A Loucura de Pregar o Evangelho – Parte 3
O Movimento Evangélico tem se desviado cada vez mais distante do evangelismo e da pregação do evangelho, e tem se envolvido muito mais com política, protestos públicos, e práticas de orientação meramente psicológicas, a pretexto de se ajudar as pessoas e para iniciar a construção de uma sociedade justa e igualitária.
A igreja recebeu a missão de pregar o evangelho. O púlpito e a Escola Bíblica e o evangelismo não são os lugares de se ministrar práticas políticas, de sociologia, psicologia, ou qualquer outra.
Mesmo o aconselhamento cristão tem a sua base na Palavra e não na psicologia. Se alguém necessitar de acompanhamento médico, deve buscá-lo com o especialista adequado no local apropriado, e não no ministério da igreja.
O uso de práticas psicológicas a pretexto de efetuar cura interior de pessoas com enfermidades psíquicas no âmbito da igreja, equivale ao mesmo que chamar o médico clínico para tratar de algum distúrbio somático de quem necessite disto.
Imagine o quadro: em vez dos ministros orarem pelo enfermo, eles ficam assistindo o médico diagnosticar a doença e ministrar o remédio que o curará.
O lugar da prática da medicina é no consultório, na clínica, no hospital, e não na igreja.
Do mesmo modo, o lugar do psicólogo terapeuta é também no consultório e não nos serviços de culto da igreja.
Se a igreja deseja fazer isto, deve colocá-lo no lugar apropriado, no seu departamento de assistência médico-psíquico-social.
E jamais se deve admitir a ministração de algo diferente da Palavra nas reuniões de oração, no culto público, no aconselhamento pastoral, de forma a não se confundir a mente dos cristãos, por pensarem que a ciência do homem e Palavra de salvação do evangelho são a mesma coisa. E que são caminhos que se equivalem para o mesmo propósito. Sabemos que não é assim, porque nada além da mensagem do evangelho poderá mover uma só gota no sentido de resgatar alguém das trevas do pecado e conduzi-lo à presença e aceitação de Deus.