Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Textos
“... o amor cobre uma multidão de pecados.” (I Pedro 4.8)
   “O ódio excita contendas, mas o amor cobre todos os pecados.” (Provérbios 10.12)

Mesmo onde não haja uma manifestação externa do ódio em agressões físicas ou verbais, ou em outras formas de ações com a intenção de ferir nossos semelhantes, ele é uma grande maldade, porque é o cumprimento da vontade do diabo.
Se o amor é o cimento que une corações, o ódio é a faca que os separa, e que fere primeiro a própria pessoa que está odiando.
Onde a centelha da ira se manifesta, e não é contida e extinta pela graça do amor e do perdão, ela acabará por fim causando um grande incêndio, destruidor até mesmo das melhores relações.
Por isso nosso Senhor afirma que são bem-aventurados os pacificadores, porque são conduzidos pela paz que une em ternura, gentileza e amor, e não pelo ódio que destrói, separa e magoa.
O amor, em vez de proclamar e agravar a ofensa, a esconde e atenua até o ponto em que seja possível escondê-la, para que não haja contenda entre as partes envolvidas.
Alguém que ouve um relato que é contrário a terceiros, motivado por mágoa ou por ódio, fará bem em não colocar mais lenha nesta fogueira destrutiva, e ao contrário, apagar o fogo que se inicia com a água da paz, conduzindo, se possível, por meio da oração, o coração ressentido à conciliação, ou pelo menos a estar em paz consigo mesmo.
O que semeia contenda entre irmãos é abominável a Deus, porque não é Deus de contenda, senão de unidade e de paz.


Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 06/01/2014
Comentários
Site do Escritor criado por Recanto das Letras