará e corrigirá. Em vez de cooperarmos para que sejamos livrados das cordas da aflição, mais o Senhor as apertará. Submetamo-nos então a Deus dizendo “seja feita a Tua vontade”. Por que devemos tornar nossa cruz mais pesada por causa da nossa impaciência? Por causa de rebelião contra Deus uma viagem que duraria no máximo onze dias foi feita em quarenta anos pelos israelitas nos dias de Moisés.
Considere que sendo insubmissa à vontade de Deus uma pessoa fica sujeita a muitas tentações. No coração que se irrita contra a vontade de Deus com descontentamento, Satanás faz uma boa pesca nestas águas agitadas. Ele faz normalmente com que as pessoas fiquem descontentes de forma indireta. A esposa de Jó se irritou (muito longe estava de uma submissão santa) e ela incitou seu marido para que ele amaldiçoasse a Deus (Jó 2.9).
Jesus disse: “É na vossa perseverança que ganhareis vossa alma” (Lc 21.19). A palavra perseverança no original grego é traduzida também por paciência, porque hupomoné significa no grego suportar um fardo de maneira constante sem desfalecer ou se irritar. A alma é mantida preservada, sem dano, quando estamos debaixo desta paciência cristã. É preciso se armar no pensamento que a vida cristã exige tal comportamento de nós. Porque somos participantes não somente da glória de Cristo mas também dos Seus sofrimentos (I Pe 3.17; 4.1; Col 1.24).
Paulo podia estar preso que cantava hinos de louvor a Deus e orava (At 16.25). Quão distante disto está uma alma que está descontente e que não aprendeu a se alegrar no Senhor e a se submeter a Ele na aflição.
O ímpio blasfema o nome de Deus na aflição (Apo 16.9). Quando uma pedra de fogo vinda do céu se dirige em sua direção o seu coração de pedra se incendeia em fúria diante da face de Deus.
Quanto mais podre está a madeira com mais facilidade ela se incendeia quando é sujeitada a um atrito constante que a aquece.
Assim o cristão deve agir de modo diferente do ímpio na hora da aflição.
Deus é paciente conosco suportando diariamente o nosso olhar impuro, invejoso, e a maledicência de nossas línguas, e ele passa por alto de muitas coisas e é paciente conosco e a Sua longanimidade é infinita como infinitos são todos os Seus atributos. Se o Senhor fosse nos castigar toda vez que nós ofendemos a Sua santidade, ele puxaria a Sua espada diariamente contra nós. Ele tem suportado a nossa mão, e nós não podemos ser pacientes com nada que venha das mãos dEle a nós? Ele é paciente conosco e nós seremos impacientes com Ele? Jesus é manso e nós murmuramos? Ele tem suportado os nossos pecados e nós não suportaremos as correções dEle? Oh, deixe-nos dizer “seja feita a Tua vontade”.
Consideremos que submetendo nossa vontade a Deus na aflição nós desapontamos Satanás na sua esperança de entristecer o coração de Deus levando-nos a agir de acordo com os modos dele que é o pai de toda mentira e rebeldia. A finalidade do diabo em todas as nossas aflições é de nos levar a pecar. Quando ele atacou Jó o seu alvo era desconcertar a mente dele, de maneira que se voltasse contra a vontade de Deus em ira. Mas Jó permaneceu aos pés do Senhor e bendisse o Seu nome na aflição, e desapontou Satanás na sua esperança, e destruiu totalmente os seus argumentos e as estratégias que usou para levá-lo a virar as costas para Deus e a blasfemar na face dEle. Se Jó tivesse murmurado ele teria agradado a Satanás, mas Jó se submeteu quietamente à vontade de Deus. Assim a melhor maneira de se vencer Satanás em suas intenções infernais contra nós para nos indispor contra Deus é viver de fato o que dizemos: “seja feita a Tua vontade”.
Para o cristão o veneno da aflição não é danoso mas curativo. Para o ímpio a vara da aflição se transforma numa serpente e em sendo picado por ela é arruinado pelo seu veneno. Mas para o que se submete à vontade de Deus, Ele transforma a aflição numa bênção; e o que seria veneno, vindo na dose certa administrada pelo Senhor se transforma num remédio curativo da alma e do espírito, sendo portanto um meio preparatório para a glória. E deste modo os santos não são apenas pacientes na aflição, mas gratos a Deus por elas por lhes ensinar perseverança, paciência, experiência, esperança (Rom 5.3,4). Em vez de terem as aflições por motivo de tristeza, nestes cristãos que se submetem à vontade de Deus, elas são tomadas por motivo de grande alegria (Sl 119.71; Tg 1.2,3).
Nossas misericórdias que recebemos de Deus se renovam a cada manhã (Lam 3.23), e isto deve nos estimular a ter a mesma atitude de Jó (Jó 2.10) que reconhecia que tinha recebido de bom agrado as bênçãos que lhe vieram da parte de Deus, e de igual modo deveria também receber as aflições. Nossas misericórdias excedem em número as nossas aflições; para cada aflição nós recebemos mil misericórdias. Então nos submetamos a Deus dizendo “seja feita a Tua vontade”.
Consideremos que a conformidade de nossa vontade a Deus na aflição traz muita honra ao evangelho. Engana-se quem pensa que está vivendo segundo o verdadeiro evangelho caso não consiga por ele lançar fora todos os humores doentios, e certamente este não é o evangelho porque não pode dominar nosso descontentamento e martiriza nossa vontade. Nossa submissão alegre à vontade de Deus coloca uma coroa de honra na cabeça do evangelho, e mostra o seu poder para nos tornar pacientes debaixo das aflições, estando submissos à vontade de Deus (Apo 14.12).
Não podemos jamais esquecer que todas as pessoas, tanto cristãos quanto descristãos estão debaixo da autoridade absoluta e soberana de Deus e Ele tem o direito de fazer com eles tudo o que for da Sua vontade (Mt 20.15). E Deus não deve satisfação a qualquer uma de Suas criaturas quanto ao que Ele faz. Assim não nos cabe qualquer direito de disputar com Ele senão nos submetermos à Sua vontade.
Deus criou tudo de maneira que nada fique fora do Seu governo. E nenhum ser moral poderá funcionar corretamente se não for governado por Ele. Podemos então estar convictos e sossegados quanto à grande verdade de que somente Ele sabe o que é realmente melhor para nós, e saberá portanto controlar as nossas tribulações de maneira que elas cumpram o Seu grande alvo na nossa transformação, em nos tornar sensíveis para reconhecer a Sua voz e obedecê-la, no meio de tantas outras vozes que tentam conquistar o nosso coração, quer a nossa própria, quer a de outras pessoas, quer de espíritos malignos.
Nós confiamos no piloto do avião, no médico, no dentista e em todos os demais profissionais de cujos serviços dependemos entregando-nos ao cuidado deles, e como não descansaríamos na sabedoria de Deus confiando-nos inteiramente ao Seu cuidado?
É impossível que Deus seja injusto em quaisquer uma das suas ações para conosco, ou nas coisas que permite que nos sucedam. Se fôssemos julgar as suas ações pelos padrões dos homens nós diríamos que Ele foi injusto e ingrato para com o apóstolo Paulo permitindo as muitas prisões que ele sofreu, mas com isto Ele não somente impediu que Paulo fosse morto pelos judeus que buscavam a todo custo tirar a vida do apóstolo, como fez com que os cristãos se aplicassem mais na pregação do evangelho por verem o modo santo como Paulo se comportava nas suas prisões, e possibilitou que ele tivesse tempo para escrever algumas das suas epístolas, dentre tantos outros bons resultados que decorreram das suas prisões que estavam debaixo do controle total de Deus. Nós não podemos portanto julgar o que é sucesso ou fracasso de acordo com os padrões do mundo, porque há uma vontade soberana que nos governará do Seu modo e não do nosso quando nos submetermos quietamente a ela.
Justiça e equidade são a base do trono de Deus (Sl 97.2) e Ele jamais falhará portanto em quaisquer dos Seus juízos quanto ao que seja melhor para nós e para o avanço do reino de Cristo na terra, pelo qual devemos nos empenhar e até dar a própria vida se preciso for.
“Então Paulo respondeu: Que fazeis chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser preso, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.” (At 21.13).
“22 Agora, eis que eu, constrangido no meu espírito, vou a Jerusalém, não sabendo o que ali acontecerá,
23 senão o que o Espírito Santo me testifica, de cidade em cidade, dizendo que me esperam prisões e tribulações,
24 mas em nada tenho a minha vida como preciosa para mim, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.” (At 20.22-24).
Nós não poderemos ser como Paulo se não permitirmos como ele permitiu, que a graça o capacitasse para todas as coisas. A graça renova a vontade e a vontade deve ser renovada antes que possa ser subjugada; a graça ensina a abnegação, e nós nunca poderemos submeter nossa vontade até que nos auto neguemos.
Nós devemos então trabalhar para entender o significado da aliança da graça com a qual fomos achegados ao Senhor. Não podemos servi-lo de acordo com os nossos próprios termos, mas de acordo com os termos que Ele fixou na aliança, de maneira que possamos dizer correta e efetivamente “seja feita a Tua vontade”.
Se o fizermos poderemos chegar a ser como o apóstolo Paulo que tinha prazer nas aflições:
“Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então é que sou forte.” (II Cor 12.10).
Para tanto é necessário ter humildade de espírito, porque um homem orgulhoso nunca se inclinará diante de Deus, ele nunca se dobrará, mas quando o coração é humilde a vontade fica flexível.
Um espírito humilde tem um senso profundo do pecado e assim quando Deus o aflige ele diz “seja feita a Tua vontade”.
Devemos considerar que pelo fato de Deus ter perdoado os nossos pecados em Cristo, que suportou o castigo e a ira de Deus no nosso lugar para não sermos condenados eternamente, então devemos suportar qualquer coisa e não murmurar reclamando do nosso fardo de aflição, mas bendizer a Deus por ter removido o fardo do pecado. A alma que tem noção do quanto foi perdoada dirá “seja feita a Tua vontade”.
É preciso aprender a não olhar tanto o lado escuro da nuvem, quando o lado claro. Não devemos colocar nossas mentes e corações em nossas aflições, mas olhar com fé para o Senhor e aguardar e clamar pelo Seu livramento. A hora da aflição é hora do exercício da fé olhando para o alto, para Aquele que intercede por nós no céu, e não para a própria adversidade que poderá nos levar a ter uma atitude de querer recusar as consolações do Senhor. Se estivermos num abismo não devemos fixar nossos olhos no seu fundo úmido e lodoso, mas na claridade do céu e devemos desejar estar em espírito com o Senhor nos lugares elevados. O Senhor nos abate não para que fiquemos contemplando o nosso estado de abatimento, mas para aprendermos a confiar nEle olhando para o Autor e Consumador da nossa fé. A oração ganha força nos vales profundos. O clamor se torna intenso e verdadeiro. Daí sermos incentivados por Deus a clamarmos a Ele no dia da angústia em busca de socorro:
“invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.” (Sl 50.15).
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Veja tudo sobre as Escrituras do Velho Testamento no seguinte link:
http://livrosbiblia.blogspot.com.br/
Veja tudo sobre as Escrituras do Novo Testamento no seguinte link:
http://livrono.blogspot.com.br/
A Igreja tem testemunhado a redenção de Cristo juntamente com o Espírito Santo nestes 2.000 anos de Cristianismo.
Veja várias mensagens sobre este testemunho nos seguintes links:
http://retornoevangelho.blogspot.com.br/
http://poesiasdoevangelho.blogspot.com.br/
A Bíblia também revela as condições do tempo do fim quando Cristo inaugurará o Seu reino eterno de justiça ao retornar à Terra. Com isto se dará cumprimento ao propósito final relativo à nossa redenção.
Veja a apresentação destas condições no seguinte link:
http://aguardandovj.blogspot.com.br/
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 08/02/2013
Alterado em 10/07/2014