Legado Puritano
Quando a Piedade Tinha o Poder
Textos
Qual é A População que a Terra Pode Suportar?
Postamos recentemente um artigo com um resumo da população mundial por países.
Meditando sobre qual seria a importância de se conhecer este dado, fui levado a pesquisar algumas das projeções que têm sido feitas quanto ao número estimado de pessoas que o nosso planeta poderia sustentar.
E ao constatar que as melhores estimativas se situam entre 7 e 10 bilhões, logo conectei este dado com o presente interesse dos agentes promotores da Nova Ordem Mundial em reduzir drasticamente a população atual de cerca de 7 bilhões e 150 milhões de pessoas, para um bilhão e meio.  
Ora, isto se torna mais um indicativo da proximidade da volta do Senhor Jesus, nem tanto pela intenção da NOM, porque poderoso é Deus para frustrar os projetos humanos, mas em decorrência de o próprio homem não ter achado uma alternativa que pudesse prover condições de vida dignas para todos, sobretudo no que respeita à alimentação e ao saneamento básico.
Considere-se ainda como uma importante agravante o fato de haver uma grande acumulação de riquezas por parte de uns poucos em detrimento de muitos. E este é um mal do qual o homem obstinadamente ganancioso não pode ser curado facilmente. Jesus mesmo citou a dificuldade que há para um rico entrar no Reino do Céu. Não pelo que possui, mas por pouco ou nada se importar com a vida do seu próximo e não dispor de seus bens para promover o bem alheio.  
O biólogo Edward O. Wilson é professor da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e atua como pesquisador, naturalista e escritor. Ele ganhou duas vezes o prêmio Pulitzer para não-ficção e trabalha no museu de Zoologia Comparativa de Harvard.
Extraímos um artigo de sua autoria publicado em 27/10/2011,  na coluna de Luiz Nassif, por Marcos Costa, da BBC Brasil, no site http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/planeta-suporta-10-bilhoes-de-humanos, intitulado: Planeta Suporta Dez Bilhões de Humanos, o qual destacamos a seguir:

Análise: “Dez bilhões é o limite a que devemos nos ater”

Por Edward Wilson

“Aumento populacional afeta outras formas de vida no planeta. É absolutamente crucial agora monitorar de perto o crescimento da população humana. De fato, estamos acelerando, com a estimativa de 9 bilhões em 2043, acima do que se esperava anteriormente a partir de análises de população feitas pelas Nações Unidas.
Aumento populacional afeta outras formas de vida no planeta.
Dez bilhões é o limite a que deveríamos nos ater. Podemos fazer isso, e pelo menos as tendências apontam na direção certa, com quedas nos índices de natalidade em todos os continentes. Mas deveríamos nos esforçar mais para ao mesmo tempo nos afastarmos da Ainda mais importante que isso, deveríamos estar pensando de forma mais criativa sobre a questão do crescimento do consumo per capita no futuro em todo mundo.

Este aumento vai ser devastador e certamente será necessário tratar disso de forma a se alcançar sustentabilidade na alimentação e provisão de níveis decentes de moradia ao redor do globo. Isso não parece realmente estar na agenda mundial de forma a causar impacto nos países e nas pessoas mais atingidas pelo problema.

Estou particularmente preocupado com o que estamos fazendo com outras formas de vida. Estamos destruindo a diversidade biológica, que consiste de ecossistemas e das espécies que os habitam. O perigo de sermos “mais ou menos verdes”. Parte do nosso problema é que ao se tornar “mais ou menos verde”, a população mundial tem se concentrado nas partes não vivas do meio ambiente, nos recursos naturais, na qualidade da água, na atmosfera, mudança climática e outros.

Até aí tudo bem, mas agora deveríamos estar dando igual atenção à parte viva do meio ambiente – os ecossistemas que sobrevivem e a grande maioria das espécies, que têm milhões de anos e estão em pleno processo de erosão. Gostaria que déssemos mais atenção à criação de reservas e parques naturais em todo mundo. Em alguns lugares isso vem acontecendo, aleatoriamente, mas não da forma necessária. Realmente precisamos separar mais regiões em que a natureza, o resto dos seres vivos possam ser protegidos, enquanto resolvemos os problemas da nossa espécie e nos ajustamos antes de destruir toda a Terra.

Opções para o próximo século Ou sairemos deste século e entraremos no século XXII com um planeta em condições muito ruins e com muito menos condições de abrigar vida ou sairemos dele com a maior parte das outras formas de vida preservada e com o potencial para reconstruir a natureza de forma a dar à Humanidade uma chance real de viver no paraíso, com níveis de vida decentes para todos. Não podemos esperar que os países em desenvolvimento criem programas de produção e consumo sustentáveis enquanto os países desenvolvidos não larguem na frente e mostrem o caminho.

No momento, os ricos têm padrões absurdos de consumo, e as diferenças entre os setores mais ricos e os mais pobres estão cada vez maiores mesmo nos países em desenvolvimento. Essa é uma tendência muito perigosa. Precisamos dar o exemplo nos países desenvolvidos adotando, no mínimo, medidas de limitação do consumo e uma distribuição mais inteligente da riqueza.”

A Terra tem sido poluída das mais variadas formas, e não apenas pelos resíduos industriais cada vez mais crescentes na fomentação do que é chamado progresso, só que o planeta não tem condições de suportar ilimitadamente este tipo de progresso sem que sejam criadas condições desfavoráveis à manutenção da vida.  
As projeções do aumento da fome dos já atuais cerca de um bilhão de famintos em todo o globo, são assustadoras.
O escasseamento das reservas de água potável é também uma grande preocupação já no presente.
O esgotamento de fontes de energia não renováveis também preocupa.
Resumindo, sem levar em conta os muitos outros fatores concorrentes, há um limite de sustentabilidade relativo ao contingente populacional que é bem conhecido por Deus, e Ele se antecipará a um colapso produzido por uma superpopulação, criando uma nova condição para o mundo com a volta de Cristo.
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 15/04/2014
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