A Loucura de Pregar o Evangelho – Parte 6
Quando olhamos os evangelhos, o livro de Atos e as epístolas do Novo Testamento, nós vemos que a atitude tanto de Jesus, quanto dos apóstolos, em nenhum momento levanta bandeiras em favor de uma atuação da igreja assumindo posições políticas para a transformação da sociedade, ou se valendo de quaisquer meios diferentes do evangelho, enquanto igreja, para alcançar os perdidos. E eles estavam alienados? Avessos a tudo o que dizia respeito às necessidades humanas? De modo nenhum. Simplesmente eles não se permitiram ser desviados do grande objetivo de somente pregar a Palavra para a salvação dos pecadores.
Ninguém é ingênuo o bastante para pensar que numa sociedade e cultura corrompidas como as nossas a pregação e ensino do evangelho serão mais aceitos e tolerados do que o foram no passado.
O mundo sempre resistirá à Palavra de Cristo, porque esta é espiritual e viva e somente pode ser discernida por aqueles que têm o Espírito Santo. Uma sociedade dita cristã não é necessariamente formada por pessoas que conheçam de fato a Cristo e obedeçam a Sua Palavra.
Enquanto age como sal e luz no mundo de trevas o cristão esclarecido sabe que o mundo o odeia tanto quanto odiou ao seu Senhor. Ele insiste na prática do bem e no amor ao próximo, mas sabe que é como ovelha entre lobos. Que terá que amar muitos inimigos, nem tanto por motivos pessoais, mas porque são inimigos de Cristo e da Sua vontade para eles. Não foi exatamente o que sucedeu a Jesus em seu ministério terreno e aos apóstolos?
Todo aquele que for fiel à Palavra da verdade padecerá perseguições.
Todos os que pregarem a justiça do evangelho serão perseguidos por causa da verdadeira justiça que diz que os pecadores devem se arrepender de seus pecados, isto é, mudarem de vida, permitirem ser transformados em santos pelo poder do Espírito, por crerem, confiarem em Cristo, em seus corações que somente Ele é Salvador e Senhor, e que por isso devem entregar suas vidas à Sua completa direção.