Um Novo Início no Fim
Jesus revogou a Antiga Aliança quando morreu na cruz, a qual Paulo chama em Efésios 2.15 de “lei dos mandamentos contidos em ordenanças”.
Ele não revogou a lei, porque disse que não veio revogar a lei e os profetas, fazendo com isto uma referência às Escrituras do Velho Testamento, mas efetivamente revogou a Antiga Aliança, para que entrasse em vigor a Nova, instituída no Seu sangue.
Certamente os mandamentos cerimoniais da Lei também foram revogados porque todos eles apontavam em figura para o próprio Cristo e se cumpriram totalmente nEle.
Hoje, tanto judeus quanto gentios são chamados a se aproximarem de Deus com base na Nova Aliança, e de ambos, Deus fez um só povo, de maneira que o verdadeiro Israel de Deus é composto agora somente por aqueles que pertencem a Jesus Cristo, conforme foi planejado por Deus desde antes que houvesse mundo, e conforme havia revelado e prometido a Abraão, antes mesmo de formar o povo de Israel através de Jacó, como se lê em Ef 2.13 a 18.
Paulo foi designado para ser apóstolo dos povos gentios.
A palavra gentio significa estranho.
Por isso ele fez um jogo de palavras dizendo que os efésios não eram mais estrangeiros, ou seja, gentios, estranhos a Deus, nem forasteiros, que fossem assim estranhos à comunidade dos santos e da família de Deus, porque foram colocados por Deus em Jesus Cristo para serem edificados nEle.
Jesus é o alicerce, o fundamento do grande templo espiritual que Deus está construindo nEle, no qual os cristãos são as pedras vivas deste edifício.
Paulo chama Jesus da maneira pela qual Ele fora designado pelos profetas, isto é, por pedra de esquina, rocha.
Os profetas e os apóstolos foram chamados e inspirados por Deus para produzirem, respectivamente, as Escrituras do Velho e do Novo Testamento, às quais Paulo chama de fundamento, porque é de fato o fundamento da verdade.
Foi neste fundamento do qual Jesus é a pedra de esquina que os efésios foram edificados, e portanto estavam sendo construídos neste grande e glorioso edifício espiritual que é a Igreja, e que manifestará toda a Sua plenitude por ocasião da volta do Senhor, quando estará completa a sua construção, para que seja um templo espiritual eterno para a morada de Deus no Espírito, como se vê em Ef 2.19 a 22.
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 24/06/2013