![]() Viver Pela Fé![]()
“Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé.” (Hab 2:4)
Esta foi a revelação que Deus fez ao profeta Habacuque em sua perplexidade em razão de que muitos morreriam em Israel sob o poder dos babilônios, e o restante do povo de Deus seria levado em cativeiro. Onde, quando e como se cumpririam as boas promessas de paz e de vida da parte de Deus para Israel? Habacuque não podia entendê-lo, até que lhe veio a resposta da parte do Senhor. Vida e paz é algo que está associado à justiça divina, que é obtida por fé. Aquele que a possui viverá para sempre, ainda que morra fisicamente. É para este propósito que o pecador é justificado pela fé em Cristo. Daí o apóstolo ter afirmado em Romanos 6: “Oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça.” “E, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” Como Deus poderia se comprazer, se agradar de quem anda de modo contrário à verdade revelada nas Escrituras? Como poderia aprovar tal comportamento que é contrário à Sua vontade? Por exemplo: o que Deus espera de uma mãe em relação a seus filhos, senão que seja exemplo para eles e lhes ensine a caminhar na justiça do evangelho. Isto demandará sobretudo que os corrija, discipline e repreenda, segundo a doutrina da Palavra de Deus, com amor e longanimidade. Em suma, ela deve se esforçar através da oração e do ensino, até ver Cristo formado neles. Este é o principal aspecto da prática justiça que Deus espera ver numa mãe que é cristã. O mesmo se aplica aos deveres dos esposos, dos filhos, dos líderes, dos servos. O cristão não recua na fé para a perdição da alma. Mas se diz que, Deus não se compraz nele, caso venha a recuar, ou seja, a não perseverar na prática da Palavra, pois foi justificado para ser justo, para viver pela fé na verdade e na justiça. Daí nosso Senhor afirmar no Sermão do Monte que são bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça. Estes são saciados por Deus em sua fome e sede para poderem viver segundo o padrão da justiça divina, revelada no Evangelho. Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 02/05/2013
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