Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Textos
Deus Ama o Que Dá com Alegria – P 1
Por Charles Haddon Spurgeon
“Porque Deus ama ao que dá com alegria.” 2ª Coríntios 9:7
Eu desejo, ardentemente, cumprir meu ministério, especialmente, no tocante ao dever de pregar-lhes todas as partes da Palavra de Deus, e não ser encontrado culpado de limitar-me somente a um conjunto de tópicos, pois isto, certamente, poderia ser prazeroso, mas não seria de muito proveito para vocês. Se eu pudesse escolher, me encantaria pregar continuamente sobre a doutrina do amor eterno e imutável de Deus. Para mim, seria um deleite estender-me, cada domingo e certamente em cada sermão, na simples doutrina da justificação do pecador diante de Deus, por meio da fé em Jesus Cristo.
Mas na Escritura encontramos outras coisas além destas. Nem todos os temas registrados na Palavra de Deus estão ali para nosso consolo. Nem tudo são promessas; não encontramos somente palavras de alento para mentes fracas e espíritos desconsolados. Há outras palavras além daquelas que são úteis para consolar: palavras de direção e palavras de ensino. Se recusássemos estas palavras, se nunca tivessem uma participação no curso de nosso ministério, então alguma grave enfermidade brotaria na igreja, já que não se lhes teria fornecido uma relevante porção do “pão necessário“.
Portanto, pareceu-me apropriado falar-lhes esta noite sobre este tema, e com maior razão agora que não teremos uma coleta. Não estou pedindo nada a vocês e, por isso, me sinto em inteira liberdade de ressaltar a instrução deste texto. Vocês verão que meu claro objetivo é extrair o ensino da Palavra, sem nenhum propósito interno. Minha meta é promover esse resultado que Deus mesmo quer trabalhar em vocês, mediante as palavras sob nosso minucioso exame. Relembrem que são palavras de indubitável inspiração, e por isso são dignas de toda aceitação, como qualquer outra frase saída da boca divina o é.
Irmãos, na igreja de Deus há várias formas de serviço. Alguns receberam o dom de edificar a outros; esses estão obrigados a instruir com diligência seus ouvintes, e a explicar-lhes as Escrituras. A outros lhes é dado evangelizar, abrir um terreno fresco e ganhar o não convertido; esses estão obrigados a não deixar que sua mão descanse, mas devem plantar a semente pela manhã e pela tarde. Muitas pessoas na família de Deus não têm a capacidade de serem professores na igreja nem tampouco ganhadores de almas, mas são chamadas a adornar a doutrina de Deus, seu Salvador, em todas as coisas, por meio dos deveres de uma vida humilde e tranquila. Tais pessoas devem ter o cuidado de que suas conversas sejam sempre dignas do Evangelho de Cristo e apropriadas para a família da fé; e sua oração sincera deve ser que a pregação dos demais possa ser ilustrada por eles em seu andar diário e em seu falar.
Uma parte considerável da igreja de Deus é chamada para um serviço ainda mais difícil, ou seja, o serviço do sofrimento. Deus recebe glória inclusive do fogo da aflição, quando Seu povo entoa Seus merecidos louvores desde a cama da enfermidade. Ele recebe honra tanto do leito do enfermo como do púlpito, e aqueles servos que são chamados a estar confinados em um hospital são soldados tão aceitáveis quanto aqueles a quem Ele ordena que saiam à frente da batalha. Cada um de nós deve esperar seu turno na tribulação, em conformidade com o propósito de Deus. Quando nos ordena que o façamos, devemos tomar nossa cruz com alegria e seguir ao nosso Senhor.
Também a toda à igreja e a cada membro é dado, em sua medida, servir a Deus, ofertando. Alguns têm a capacidade de dar abundantemente de suas riquezas, pois são mordomos ricos. Estão obrigados a fazê-lo, todavia não devem ofertar simplesmente porque estão obrigados, mas devem sentir que é um privilégio dar tudo o que puderem, pois Ele lhes deu tudo e Ele é tudo para eles. O cristão mais pobre não está isento deste privilégio. Se possuir pouco, Deus aceita segundo o que tenha, e não segundo o que não tenha, e se é tão pobre que nem sequer pode ofertar cinco centavos, ainda pode dar a Deus parte de seu tempo, pode oferecer a Deus a capacidade recebida para ensinar as crianças, ou para distribuir literatura cristã, ou para qualquer outra forma de serviço que, convenientemente, se encontre dentro de seu alcance.
Mas ninguém deve deixar de dar a Deus de alguma maneira, pois todos recebemos bênçãos e todos devemos ofertar. Damos a Ele nossas orações, nossos louvores, todos nossos esforços possíveis, mas todos devemos ser doadores, e prestando atenção ao texto, também devemos ser doadores alegres.
Vocês devem ter notado que o apóstolo Paulo fala sobre dar ao longo de todo o capítulo nove, mas neste ponto se põe a falar de doar como esse ato é percebido aos olhos de Deus, e o grande argumento que utiliza, a arma principal é: “Deus ama ao que dá com alegria“, disto eu entendo que quando estamos falando do serviço cristão, sempre devemos vê-lo em seu aspecto para Deus. O apóstolo havia falado do que os homens de Acaia pensavam da benevolência, e do que os membros de outras igrejas valorizariam nos coríntios, pois Paulo havia se gloriado deles. Mas logo reconsidera e afirma que o verdadeiro juízo de uma boa obra não é o que a igreja ou o mundo possa pensar dela, mas sim a estima em que Deus a tem. “Deus”, diz o apóstolo, “ama ao que dá com alegria“. Esse é o ponto.
Amado leitor, você é um cristão que professa sua religião. Você serve em sua igreja conforme este modelo? Poderá perguntar-me: “Que quer dizer?” Quero dizer o seguinte: quando você vai à casa de Deus, vai ali para adorar a Deus? Quando você ensina na escola dominical, o faz simplesmente para ter uma participação com seus companheiros cristãos, ou ensina como se fosse para Deus? Você fala, meu irmão, em nome de Deus; acaso não se descobre pregando algumas vezes de alguma outra maneira que não é como para Deus? Meu querido amigo, você que se envolve orando ativamente na reunião de oração, acaso nunca se perguntou alguma vez: “Minha oração foi do agrado daqueles que a escutaram?”. Você esquece que a oração deve ser vista como para Deus, e que todo o serviço do cristão não é para o homem, não é para a igreja – ainda que tenha suas repercussões em ambas as direções – mas sim que sua principal orientação e relação é para Deus. Fazer tudo como para o Altíssimo é o mais importante dos deveres. Você não deve viver neste mundo: “Despreocupado, eu mesmo um moribundo,
Sendo estimado por homens moribundos.”
Você jamais deve se perguntar: “O que pensará de mim o senhor Fulano de Tal?”, ou, “Serei louvado ou encontrarei a censura?”. Mas deve dizer: “Posto que sirvo a meu Deus e não a meus colegas, os homens, o que me dirá o grandioso Senhor? O que Ele dirá do meu serviço? Como este será visto diante de Seus olhos? Será ouro, prata, pedras preciosas ou será consumido pelo fogo como madeira, feno e palha?”. Esta é a verdadeira maneira de trabalhar e viver.
Observem então, antes de retomar meu texto e de entrar de cabeça em seu ensino, que se trate de serviço, ou de ensino, ou de sofrimentos, ou de ofertas, o ponto mais importante é fazer tudo para Deus, e se a igreja se aplica a isso, então encontrará sua força; servirá a Deus de uma maneira mais nobre e mais aceitável, pois Ele é Espírito, e aqueles que o servem, ao servi-Lo em espírito e em verdade, O servirão mais valorosa, abundante, e de forma mais aceitável por meio de Jesus Cristo.
Isto está relacionado à parte externa do texto. “Deus ama ao que dá com alegria“. Já que dar é uma parte do serviço cristão, então aprendemos que a maneira correta de fazê-lo é a forma em que o próprio Deus o aceitará, e consiste em dar com alegria. “Deus ama aoque dá com alegria“.
Não pretendo me estender em cada um dos pontos, senão que primeiro colocarei muito brevemente o que significa ser um doador alegre; em segundo lugar, por que o Senhor ama ao que dá com alegria; e logo, em terceiro lugar, será necessário que digamos uma palavra ou duas sobre por que, nós que somos Seu povo, devemos dar com alegria.
I. Em primeiro lugar, O QUE SIGNIFICA SER UM QUE DÁ COM ALEGRIA?
O resto do versículo descreve o que não significa, e assim nos ajuda a ver o que se quer descrever. “Não com tristeza, ou por necessidade, porque Deus ama ao que dá com alegria.” “Não com tristeza“, não dando como se desejassem evitá-lo, e, por conseguinte, dando o menos possível, contando cada centavo, e considerando-o tão valioso como uma gota de seu sangue. Devemos dar com despreocupação, espontaneidade, liberdade e prazer; isto é dar com alegria.
Para alcançar satisfação, uma pessoa deve dar proporcionalmente, pois os que dão com alegria calculam quanto devem dar, quanto se pode esperar de suas mãos, como bons mordomos. Quem recebe uma boa renda daria de má vontade se não desse mais que alguém que somente recebe a décima parte dessa renda. Quem tem poucos gastos e vive com pouco, se não dá mais que outro que tem uma família muito grande e altas saídas de dinheiro, não pode se dizer que dá com alegria. Evidentemente, daria de má vontade se não desse proporcionalmente.
Muito foi dito sobre dar um décimo – dízimo – do ingresso ao Senhor. Sou do parecer que se trata de um dever cristão que ninguém deveria questionar nem por um instante. Se se tratava de um dever sob a lei judaica, é agora um dever muito maior sob a dispensação cristã. Mas é um grande erro supor que o judeu dava o dízimo somente. O judeu dava muito, muito, muito mais que isso. O dízimo era o pagamento que devia realizar, mas depois disso vinham todas as ofertas voluntárias, todas as várias doações em diversas épocas do ano, de tal forma que, talvez, ele dava um terço, ou certamente algo muito mais aproximado a isso, do que o dízimo. E é estranho que em nosso tempo, os seguidores de ídolos, tais como os hindus, também deem essa proporção de seus ingressos, envergonhando assim totalmente a falta de liberalidade de muitos que professam serem seguidores de Jesus Cristo.
Contudo, eu não gosto de estabelecer a respeito nenhuma regra para o povo de Deus, pois o Novo Testamento do Senhor não é um grande livro de regras; não é um livro apegado à letra, pois a letra mata, senão que é o livro do Espírito, que nos ensina melhor a alma da liberalidade e não seu corpo, e em vez de escrever leis sobre pedras ou papel, escreve leis em nossos corações.
Queridos amigos, deem como propuseram em seu coração, e o façam proporcionalmente, segundo a prosperidade que o Senhor lhes deu. E não calculem quanto devem dar em função do que seria respeitável que fosse dado, ou do que outras pessoas esperam que vocês deem, senão como sob o olhar do Senhor, pois Ele ama ao que dá com alegria; e como o que dá com alegria é o que dá proporcionalmente, vocês devem ter o cuidado de, como bons mordomos, somente prestar contas ao grandioso Rei.
Porém, eu disse que aquele que dá com alegria é também o que dá voluntariamente, aquele que não necessita ser “sangrado”, como dizemos às vezes; aquele que não necessita que o bisturi seja usado nele constantemente; não como a jovem uva, que deve ser pressionada e apertada para que seu suco seja tirado, porque não está madura, mas como um cacho cheio de suco revigorante. Nós devemos ser como o favo de mel, gotejando constantemente o mel virgem, extremamente contentes se nossos dons puderem ser aceitos por meio de quem é o altar, e que torna aceitáveis a Deus tanto o ofertante como a oferta. Não deveríamos necessitar de que nos fosse pregado, nem sermos exortados, nem devemos ser pressionados mediante chamamentos públicos ou solicitações privadas. Deveria ser dito de nós, o mesmo que se dizia da igreja de Corinto: “QUANTO à ministração que se faz a favor dos santos, não necessito escrever-vos.” Então, seja um que dá proporcionalmente, e seja aquele que dá voluntariamente.
Um homem que dá a Deus alegremente transcendeu o espírito de um servo, de um escravo. O escravo traz seu quinhão, que está obrigado a pagar, e o põe aos pés do capataz, e continua seu caminho na miséria. Mas o filho amado, tão satisfeito de dar a seu Pai o que pode, coloca sua pequena oferta no tesouro de seu Pai, na medida do possível, sem ser observado pelos homens; contempla o sorriso do Pai e continua cheio de alegria o seu caminho.
Vocês não estão sob a lei, mas sob a graça; portanto, não devem dar nem fazer coisa alguma para Deus como por compulsão, como se escutassem o velho chicote mosaico estalando perto de seus ouvidos. Vocês não devem se encurvar diante do Senhor como o filho de Agar, a escrava, como recém-chegados da Arábia e dos tremores do Sinai; vocês têm de avançar alegremente como alguém que veio do Monte Sião, como o filho da promessa: como Isaque, cujo nome significa riso; alegrando-se porque vocês são capacitados, favorecidos e privilegiados para fazer tudo por Quem os amou até a morte.
Aquele que dá com alegria é um que dá de todo coração, e há uma maneira de dar de todo o coração, especialmente quando a oferta é a de seu tempo ou de seu serviço. Alguns dão para Deus seu tempo aos domingos, mas estão meio adormecidos. Alguns Lhe dão seus esforços na escola, ou nas aulas, ou na pregação nas ruas, mas não parecem colocar nunca toda a alma em seus compromissos. O que a igreja necessita, hoje em dia, é de um serviço mais alegre, de maior entrega. Por acaso vocês não sentem um arrepio quando escutam a pregação de alguns homens: uma palavra hoje e outra palavra amanhã; e o gélido sermão é expresso de maneira tão suave (quando poderiam falar suficientemente alto, se quisessem) que vocês mesmos podem testemunhar que não puderam sacudir suas almas com o tema que pretendiam gravar nelas? Com tais pregações, as congregações se tornam “gradualmente menores e menos atraentes”, porque estão sob a convicção de que o pregador não tem nada a dizer que considere digno, pois, do contrário, falaria claro e com ousadia.
Oh, se todos os ministros de Cristo, todos os diáconos, os anciãos, os professores da escola dominical, os pregadores nas ruas e os missionários na cidade fossem fervorosos, que pessoas tão diferentes seriam! Se o serviço fosse todo alegre no sentido de ser intenso, cheio de força, envolvendo toda a humanidade do homem, que tempos de avivamento, brilhantes e alegres, poderíamos esperar, pois neste sentido “Deus ama ao que dá com alegria“. Esse que dá com alegria, não desempenha seu serviço para cumprir simplesmente com o dever, ou porque é um assunto de rotina e chegou a hora, e as pessoas estão esperando, mas sim o faz porque gosta de falar do amor de Jesus, porque lhe encanta tratar de ganhar almas, porque desfruta ao declarar todo o conselho de Deus, porque gosta de ver o rosto dessas amadas crianças, orar por elas, juntá-las e ensiná-las sobre o Salvador que verteu o Seu sangue pelos pecadores. Ali, onde há um serviço prestado com a entrega da alma, deve haver bênção; mas se não servirmos ao nosso Senhor com alegria e, por conseguinte, não o fizermos de todo coração, Deus não amará esse serviço, e não se obterá nenhum resultado dele.
Uma coisa sei: o que dá com alegria sempre deseja poder dar dez vezes mais do que dá.O que faz com alegria sempre anseia ter maior capacidade para fazer mais. Um pregador alegre gostaria de ter mil línguas, e nenhuma delas teria descanso. Amados, acaso não se lembram de ter desejado alguma vez poder afastar-se desta vida monótona e alçar uma vida espiritual mais elevada? Nunca leram a vida de Henry Martyn, um polido erudito, um homem de muitos estudos e grande reputação, que abandonou tudo por Cristo e foi para a Pérsia e ali morreu sem ter visto um só convertido e, contudo, estava tão contente de viver e morrer em terras tão longínquas por seu Senhor? Nunca leram sobre David Brainerd, que viveu longe em meio aos índios, trabalhou arduamente e, em sua velhice, ensinou um garoto negro a ler, e dava graças a Deus porque quando já não podia pregar, contudo podia ensinar esse menino, e assim fazer algo por seu amado Senhor que havia feito tanto por ele? Ai, nunca leram, ou consideraram, até mesmo a são Francisco Xavier, católico romano como era? Contudo, que homem, quão consagrado, quão zeloso! Com todos os seus erros e equívocos, percorria mar e terra, penetrava nos bosques, tendo enfrentado a morte mil vezes, para poder pregar por todas as partes as pobres doutrinas extraviadas nas quais cria. Assim como odeio seu ensinamento, admiro seu zelo que somente posso chamar de milagroso.
Quando penso em homens como esses, e quero censurar seus erros, somente posso censurar-me a mim mesmo que nem sequer posso pensar, ou unicamente posso pensar em levar uma vida como a que eles viveram. Oh, que pudéssemos aprender o segredo da completa consagração! Oh, que pudéssemos receber o veemente anseio e o desejo de uma dedicação perfeita de nosso ser a nosso Senhor e Mestre! Então, nosso lutar diário brilharia com a glória da santidade. Então, reluziríamos como serafins ao mesmo tempo em que nos esforçamos como homens comuns aqui embaixo. Então, ensinaríamos, pregaríamos, oraríamos, trabalharíamos e ofertaríamos com tal espírito e uma divina unção tal, que o mundo se perguntaria de onde procedem e de onde aprendemos essas sagradas artes. É esta alegria, entrega, sinceridade, intensidade, fogo da alma, o que Deus ama. Oh, se tivéssemos isso! Oh, se pudéssemos alcançar isso, pois Deus ama a tais fazedores e doadores.

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Veja tudo sobre as Escrituras do Velho Testamento no seguinte link:
http://livrosbiblia.blogspot.com.br/

Veja tudo sobre as Escrituras do Novo Testamento no seguinte link:
http://livrono.blogspot.com.br/

A Igreja tem testemunhado a redenção de Cristo juntamente com o Espírito Santo nestes 2.000 anos de Cristianismo.
Veja várias mensagens sobre este testemunho nos seguintes links:
http://retornoevangelho.blogspot.com.br/
http://poesiasdoevangelho.blogspot.com.br/

A Bíblia também revela as condições do tempo do fim quando Cristo inaugurará o Seu reino eterno de justiça ao retornar à Terra. Com isto se dará cumprimento ao propósito final relativo à nossa redenção.
Veja a apresentação destas condições no seguinte link:
http://aguardandovj.blogspot.com.br/

Charles Haddon Spurgeon
Enviado por Silvio Dutra Alves em 04/08/2013
Alterado em 10/07/2014
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