Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Textos
Salvos Pela Esperança do Que Seremos
 
Pela justificação o cristão alcançou a maior bem-aventurança que foi prometida por Deus aos que são justificados pela fé:
“5 Mas, àquele que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.
6 Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo:
7 Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas, E cujos pecados são cobertos.
8 Bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado.” (Rom 4.5-8).  
 Deus fez a promessa de perdoar as nossas  iniquidades e de jamais nos imputar o pecado para condenação, cobrindo com o sangue e a justiça de Jesus todos os nossos pecados, porque Ele bem conhece o coração humano em seu estado de miséria debaixo do pecado original, e que continuamente se inclina para o pecado, ainda que a nossa vontade não o deseje.
Ele revelou isto depois do dilúvio quando declarou que pelo motivo do homem ser carnal e continuamente mau o desígnio do seu coração, e quando decidiu usar de longanimidade por este motivo, para com toda a humanidade, na expectativa de que pela Sua graça, muitos chegassem ao arrependimento, e cressem na esperança da sua salvação de serem um dia perfeitos assim como Ele é perfeito.
Então não poderia haver outro modo de salvar pecadores que estão desta forma sujeitos ao pecado por conta da nossa natureza terrena, e em razão do poder do pecado ser maior do que a nossa própria vontade, como vemos nas palavras do apóstolo Paulo em Romanos 7.
Assim, a justificação seria pela graça, mediante a fé, e conforme a promessa de Deus de salvar aqueles que se arrependessem dentre os pecadores.
Eles não serão salvos pelo seu presente estado de perfeição em santidade, mas pela sinceridade de serem santos, o que eles comprovarão em sua perseverança e diligência em buscarem ser fiéis a Deus em tudo o que lhes tem ordenado.
Mas se falharem nesta completa fidelidade, o pacto que Deus fez com eles está planejado e ordenado de tal forma que transgressões da aliança não colocarão o aliançado para fora dela, e Ele poderá continuar contando com o trabalho da graça em sua vida, para o seu aperfeiçoamento espiritual.
 
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 01/03/2013
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