O Comportamento que Agrada a Deus
“Efs 5:1 Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;
Efs 5:2 e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.
Efs 5:3 Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos;
Efs 5:4 nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças.
Efs 5:5 Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus.
Efs 5:6 Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.
Efs 5:7 Portanto, não sejais participantes com eles.”
O apóstolo Paulo, depois de afirmar que todos os cristãos devem pautar o seu procedimento pela medida da imitação do próprio Deus, em razão de serem agora seus filhos amados, resumiu este comportamento com o mandamento do amor, pela medida do amor com o qual Cristo nos amou, a ponto de oferecer a própria vida como sacrifício por nós, para que pudéssemos viver de tal forma.
A consequência imediata desta verdade é detalhada pelo apóstolo nos versículos 3 a 7, nos quais destaca o tipo de comportamento que não nos convém, uma vez que nada tem a ver com o caráter de Deus, em relação ao qual ele nomeia a falta de castidade e toda sorte de impurezas, cobiça, conversação torpe e vã, chocarrices, ou seja, todo tipo de mofa, zombaria e brincadeiras inconvenientes.
Queremos concentrar o nosso foco neste ponto, uma vez que tem sido muito comum achar nos cristãos dos nossos dias, exatamente o tipo de comportamento que não é recomendado, porque estas coisas condenadas passaram a ser banalizadas desde meados do século passado.
Até então, a sociedade como um todo refletia muito do modo do comportamento sóbrio, respeitoso e sério recomendado por Deus.
Mas desde que Elvis Presley começou a introduzir o rebolado sensual e obsceno em suas apresentações artísticas, as barreiras para o comportamento obsceno e licencioso começaram a ser derrubadas.
Não muito tempo depois, ainda na década de 60, especialmente a juventude foi influenciada pela chamada busca de uma sociedade alternativa pela prática de sexo ilícito, uso de drogas, e o desvario do rock, e desde então tudo apontava para contestação da autoridade constituída, rebelião aos pais, desrespeito às convenções sociais e aos mais velhos, e tudo o mais que ia exatamente na direção oposta do comportamento que é aprovado por Deus.
A escalada de todo este mau procedimento não parou, e avançou para formas mais agressivas até o ponto de pais, professores e todos os agentes modeladores do comportamento humano jogarem a toalha e abdicarem de suas responsabilidades de educar e formar pessoas sérias, sóbrias, respeitosas, temperantes, para a vida em sociedade.
A própria igreja tem sido influenciada enormemente por tudo isto, e o referencial de comportamento aprovado, biblicamente falando, ficou esquecido no passado, uma vez que o mal foi banalizado e poucos se importam com o fato de os cristãos terem assimilado a cultura da sociedade em que vivem, e que é inerentemente contrária aos princípios de Deus.
A palavra de ordem nascida no inferno é buscar o prazer pelo prazer e destruir a tudo e a todos que tentem impedir a realização de sonhos e este falso ideal carnal de felicidade.
A santidade é terna, gentil, alegre, mansa, pacífica, respeitosa, sóbria. Nada há nela de carranca ou azedume. Todavia, se há confundido a alegria cristã com a prática licenciosa e desvairada que constrange e ruboriza aos que têm andado na prática da verdade e da justiça.
Os jovens não estão excluídos disto porque a eles é ordenado que em tudo sejam criteriosos e temperantes, e que fujam das paixões que são inerentes à mocidade. Que sejam submissos aos mais velhos, e que sejam sóbrios no seu proceder.
Importa nadar contra a maré avassaladora do mundo se pretendermos ser achados com nossas vidas santificadas segundo a vontade imutável de Deus.
Se dormirmos ou nos descuidarmos na vigilância, seremos certamente arrastados pela correnteza.
Silvio Dutra Alves
Enviado por Silvio Dutra Alves em 16/04/2014