Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Textos
Omissão da Justificação na Pregação do Evangelho
 
“Atos 13:39: e, por meio dele, todo o que crê é justificado de todas as coisas das quais vós não pudestes ser justificados pela lei de Moisés.”
 
Estas palavras são parte do sermão proferido pelo apóstolo Paulo em Antioquia da Psídia.
Ele fez uma clara e direta citação à justificação pela graça, mediante a fé, conforme se exige que esta seja priorizada na mensagem do evangelho.
Todas as pregações da Igreja Primitiva estavam fundamentadas na justificação pela fé.
Ela é o coração do evangelho.  
Por que, então, quase já não se faz mais, a citada ênfase, na pregação moderna?
Não é difícil conhecer a resposta.
Se há necessidade de justificação, é porque há condenação, há maldição, há pecado, há a ira de Deus contra a natureza humana caída.
Mas como esta realidade será admitida em contextos em que o ser humano é exaltado, quase glorificado?
Por que buscaria ser justificado se não sou ensinado sobre o dever de ser justo e santo?
Qual pregador lembrará da necessidade de justificação se sequer conhece o que seja o verdadeiro arrependimento?
Então muito do que se prega é sequer uma caricatura do genuíno evangelho bíblico, mas uma negação direta da mensagem da cruz e da justiça de Cristo que é oferecida pelo evangelho para nos reconciliar com Deus.
 
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 18/02/2013
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