Definho, Definho, ai de Mim!
"Dos confins da terra ouvimos cantar: Glória ao Justo! Mas eu digo: definho, definho, ai de mim! Os pérfidos tratam perfidamente; sim, os pérfidos tratam mui perfidamente."
(Isaías 24:16)
Não há fonte mais constante de lamentação
e luto para um filho de Deus do que um senso de sua
própria esterilidade. Ele estaria frutificando em toda boa
obra e palavra. Mas quando ele contrasta . . .
sua própria inutilidade miserável,
sua frieza e apatia,
sua propensão para o mal,
seu atraso para o bem,
suas distrações diárias e afastamentos de Deus,
suas afeições depravadas,
seus projetos estúpidos,
seus desejos sensuais,
seus projetos carnais, e
suas inclinações terrenas,
com aquilo que ele sabe e vê que deveria ser o fruto
que deve crescer no ramo frutífero na única
Videira verdadeira, ele afunda sob um senso de sua própria
esterilidade miserável.
No entanto, qual foi o efeito produzido por tudo isso em
sua alma? Para afastá-lo da criatura; para desviá-lo de
procurar qualquer ajuda ou esperança, senão no próprio Senhor.
É neste caminho doloroso que o Senhor, frequentemente, se não geralmente, nos isola de todos os suportes humanos, até mesmo
dos mais achegados e queridos, para que possamos
nos apoiar integral e exclusivamente nEle.
Texto de J. C. Philpot, traduzido e adaptado por Silvio Dutra.
J. C. Philpot
Enviado por Silvio Dutra Alves em 22/04/2014