Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Textos
O Conselheiro Ineficaz para o Propósito de Deus
O humanismo pode conduzir seus adeptos a ações otimistas e que se destinam a promover  autoestima.  
Mas quando pastores pregam o humanismo em vez da mensagem do evangelho da cruz, eles estão totalmente distanciados do seu ofício, porque não se promove a salvação e a santificação de almas com a mensagem do humanismo, ainda que não sejam adeptos integrais da filosofia humanista, que teve origem no século XVI, que coloca o homem como centro de todas as coisas, e que nega ser Deus este centro.
Consideremos sobretudo que a psicologia humanista que começou em meados do século XX tem como pressuposto básico o potencial humano para a autorrealização, e tem influenciado enormemente com o citado conceito quase todos os segmentos da sociedade, especialmente a do mundo Ocidental.  
Ora, quando colocamos de lado a centralidade em Cristo para a salvação e para a nossa realização pessoal, sobretudo a espiritual, como poderemos atingir o supremo alvo do Evangelho?
Dizer simplesmente às pessoas que elas devem se esforçar como atletas, e que devem perseverar para atingirem suas metas e seus sonhos, independentemente de exortá-las a buscarem respostas em Deus e o auxílio da sua graça, que proveito real para os interesses do Reino de Cristo estará sendo promovido com isto?
Afinal, quais são as metas, os sonhos dos que são assim aconselhados?
Eles estariam buscando fazer o que é reto perante o Senhor?
Ou seus alvos são interesseiros e egoístas?
Enfim, poderíamos estar  contribuindo assim, para corroborar um comportamento desaprovado por Deus com nossas palavras de incentivo.
Concluímos portanto que simples palavras de estímulo não configuram necessariamente uma ajuda eficaz e aprovada para aqueles aos quais são dirigidas.


Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 23/07/2013
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