Não Combatendo nem a Causa e Nem o Efeito
O ponto de partida das teorias naturais (evolução etc) e espiritualistas (ocultismo, Nova Era etc), políticas (comunismo etc), dentre outras, contrárias à revelação bíblica, e que têm abundado desde a parte final do século XVIII até os nossos dias, se encontra no mesmo desejo comum expressado numa agenda criada por uma elite financeira, que as fomentou para exercer o controle político, econômico, militar, cultural, religioso e financeiro mundial, com vistas à criação de uma Nova Ordem Mundial, baseada num governo único que elimine a cultura judaico-cristã em toda a Terra.
Desta forma, quando se rebate e se combate o sub-produto destas intenções e ações primárias, como por exemplo, debater e confrontar o casamento de pessoas do mesmo sexo; a violência, irreverência, rebeldia e prostituição nas artes plásticas, musicais, teatrais, cinematográficas, televisivas e em todas as formas de mídias, se estará combatendo o efeito e não a causa, e portanto, não se obtendo qualquer eficácia com isto, senão contribuindo para uma maior exposição e crescimento destas práticas quando são combatidas.
Esta é a hora das trevas, e apesar de existir um ai proferido em forma de duro juízo por Cristo contra os que praticam escândalos, importa que eles venham; porque é por meio deles que as condições se tornarão propícias para que o Anticristo se manifeste, e para que seja revelada a real condição dos corações de cada pessoa na presente época: se são por Cristo e se o amam, ou se são contra ele e o odeiam.
Está no poder de Deus controlar as condições prevalecentes no mundo. Ele pode deter e restringir o mal pela atuação do Espírito Santo. Ou pode diminuir esta restrição progressivamente como tem feito e fará nestes últimos dias.
A missão da Igreja é portanto a de continuar pregando o arrependimento e a salvação pela fé em Cristo Jesus, pela manutenção de um comportamento santo por parte dos que já são cristãos.
Não lhe compete tentar criar um mundo melhor, por ações políticas ou de qualquer outra natureza, voltadas para reformar a sociedade com um todo, até mesmo porque isto será possível somente quando o próprio Cristo voltar em poder e grande glória, para que Ele julgue com justiça e desarraigue o ímpio da Terra.
Enquanto o aguardamos, é nosso dever amar os nossos semelhantes e lhes anunciar o perdão que está sendo oferecido gratuitamente por Deus, com base no sacrifício que Jesus fez em nosso lugar, carregando sobre Si a nossa culpa.
Se alguém pretende reformar o mundo, que o faça não com o nome de cristão, mas como cidadão, porque o reino de Cristo não é deste mundo, e não será manifestado em sua glória final pela força das armas ou por ações e argumentos políticos.
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 14/03/2014