Não se Atrai Abelhas com Fel
Nunca vemos nas páginas da Bíblia, nosso Senhor Jesus Cristo se indignando por causa do pecado.
Ao contrário, nós o vemos reprovando o comportamento daqueles que condenavam os pecadores, por pensarem não terem pecado, e isto estava bem representado no comportamento dos escribas e fariseus.
São muitas as passagens do Novo Testamento, nas quais vemos nosso Senhor tentando convencer que todos são pecadores, conforme a de João 8, em que livrou a mulher adúltera da condenação de seus acusadores.
Perdoar pecadores é o caráter mesmo do evangelho de Jesus Cristo.
E isto tem sido comprovado na experiência prática, em milhões de vida ao longo destes cerca de dois milênios de cristianismo, porque somente aqueles que não são afetados moralmente pelos pecados que vêm nos outros, e que deles se compadecem, e que lhes oferecem pela ministração do evangelho o perdão dos pecados e uma nova vida em Jesus Cristo, são os únicos que têm bom êxito em conduzir almas à conversão.
Atitudes farisaicas (de condenar os pecadores) jamais conduzirão uma única alma sequer aos pés da cruz. Ninguém se converte debaixo da pregação de pessoas que condenam os pecadores juntamente com os pecados deles.
Enquanto o moralismo cheio de justiça própria não for quebrado, enquanto a atitude de ser a palmatória do mundo não for afastada, se estará pregando o evangelho para nada, porque ele exige que o perdão e a compaixão que ele oferece, também estejam nas vidas daqueles que o pregam.
Jesus não veio salvar justos, mas pecadores.
Ele não aprova qualquer pecado, mas sabe que enquanto a pessoa não for livrada da escravidão ao pecado que se encontra ligado à nossa natureza terrena, será vão esperar que ela possa dar uma resposta adequada à demanda de Deus, de que tenha uma vida transformada e santificada.