“O homem bondoso faz bem a si mesmo, mas o cruel a si mesmo se fere.” (Provérbios 11.17)
Somos amigos ou inimigos de nós mesmos, em conformidade com aquilo que somos, especialmente no que se refere ao nosso procedimento em relação aos nossos semelhantes.
Por princípio geral: quem faz o bem, segundo Deus, a outros, está fazendo a si mesmo, em muito maior medida, conforme revelado nas Escrituras, e comprovado na experiência prática da vida.
Há a promessa de Deus de ser misericordioso para com os que forem misericordiosos; de perdoar os que perdoarem os seus ofensores.
Nem mesmo um copo de água fria dado por amor a Cristo e ao próximo, perderá a sua recompensa divina.
Em suma: se alguém quer viver bem, faça o bem a outrem; pois quem ama o próximo está dando provas de amar a si mesmo, porque receberá o bem de volta da parte de Deus, em medida centuplicada.
Quando nos dispomos a vencer o mal com o bem, retribuindo ofensas e injúrias com orações intercessórias e bendizendo aos que nos ferem, e contando para tanto, com o poder e o amor do Espírito Santo derramado em nossos corações, podemos estar certos de que Deus far-nos-á mais do que vencedores por meio de Cristo, antes e principalmente sobre nós mesmos, em relação a sermos livrados de possíveis sentimentos de vingança, ódio e amargura que poderiam nos dominar, caso não nos dispuséssemos a andar na trilha da bênção, tanto para nós, quanto para outros.
Em face de tudo o que foi citado, não é necessário dizer que aquele que vive de modo contrário a esta regra, está ferindo a si mesmo, porque o que com ferro fere, com ferro será ferido; o que mata com a espada de um coração afiado e ferino, pela mesma espada que usa será também ferido.
Assim que o Senhor guarde os nossos corações de abrigarem ressentimentos e mágoas, porque são um poderoso veneno que rouba as vidas daqueles que o carregam consigo.
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 06/01/2014