Carlos Magno tentou impor o Cristianismo ao mundo como um todo, e este mesmo erro que ele cometeu no passado, muitos têm cometido em nossos dias, levantando bandeiras em nome de Jesus e da moralidade, agindo à guisa de palmatória do mundo.
Não proferir palavras de racismo, de preconceito, ou de qualquer tipo de ofensa, é ainda muito pouco, porque é possível continuar sendo o que não se disse, no coração.
Falar bem da Lei não é suficiente, porque é possível transgredi-la até mesmo no pensamento.
Por isso disse Cristo, que a verdadeira justiça deve exceder e em muito a que é baseada somente no cumprimento externo da Lei.
Porque não se consegue honra, amor, respeito, verdade, justiça, paz, perdão, por decreto, mas pela transformação da mente e do coração.
Que se cumpra e que se ensine a Lei, mas que se dê este passo que vai muito além.
“Mateus 5:19 Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus.
Mateus 5:20 Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.”
Assim, se vê, que Cristo e os cristãos verdadeiros, que seguem os Seus passos, não estão em competição com nada e ninguém deste mundo, porque o Seu Reino não é deste mundo.
Ele não veio para aplicar uma justiça que seja a palmatória da sociedade, em nome de valores para serem aplicados pelos governantes deste mundo, porque estes não seriam aceitos pelas pessoas que jamais amarão a Deus e aos Seus mandamentos.
Ele veio para chamar as pessoas de boa vontade, que estando nas trevas do pecado, desejam ter suas vidas transformadas pelo poder de Deus.
É portanto, grande equívoco, levantar bandeiras em nome de Cristo para tentar impor regras e costumes a este ou aquele segmento da sociedade, ou mesmo às práticas assumidas por cada um dos cidadãos do mundo.
O dever dos cristãos é o de pregar e ensinar o evangelho, àqueles que voluntariamente, atenderem ao convite da salvação, e ponto final.