Edificando Sobre o Fundamento Firme e Inabalável – Parte 2
É possível ser despertado espiritualmente várias vezes, quer no culto público ou doméstico e particular, e ainda assim não se firmar na constância e perseverança na fé e na verdade, requerida por Cristo de todos os seus discípulos.
A razão disto está atrelada ao fato de se negligenciar a prática da Palavra de Deus no viver diário, na prática diária da vida. Por não se dar a devida atenção e respeito às ordenanças de Deus, e não ter reverência a Ele como o Rei que é de fato, e que nos impõe regras absolutas para nos mantermos na comunhão com Ele.
Assim, não é apenas o seu poder que deve ser glorificado, mas o seu amor, que além de glorificado deve ser honrado, por santificarmos o seu nome por um correto testemunho de vida, que seja segundo a Palavra.
Enquanto a alma não estiver submissa à vontade do Senhor ela não poderá experimentar a vida estável que está em Cristo, e assim, sempre estará sendo agitada pelo vento que a afastará cada vez mais longe do Senhor e da Sua santa vontade.
Uma edificação firme e inabalável não pode ser feita de adorações ocasionais, de êxtases momentâneos, mas de uma caminhada sóbria, num comportamento santo, debaixo da influência e direção cotidiana do Espírito Santo.
Daí Jesus afirmar a necessidade de se carregar a cruz para a negação do ego carnal, não apenas por uma hora ou por um período determinado, mas diariamente, até que tenhamos completado a nossa jornada neste mundo.
Alguém que tenha uma fé pequena não está excluído disto, porque uma fé assim pode ser sincera e pegar algo da vontade de Deus com constância e firmeza.
Deus firmará e apoiará o fraco que se submeter a Ele com sinceridade.
Mas o hipócrita, aquele que dúvida, nada receberá do Senhor, ainda que simule ter uma fé forte.
As ondas do mar estão numa forma num momento, e em outra, em seguida, e sempre se apresentam assim, de modo que não podem ser definidas.
Decididamente, não é este tipo de comportamento em nós, que agradaria a Deus.
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 23/09/2013