Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Textos
Mais do que Lei de Diamante
Foi de tão grande significado e alegria a lei que decretou a libertação dos escravos, que ela foi chamada de Lei Áurea, ou seja, lei de ouro. Agora, como deveria ser classificada a lei de Deus que decretou a nossa libertação do cativeiro ao pecado e aos espíritos das trevas?Lei de diamante?Não. Seria muito pouco.Afinal, trata-se de um decreto que pôde ser promulgado somente em razão de Jesus Cristo ter pago o preço exigido pela justiça divina, morrendo por nós na cruz, carregando sobre Si os nossos pecados e culpa.E quanto vale a vida de Jesus?A vida de um Deus eterno, amoroso e infinito?O nosso cativeiro ao pecado acabou naquela morte de cruz. Por isso a mensagem desta lei de libertação é chamada de evangelho, que vem do original grego do Novo Testamento, “euanguelion”, que literalmente traduzido significa anúncio de coisas boas.E quão boas são estas coisas que nos estão sendo anunciadas, e também oferecidas, relativamente à pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, e Sua obra em favor da humanidade, e que carregam em si a força do mandamento que produz em nós a libertação que nos transporta das trevas para a luz.Na verdade não são apenas coisas muito boas, são maravilhosas, miraculosas, misericordiosas, gloriosas.Têm a ver com a coisa impossível a qualquer pessoa, e que está sendo oferecida e realizada em Jesus Cristo. Mudança de natureza? Não conheço nenhuma, senão da metamorfose da lagarta em borboleta.Morre a lagarta e nasce a borboleta.Mas isto sucede no plano natural. Lagartas não necessitam de salvação.Este não é o caso de todas as pessoas, que se encontram debaixo de uma terrível condenação.A condenação eterna por Deus, em razão do pecado que reina absoluto na nossa natureza. Se não for destronado pelo poder de Jesus Cristo, este rei perverso... Pecado, permanecerá no seu trono. O trono do nosso coração perdido e desesperado.Então, quando soou a notícia, que tinha vindo ao mundo, o Rei dos reis, e o Senhor dos senhores, o pecado tremeu e gemeu, sabia que os seus dias de governo já estavam contados. Ah amado Jesus! Muito obrigado! Por ter morrido na cruz, para matar em Si mesmo a nossa natureza terrena pecaminosa, e nos tornar participantes da Sua natureza divina, para podermos ser reconciliados com Deus.
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 04/05/2013