Deus é Paciente, mas Nunca Indiferente
Devemos evitar uma longa permanência na prática de qualquer pecado conhecido, porque há limites na paciência de Deus. A longanimidade de Deus aguarda por um tempo para que haja o esperado arrependimento (1 Pe 3.20; 2 Pe 3.9).
Deus jamais deixará de ser longânimo (tardio em se irar) por exercer os seus juízos, porque permanece com o seu atributo da longanimidade agindo em relação a muitos outros que o provocam com a prática deliberada do pecado, enquanto suspende, segundo a sua própria soberania e autoridade, a longanimidade em relação a alguns que sofrem da sua parte uma rejeição final e fatal, que os conduzirá a uma condenação eterna.
Quando o rei Herodes ordenou a morte do apóstolo Tiago, irmão de João, pela sua espada sedenta do sangue dos justos, Deus não lhe trouxe qualquer juízo imediato, mas quando depois, discursava aos judeus, se apresentando a eles como se fosse o próprio Deus, partiu deste um juízo de morte terrível, no qual ele foi consumido ainda vivo, enquanto falava, pelos vermes. E não padece qualquer dúvida que seu espírito desceu ao Hades, em cadeias eternas.
Bem-aventados portanto, são todos aqueles que não abusam da longanimidade de Deus, e que têm o temor que lhe é devido, de modo a não viverem no pecado, por recorrerem à graça de Jesus, a qual Deus concede, por misericórdia, a todos os que lhe temem e obedecem.
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 11/12/2013