O apóstolo Paulo tentou responder, nos capítulos 9 a 11 de Romanos, à perplexidade dos cristãos gentios de Roma quanto à resistência dos próprios judeus, o povo da aliança, a nosso Senhor Jesus Cristo e ao seu evangelho.
Como podiam eles a quem pertenciam os patriarcas, as alianças, os profetas, as Escrituras Sagradas que testificavam de Cristo, rejeitá-lo de modo tão contundente?
Por que colocaram a Jesus e a seus apóstolos na conta de impostores?
Por que perseguiam tão violentamente os cristãos?
No nono capítulo o apóstolo falou sobre a eleição como sendo uma das principais causas de tal endurecimento, uma vez que nem todos em Israel eram verdadeiros eleitos segundo a graça para a salvação, por conta do próprio endurecimento deles quanto a receberem a Jesus Cristo.
No décimo capítulo, ele demonstra que o evangelho que estava sendo proclamado em todo o mundo, também fora anunciado a eles, e no entanto, também o estavam rejeitando.
E finalmente no décimo primeiro capítulo, o apóstolo explica que o endurecimento que veio em parte a Israel, não significava a rejeição total da nação por Deus.
Ao contrário, porque sempre teria na mesma um remanescente fiel, segundo a eleição da graça.
De modo que os gentios não tinham motivo para se gloriarem em relação a eles, porque continuariam sendo para Deus a oliveira santa na qual os gentios foram enxertados, apesar de serem oliveira brava.  
Israel é a raiz e o tronco da oliveira porque foi por meio deles que Deus trouxe a sua palavra e a salvação ao mundo.
A nenhuma outra nação Deus escolheu nos dias do Velho Testamento para se revelar, senão somente aos israelitas, de modo que todas as demais nações do mundo têm uma dívida de gratidão para com eles quanto à salvação.