A pobreza de espírito é a primeira condição para a bem-aventurança que foi apontada por Jesus no sermão do monte.
Pobreza de espírito nada mais é do que ter um espírito humilde diante de Deus e dos homens.
Daí ser ordenado em Fp 2.3, para uma vida espiritual sadia e autêntica, o seguinte:
Flp 2:3 Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo.
Devemos ter portanto uma atitude de rebaixamento em relação ao que pensamos de nós mesmos, não somente diante de Deus, mas também diante de todos os homens.
Daí ouvirmos o apóstolo Paulo afirmando ser o principal dos pecadores que foi salvo por Cristo.
Sem esta atitude de humildade, pelo reconhecimento de nossa real condição de pecadores que somos, e da nossa completa necessidade da graça do Senhor, não é possível ter um viver abençoado por Deus.
Porque Ele somente exalta a quem se humilha, e no sentido oposto, resiste a quem é soberbo, ou seja, se coloca em ordem de batalha contra os mesmos, por causa da sua rebeldia renitente.
Assim, se afirma na Bíblia que Deus concede graça a quem se humilha, mas resiste ao soberbo.
Humilhação é um dos componentes básicos do verdadeiro arrependimento – Daí Deus dizer em II Crôn 7.14, como preparação do ato de se arrepender, o seguinte: “Se o meu povo que se chama pelo nome, se humilhar....”, e somente depois: “e se converter dos seus maus caminhos”.
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 09/03/2013