![]() ![]() Alguém disse apropriadamente que somente falar da virtude não é ser virtuoso. Se o Logos fosse apenas palavra, seria possível pensar que não houvesse uma correspondência entre o que se afirma e a realidade. Por isso, ao ter falado que o Verbo se fez carne, o apóstolo se apressou em apresentar uma definição mais clara daquilo que havia afirmado dizendo que Deus é luz e que não há nEle qualquer treva (I João 1.5). O verdadeiro conhecimento de Deus é feito na luz. Não numa luz exterior, mas na luz que é o próprio Deus. O apóstolo quis mostrar o caráter deste conhecimento de Deus, que é obrigatoriamente em comunhão com Ele, porque é nEle que temos a luz necessária para conhecê-lo pessoalmente. Fora dEle há trevas espirituais. Não há qualquer possibilidade de um verdadeiro conhecimento de Deus sem a iluminação do Espírito Santo, portanto é preciso que permaneçamos nEle, para que Ele também permaneça em nós. É na união do Espírito Santo com o nosso espírito que podemos ter o conhecimento por Sua revelação ao nosso espírito, das coisas espirituais que estão na pessoa de Deus, e que se discernem somente espiritualmente. Uma das principais coisas que os apóstolos viram em relação à manifestação da vida eterna, por meio de Cristo, é que a comunhão com Ele e com Deus Pai gera a mais pura alegria espiritual (Jo 1.4). Todos os que andarem na luz e que tiverem comunhão com Deus haverão de experimentar esta alegria. A dispensação do evangelho não é uma dispensação de terror e de tristeza, mas de paz e de alegria. O terror que havia no Monte Sinai não existe para aqueles que se aproximam do monte Sião, porque aqui não se recebe a Lei escrita em tábuas de pedra, mas escrita no novo coração, recebido na regeneração pelo Espírito Santo. Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 13/03/2013
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