Não me lembro de ter visto ou ouvido em programações televisivas sobre o evangelho, ou mesmo em muitas igrejas ou seminários teológicos, sobre a imperiosa necessidade de se negar o ego, de se carregar a cruz diariamente e seguir os passos de Jesus em todo o seu exemplo, inclusive sofrimentos (I Pe 2.21), e ainda sobre o modo de se fazer isto conforme explicado pelo apóstolo Paulo em suas epístolas, sobretudo quanto à mortificação das obras da carne (Rom 8.6-13) conforme são por ele listadas em Gálatas 5.19-21), pelo despojamento da velha natureza corrompida pelo pecado que ele chama de velho homem, para o revestimento da nova natureza celestial – novo homem – com todas as virtudes que compõem o caráter perfeito de Jesus Cristo, as quais ele chama em Gálatas 5.22,23 de fruto do Espírito Santo.
Foi para isto que Jesus morreu e ressuscitou, a saber, para a nossa redenção, justificação, regeneração e santificação, em nossa comunhão com Ele em seus sofrimentos, para que sejamos também participantes da sua glória.