Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Textos
Significados da Palavra Amor
Sempre que o Novo Testamento se refere ao amor de Deus, a palavra que é usada no original grego para amor é ágape. Sendo variantes deste substantivo ágape, o adjetivo agapetós (amado), e o verbo agapáu (amar).
O uso desta palavra ágape, que temos traduzido por amor, é raríssimo na literatura secular grega, sendo portanto um termo que ganhou força e expressão no Novo Testamento, pela revelação que nos feita por Jesus Cristo.
É muito importante saber a distinção que há entre as palavras gregas para definir desejos e paixões (eros) e afeições (filéo), desta palavra que se refere ao amor divino (ágape), para sabermos que o que está em foco não é desejo, paixão ou mera afeição natural, mas a eleição, a aprovação, a aceitação e a comunhão que deve existir entre Deus e os cristãos.
E sabemos que não pode existir tal eleição, aprovação, aceitação e comunhão, sem que haja obediência à vontade de Deus.
Por isso Jesus é por excelência, o amado de Deus (apatetós tou Theou), porque é perfeitamente obediente à Sua vontade.
Não admira portanto que nosso Senhor tenha definido o nosso amor por Ele, como sendo obediência aos Seus mandamentos (Jo 14.21).
Porque o que está em foco, no verdadeiro amor divino, como dissemos anteriormente, ter por objetivo atingir esta eleição, aprovação, aceitação e comunhão divinas.
Daí se dizer que sem fé é impossível agradar a Deus, porque não será de fato possível cumprir a Sua vontade sem que se creia nEle e em tudo o que tem afirmado em Sua Palavra.
Deste modo, sempre que lermos a referência ao amor (ágape) nas Escrituras, não devemos ter em mente as conotações atuais que se tem dado ao significado desta palavra, restringindo-o a afeições naturais e demonstrações de bondade para com o próximo. Isto porque o ágape significa muito mais do que isto, como podemos ver por exemplo em I Cor 13.
Ágape é sobretudo obediência a Deus. Obediência aos Seus mandamentos. Viver de acordo com tudo aquilo que Ele nos tem ordenado na Sua Palavra. Este é o amor no qual devemos viver. É nisto que se cumpre a ordenança de Jesus de nos amarmos uns aos outros assim como Ele nos amou. Ou seja, Ele se relacionou com os Seus discípulos, conforme a verdade e a justiça evangélicas. Segundo a disciplina da Nova Aliança. Segundo as ordenanças do Seu Pai, sobretudo no que se referia a agir somente debaixo do poder do Espírito Santo.
Deste modo, não é o verdadeiro ágape (amor) tolerar e aprovar os pecados de nossos irmãos, ignorar a desobediência de nossos filhos, e tudo aquilo que ofenda a vontade de Deus, conforme nos tem sido ensinado na Sua Palavra.
Não podemos portanto usar o amor como pretexto para agir de tal maneira, porque, como temos visto, não é este o significado do verdadeiro amor de Deus (ágape).
Como poderíamos ser complacentes com o pecado, em nós mesmos,ou em outros, se boa parte de se amar a Deus, ou seja de agradá-lO fazendo Sua vontade, consiste justamente em se mortificar o pecado?
Então, não podemos justificar de modo algum um viver deliberado no pecado, sob a justificativa de que Deus nos ama.
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A Igreja tem testemunhado a redenção de Cristo juntamente com o Espírito Santo nestes 2.000 anos de Cristianismo.
Veja várias mensagens sobre este testemunho nos seguintes links:
http://retornoevangelho.blogspot.com.br/
http://poesiasdoevangelho.blogspot.com.br/
A Bíblia também revela as condições do tempo do fim quando Cristo inaugurará o Seu reino eterno de justiça ao retornar à Terra. Com isto se dará cumprimento ao propósito final relativo à nossa redenção.
Veja a apresentação destas condições no seguinte link:
http://aguardandovj.blogspot.com.br/
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 23/02/2013
Alterado em 10/07/2014