A Religião Pura e Sem Mácula
O apóstolo Tiago define religião com as seguintes palavras:
“Tg 1:26 Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã.
Tg 1:27 A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo.”
O apóstolo está se referindo à religião que é pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, ou seja, à religião que é segundo a vontade de Deus, e não segundo a vontade do homem.
Ele diz que esta religião é santa, ou seja, ela é pura e sem mácula, porque está conformada ao caráter santo e justo de Deus.
É fácil de entendermos esta afirmação do apóstolo, porque até mesmo o homem, que se encontra decaído no pecado, comprova por sua própria natureza o que é bom e o que é mau, porque não há quem aprove ou goste de sofrer o mal, e de igual modo, não há quem reprove ou se desagrade em ser bem tratado.
Por que ninguém vai a juízo para se queixar de ter sido bem tratado?
Há alguém, em sã consciência, que goste de ser ofendido? de ser enganado, roubado, violentado, agredido?
Então comprovamos por nossa própria constituição humana, que há de fato uma boa religião, que é segundo o caráter de amor do nosso Deus.
Quando se diz que há contradição em todas as religiões, e que tanto faz se praticarmos o bem ou o mal, porque tudo no final das contas é aprovado por Deus, vemos que não há fundamento ou verdade neste tipo de afirmação, porque há uma linha divisória bem definida entre o que procede e o que não procede de Deus.
E daí afirmar o mesmo apóstolo Tiago o seguinte, em outro ponto de sua epístola:
“Tg 1:16 Não vos enganeis, meus amados irmãos.
Tg 1:17 Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.”