“Depois, subiu ao monte e chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele.” (Mc. 3:13)

Charles Haddon Spurgeon

Este foi um ato de soberania. Pessoas impacientes talvez fiquem enraivecidas por não serem chamadas às posições mais altas do ministério; mas, leitor, alegra-te porque Jesus chama a quem Ele quer. Se Ele quiser que eu seja porteiro em Sua casa, eu O bendirei alegremente por Sua graça em permitir que eu faça alguma coisa a Seu serviço.
O chamado do servo de Cristo vem de cima. Jesus está no monte, eternamente acima do mundo em santidade, retidão, amor e poder.
Aqueles a quem Ele chama precisam subir até Ele, precisam viver em constante comunhão com Ele para chegar ao Seu nível.
Talvez não consigam posições de destaque ou proeminência acadêmica, mas, como Moisés, precisam subir no monte para ter um relacionamento íntimo com o Deus invisível ou nunca estarão preparados para proclamar o evangelho da paz. Jesus se afastou para manter íntima comunhão com o Pai, e nós precisamos ter o mesmo relacionamento divino se quisermos abençoar nossos irmãos.
Não é de admirar que os apóstolos estivessem revestidos de poder quando desceram do monte onde Jesus estava.
Nesta manhã, precisamos nos esforçar para subir o monte da comunhão, pois lá talvez sejamos comissionados para a obra a que fomos chamados. Que hoje não vejamos a face do homem até termos visto Jesus.
O tempo gasto com Ele é um tempo abençoado. Também expulsaremos demônios e faremos maravilhas, se vivermos no mundo cingidos da força divina que só Jesus pode dar. De nada aproveita ir à batalha do Senhor sem estarmos equipados com as armas celestiais. Precisamos perceber a presença de Jesus, isso é essencial. Esperaremos por Ele no propiciatório até que Se manifeste a nós como não faz ao mundo, e até que possamos realmente dizer “Estivemos com Ele no santo monte.”